Aspectos ambientais da cana são temas de publicação sobre bioenergia e biorrefinaria

01/08/2013 Cana-de-Açúcar POR: Unica
O crescimento significativo da população mundial, que deverá chegar a nove bilhões de pessoas em 2050, vai elevar fortemente a demanda por alimentos e energia, mas a demanda global por energia deve aumentar ainda mais rapidamente. Dados da Agência Internacional de Energia apontam que a demanda energética global deve crescer 50% até 2035, caso não haja alterações nas políticas governamentais vigentes.
Temas como esses são abordados em detalhes no livro “Bioenergia & Biorrefinaria - Cana-de-Açúcar & Espécies Florestais”, lançado em junho pelos professores e pesquisadores Fernando Santos, Jorge Colodette e José Humberto de Queiroz da Universidade Federal de Viçosa. A publicação conta com prefácio do diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues.
“No Brasil, a cana e a biomassa de base florestal já respondem por mais de 60% da oferta de energia renovável do país, que possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo,” diz Rodrigues. Ele explica que o aumento da produção de biocombustíveis, bioeletricidade e florestas energéticas é parte importante dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro em sua Política Nacional sobre Mudanças do Clima.
O diretor da UNICA menciona também que o uso energético não é a única alternativa para o processamento da biomassa, que pode ser convertida em uma série de outros produtos. Bioplásticos, químicos, óleos lubrificantes, biopolímeros e solventes são alguns exemplos de materiais renováveis que podem ser desenvolvidos. Porém, é fundamental conhecer os aspectos técnicos das cadeias produtivas da bioenergia e seus benefícios e desafios socioambientais, para identificar os investimentos e as políticas necessárias para tornar a atividade viável e atrativa economicamente.
O livro
A publicação é dividida em 20 capítulos, elaborados por renomados pesquisadores, empresários e representantes do governo. Os textos tratam da biorrefinaria de biomassas lignocelulósicas, especificamente da cana-de-açúcar e de espécies florestais, considerando a produção da biomassa e seu processamento em energia, combustíveis, materiais e produtos químicos.
Com 551 páginas, o livro é dividido em duas partes: Cana-de-Açúcar e Espécies Florestais, com temas que vão desde a produção de energia da cana e aspectos ambientais da indústria sucroenergética até a energia da madeira de espécies florestais e produção de florestas energéticas.
A obra teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), das empresas Kemira, Cenibra, Klabin, Renabio, Sada-Bioenergia, New Holland, Columbia, Energisa e Deforsa, e das entidades CNA-Brasil e Sociedade de Investigações Florestais (SIF).
O crescimento significativo da população mundial, que deverá chegar a nove bilhões de pessoas em 2050, vai elevar fortemente a demanda por alimentos e energia, mas a demanda global por energia deve aumentar ainda mais rapidamente. Dados da Agência Internacional de Energia apontam que a demanda energética global deve crescer 50% até 2035, caso não haja alterações nas políticas governamentais vigentes.
Temas como esses são abordados em detalhes no livro “Bioenergia & Biorrefinaria - Cana-de-Açúcar & Espécies Florestais”, lançado em junho pelos professores e pesquisadores Fernando Santos, Jorge Colodette e José Humberto de Queiroz da Universidade Federal de Viçosa. A publicação conta com prefácio do diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues.
“No Brasil, a cana e a biomassa de base florestal já respondem por mais de 60% da oferta de energia renovável do país, que possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo,” diz Rodrigues. Ele explica que o aumento da produção de biocombustíveis, bioeletricidade e florestas energéticas é parte importante dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro em sua Política Nacional sobre Mudanças do Clima.
O diretor da UNICA menciona também que o uso energético não é a única alternativa para o processamento da biomassa, que pode ser convertida em uma série de outros produtos. Bioplásticos, químicos, óleos lubrificantes, biopolímeros e solventes são alguns exemplos de materiais renováveis que podem ser desenvolvidos. Porém, é fundamental conhecer os aspectos técnicos das cadeias produtivas da bioenergia e seus benefícios e desafios socioambientais, para identificar os investimentos e as políticas necessárias para tornar a atividade viável e atrativa economicamente.
O livro
A publicação é dividida em 20 capítulos, elaborados por renomados pesquisadores, empresários e representantes do governo. Os textos tratam da biorrefinaria de biomassas lignocelulósicas, especificamente da cana-de-açúcar e de espécies florestais, considerando a produção da biomassa e seu processamento em energia, combustíveis, materiais e produtos químicos.
Com 551 páginas, o livro é dividido em duas partes: Cana-de-Açúcar e Espécies Florestais, com temas que vão desde a produção de energia da cana e aspectos ambientais da indústria sucroenergética até a energia da madeira de espécies florestais e produção de florestas energéticas.
A obra teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), das empresas Kemira, Cenibra, Klabin, Renabio, Sada-Bioenergia, New Holland, Columbia, Energisa e Deforsa, e das entidades CNA-Brasil e Sociedade de Investigações Florestais (SIF).