Arnaldo Jardim destaca capacidade de crescimento do setor sucroenergético com inovação e tecnologia em evento de Guatapará

06/04/2017 Cana-de-Açúcar POR: Assessoria de Imprensa
“O setor sucroenergético é formidável, capaz de crescer com inovação e tecnologia, como é caso da cana que pode ser cortada várias vezes antes de ser replantada.” Assim explicou o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, durante a abertura do AgroEncontro, realizado em Guatapará, na terça-feira, 4, que reuniu produtores rurais, fornecedores e empresários do setor para debater as novas técnicas e práticas para a produção de cana-de-açúcar.
“Estamos falando de um setor que está em constante evolução, com melhoramento genético, novas técnicas de plantio e manejo do solo, aperfeiçoamento dos tratos culturais e evolução da colheita”, complementou o titular da Pasta.
Porém, Arnaldo Jardim afirmou que o setor passa por novos desafios. Um deles, é vencer o preconceito que existe que a agricultura é prejudicial ao meio ambiente. De acordo com ele, o Brasil é um país tropical, capaz de gerar até três safras ao ano, e não conta com climas amenos que são controles biológicos de praga. “Quando comparam o volume de defensivos utilizados aqui e em outros países, esquecem que não temos o mesmo inverno rigoroso, e desconsideram que nos últimos anos diminuímos o desmatamento. Agora, é a hora de mostrarmos que a nossa agricultura é harmônica com o meio ambiente”, afirmou.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento vem desenvolvendo pesquisas para melhoria dos cultivares e da produtividade agrícola da cana-de-açúcar, intensificando as ações de pesquisas desenvolvidas pelos institutos da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (Apta), especialmente o sistema de Mudas Pré-Brotadas de cana-de-açúcar, desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC), que são mais resistentes a pragas e diminuem em 10 vezes a quantidade de material utilizado na plantação. Além disso, podem aumentar em até 20 vezes a produtividade do canavial.
Em São Paulo, o governo de Geraldo Alckmin pratica o menor Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o etanol em todo o Brasil: 12%, metade dos 24% praticados no Rio de Janeiro, por exemplo.
Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Canaoste), Manoel Carlos de Azevedo Ortolan, o setor passou por momentos de dificuldade, mas ela tem que ser solucionada com trabalho. “Estamos falando de uma das culturas agropecuárias mais importantes do Estado de São Paulo. Nós dependemos dessa cadeia produtiva para alavancar a economia e superar a crise econômica, por isso, é importante debatermos essas dificuldades e promover mudanças para o produtor, permitindo o desenvolvimento desse segmento”, destacou.
O presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Copercana), Antonio Eduardo Tonielo, afirmou que para o setor se tornar ainda mais forte e competitivo é preciso que haja uma união entre os elos da cadeia para melhorar as condições do produtor. “Com a mecanização, os produtores rurais sofreram com as pragas que afetaram seus canaviais. Agora, precisamos desenvolver novas técnicas de manejo e inovações tecnológicas para capacitarmos esses trabalhadores”, destacou.
Realizado na Fazenda Experimental da Ourofino, o encontro contou com o apoio institucional do Programa Cana do Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura, e teve como tema “Inovação e Produtividade no Setor Sucroenergético”, apresentando novas máquinas, defensivos agrícolas e variedades de cana, além de dia de acampo com atividades técnicas e teóricas para comparar plantações e tecnologias em situações reais.
Foi com essa expectativa que o produtor de cana de Guatapará Luiz Tiete participou do evento. Para ele, os produtores ainda têm dificuldade de terem acesos as novas tecnologias e participar de um dia de campo é uma oportunidade de aprimorar sua produção. “São experiências importantes que queremos levar para o campo, e aqui nós temos além palestras e ensinamentos, podemos conversar com outros produtores e especialistas, como os técnicos do IAC, para aprimorarmos nossas técnicas de manejo”, destacou.
O evento seguirá até o dia 7 de abril de 2017.
“O setor sucroenergético é formidável, capaz de crescer com inovação e tecnologia, como é caso da cana que pode ser cortada várias vezes antes de ser replantada.” Assim explicou o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, durante a abertura do AgroEncontro, realizado em Guatapará, na terça-feira, 4, que reuniu produtores rurais, fornecedores e empresários do setor para debater as novas técnicas e práticas para a produção de cana-de-açúcar.
“Estamos falando de um setor que está em constante evolução, com melhoramento genético, novas técnicas de plantio e manejo do solo, aperfeiçoamento dos tratos culturais e evolução da colheita”, complementou o titular da Pasta.
Porém, Arnaldo Jardim afirmou que o setor passa por novos desafios. Um deles, é vencer o preconceito que existe que a agricultura é prejudicial ao meio ambiente. De acordo com ele, o Brasil é um país tropical, capaz de gerar até três safras ao ano, e não conta com climas amenos que são controles biológicos de praga. “Quando comparam o volume de defensivos utilizados aqui e em outros países, esquecem que não temos o mesmo inverno rigoroso, e desconsideram que nos últimos anos diminuímos o desmatamento. Agora, é a hora de mostrarmos que a nossa agricultura é harmônica com o meio ambiente”, afirmou.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento vem desenvolvendo pesquisas para melhoria dos cultivares e da produtividade agrícola da cana-de-açúcar, intensificando as ações de pesquisas desenvolvidas pelos institutos da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (Apta), especialmente o sistema de Mudas Pré-Brotadas de cana-de-açúcar, desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC), que são mais resistentes a pragas e diminuem em 10 vezes a quantidade de material utilizado na plantação. Além disso, podem aumentar em até 20 vezes a produtividade do canavial.
Em São Paulo, o governo de Geraldo Alckmin pratica o menor Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o etanol em todo o Brasil: 12%, metade dos 24% praticados no Rio de Janeiro, por exemplo.
Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Canaoste), Manoel Carlos de Azevedo Ortolan, o setor passou por momentos de dificuldade, mas ela tem que ser solucionada com trabalho. “Estamos falando de uma das culturas agropecuárias mais importantes do Estado de São Paulo. Nós dependemos dessa cadeia produtiva para alavancar a economia e superar a crise econômica, por isso, é importante debatermos essas dificuldades e promover mudanças para o produtor, permitindo o desenvolvimento desse segmento”, destacou.
O presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Copercana), Antonio Eduardo Tonielo, afirmou que para o setor se tornar ainda mais forte e competitivo é preciso que haja uma união entre os elos da cadeia para melhorar as condições do produtor. “Com a mecanização, os produtores rurais sofreram com as pragas que afetaram seus canaviais. Agora, precisamos desenvolver novas técnicas de manejo e inovações tecnológicas para capacitarmos esses trabalhadores”, destacou.

Realizado na Fazenda Experimental da Ourofino, o encontro contou com o apoio institucional do Programa Cana do Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura, e teve como tema “Inovação e Produtividade no Setor Sucroenergético”, apresentando novas máquinas, defensivos agrícolas e variedades de cana, além de dia de acampo com atividades técnicas e teóricas para comparar plantações e tecnologias em situações reais.
Foi com essa expectativa que o produtor de cana de Guatapará Luiz Tiete participou do evento. Para ele, os produtores ainda têm dificuldade de terem acesos as novas tecnologias e participar de um dia de campo é uma oportunidade de aprimorar sua produção. “São experiências importantes que queremos levar para o campo, e aqui nós temos além palestras e ensinamentos, podemos conversar com outros produtores e especialistas, como os técnicos do IAC, para aprimorarmos nossas técnicas de manejo”, destacou.
O evento seguirá até o dia 7 de abril de 2017.