As vantagens em utilizar a adubação líquida no corte de soqueira

02/02/2021 Cana-de-Açúcar POR: Marino Guerra

Manejo reduz custo e stress hídrico

Dois grandes alvos dos produtores de cana na busca pelas tão sonhadas 100 toneladas por hectare são a redução do pisoteio e a consequente compactação do solo causada pelo tráfego de máquinas e encontrar alternativas que minimizem o stress hídrico da planta, principalmente em anos mais secos.

 Atendendo a essas duas necessidades, a adubação líquida no corte de soqueira é um manejo que vem ganhando muitos adeptos, isso porque diminui ao menos uma passada de máquina, tendo em vista que ela aduba ao mesmo tempo que são feitos o corte e aplicação de inseticida na soqueira, e deposita, em sua grande parte na época seca, uma quantidade considerável de água com nutrientes (equivalente médio a uma lâmina de 15 mm), fortalecendo o sistema radicular num momento em que a planta demanda energia para iniciar um novo ciclo com a rebrota.

Ao adotar a técnica pela segunda safra consecutiva, elevando a área de 20 alqueires em 2019 para todo o canavial em 2020, o produtor Sergio Bota não tem dúvidas de que a adubação líquida no corte da soqueira é hoje a melhor forma de se nutrir o canavial.

Em conjunto com a Fass Agro, fabricante de fertilizantes localizada em Sertãozinho-SP, que além de fornecer o adubo desenvolveu com a BM Implementos um cortador de soqueira dotado de dois tanques, que aplica de maneira individual o inseticida e posteriormente despeja a solução nutricional, o produtor acrescenta a questão logística como uma terceira grande vantagem.

“Se pensar que com a adubação convencional eu teria que armazená-lo na propriedade, dependendo da conjuntura comercial por meses, me tomando espaço e até mesmo gerando risco em virtude de roubo. Além disso, para a aplicação teria que transportar o material até a roça e dispor de maquinário e pessoal para a operação.  Agora, com o novo manejo, o produto é entregue na área, pela empresa na data combinada, além deles virem prestar o serviço de aplicação, fazendo com que o ganho de tempo, que se transforma em queda de custo, seja bastante considerado”, explica Bota.

Já o gerente da Fass Agro, Paulo Henrique da Silva, destaca outras três vantagens da prática.

A primeira é sobre o fato de não necessitar de chuva após a aplicação (expectativa de quem utiliza o nitrogênio em suas formas mais clássicas). A segunda é a distribuição perfeita da dose, cada gota tem a quantidade de NPK exata, o que não acontece com o grânulo tradicional (que carrega apenas um nutriente por grão) podendo ter excesso ou falta em determinado momento.

A terceira vantagem apontada por Silva é nas situações de fogo na palhada: “No manejo, a soqueira absorve imediatamente o nitrogênio, assim o nutriente não será perdido caso a palha venha a se perder em caso de incêndio”.

Desenvolvido pela Fass Agro em parceria com a BM implementos, o cortador de soqueira foi adaptado com mais um tanque separando o inseticida do adubo, contudo executando as duas operações numa passada só

Se somar os nutrientes mais a água, uma aplicação equivale a uma lâmina de 15mm, que é aplicada direto na soqueira

Ao adotar a técnica pela segunda safra consecutiva, elevando a área de 20 alqueires em 2019 para todo o canavial em 2020, o produtor Sergio Bota não tem dúvidas de que a adubação líquida no corte da soqueira é hoje a melhor forma de se nutrir o canavial.

Em conjunto com a Fass Agro, fabricante de fertilizantes localizada em Sertãozinho-SP, que além de fornecer o adubo desenvolveu com a BM Implementos um cortador de soqueira dotado de dois tanques, que aplica de maneira individual o inseticida e posteriormente despeja a solução nutricional, o produtor acrescenta a questão logística como uma terceira grande vantagem.

“Se pensar que com a adubação convencional eu teria que armazená-lo na propriedade, dependendo da conjuntura comercial por meses, me tomando espaço e até mesmo gerando risco em virtude de roubo. Além disso, para a aplicação teria que transportar o material até a roça e dispor de maquinário e pessoal para a operação.  Agora, com o novo manejo, o produto é entregue na área, pela empresa na data combinada, além deles virem prestar o serviço de aplicação, fazendo com que o ganho de tempo, que se transforma em queda de custo, seja bastante considerado”, explica Bota.

Já o gerente da Fass Agro, Paulo Henrique da Silva, destaca outras três vantagens da prática.

A primeira é sobre o fato de não necessitar de chuva após a aplicação (expectativa de quem utiliza o nitrogênio em suas formas mais clássicas). A segunda é a distribuição perfeita da dose, cada gota tem a quantidade de NPK exata, o que não acontece com o grânulo tradicional (que carrega apenas um nutriente por grão) podendo ter excesso ou falta em determinado momento.

A terceira vantagem apontada por Silva é nas situações de fogo na palhada: “No manejo, a soqueira absorve imediatamente o nitrogênio, assim o nutriente não será perdido caso a palha venha a se perder em caso de incêndio”.

Crescimento da cana: Comparativo do tamanho da cana no dia da aplicação (26/11) e menos de um mês depois (14/12), ressaltando que antes da foto a região vinha sofrendo com uma estiagem rígida, e no intervalo choveu bem, acima dos 100 mm

O adubo líquido é despejado depois da aplicação do inseticida

Trabalho não gera desperdiço de insumo no final do talhão

Profundidade que o implemento corta o solo e a soqueira

Implemento cobre três linhas em cada passada

Equipe formada para uma operação de aplicação: Roni Galdiano, Luiz Rufino, Sergio Bota, Paulo Henrique da Silva e Pedro Fabiano da Silva. É possível executar a operação com três profissionais, sendo um tratorista e dois auxiliares para encher os tanques (defensivo e adubo)