Área arrendada para a cana deve cair em 2015, diz entidade

05/01/2015 Cana-de-Açúcar POR: Folha de São Paulo
O arrendamento de terras por usinas deve cair na próxima safra, segundo avaliação feita pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
De acordo com o diretor-técnico da entidade, Antônio de Padua Rodrigues, o valor do arrendamento se tornou muito alto para o setor, que também enfrenta uma crise financeira.
Neste ano, a moagem de cana-de-açúcar foi 3% menor do que o resultado obtido no ano passado.
Foram 554 milhões de toneladas moídas, ante 571 milhões de 2013. A estimativa da Unica é que a próxima safra mantenha o mesmo volume deste ano.
De acordo com Padua, as usinas devem estimular a compra dos fornecedores de cana-de-açúcar, em vez de produção própria em terras arrendadas.
"Entre comprar e arrendar a terra, as usinas preferem aumentar a produção com terras arrendadas, o que garante um menor comprometimento do investimento. No entanto a melhor alternativa ainda é comprar dos fornecedores", disse Padua.
Ainda segundo o diretor-técnico da entidade, apesar de a área ocupada por canaviais ter dobrado no Estado, a produtividade foi três vezes maior.
Segundo ele, em 26 anos a produção passou de 120 milhões de toneladas para 360 milhões.
A avaliação da entidade do setor sucroalcooleiro é a de que a cana avançou principalmente em áreas antes ocupadas pela pecuária e já degradadas por outras culturas.
O arrendamento de terras por usinas deve cair na próxima safra, segundo avaliação feita pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
De acordo com o diretor-técnico da entidade, Antônio de Padua Rodrigues, o valor do arrendamento se tornou muito alto para o setor, que também enfrenta uma crise financeira.
Neste ano, a moagem de cana-de-açúcar foi 3% menor do que o resultado obtido no ano passado.
Foram 554 milhões de toneladas moídas, ante 571 milhões de 2013. A estimativa da Unica é que a próxima safra mantenha o mesmo volume deste ano.
De acordo com Padua, as usinas devem estimular a compra dos fornecedores de cana-de-açúcar, em vez de produção própria em terras arrendadas.
"Entre comprar e arrendar a terra, as usinas preferem aumentar a produção com terras arrendadas, o que garante um menor comprometimento do investimento. No entanto a melhor alternativa ainda é comprar dos fornecedores", disse Padua.
Ainda segundo o diretor-técnico da entidade, apesar de a área ocupada por canaviais ter dobrado no Estado, a produtividade foi três vezes maior.
Segundo ele, em 26 anos a produção passou de 120 milhões de toneladas para 360 milhões.
A avaliação da entidade do setor sucroalcooleiro é a de que a cana avançou principalmente em áreas antes ocupadas pela pecuária e já degradadas por outras culturas.