A Afcana (Associação dos Fornecedores de Cana da Alta Noroeste) prestou no dia 31 de janeiro seu último dia de atendimento em Araçatuba. A entidade funcionou por 30 anos. O encerramento das atividades foi anunciado no início de janeiro, depois que uma mudança na lei federal, ocorrida em outubro do ano passado, desobrigou o setor canavieiro de recolher o PAS (Plano de Assistência Social). A Afcop (Associação dos Fornecedores de Cana da Região Oeste), de Valparaíso, enfrenta a mesma situação e já avisou que deve encerrar atividades em março. "Sem a verba não há como dar continuidade ao serviço", alegou o diretor-executivo da Afcana, Marco Antônio Viol. De acordo com ele, o custo mensal do serviço é de aproximadamente R$ 100 mil, incluindo salários dos funcionários, médicos e despesas fiscais.
No local, havia atendimento direto com clínico-geral, cardiologista, pediatra, ginecologista, dermatologista, oftalmologista, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, dentista e odonto pediatra. Além de realizar exames de ultrassonografia de mama e transvaginal, a entidade mantinha convênio com entidades de saúde da cidade. A reportagem apurou que a Afcana contava com mais de 10 mil beneficiários diretos, sendo responsável por aproximadamente mil atendimentos mensais. "A partir de segunda-feira, os serviços estarão suspensos. Os 22 funcionários, inclusive os médicos, serão demitidos. Em assembleias futuras também vamos decidir o destino do prédio, que é próprio", avisou Viol. Na estimativa dele, serão necessários pelo menos seis meses para que a associação consiga encerrar de fato sua existência.
O diretor-executivo fez questão de destacar que o setor canavieiro não foi o único beneficiado durante a existência da Afcana. Viol disse que, por iniciativa da entidade, que firmou convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde), manteve por sete anos o Centro de Atendimento e Tratamento Auditivo de Araçatuba. Uma equipe de otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e neurologistas atendiam pacientes encaminhados por 42 municípios da região com aparelho auditivo, beneficiando especialmente crianças e idosos.
Silvia Helena
A Afcana (Associação dos Fornecedores de Cana da Alta Noroeste) prestou no dia 31 de janeiro seu último dia de atendimento em Araçatuba. A entidade funcionou por 30 anos. O encerramento das atividades foi anunciado no início de janeiro, depois que uma mudança na lei federal, ocorrida em outubro do ano passado, desobrigou o setor canavieiro de recolher o PAS (Plano de Assistência Social). A Afcop (Associação dos Fornecedores de Cana da Região Oeste), de Valparaíso, enfrenta a mesma situação e já avisou que deve encerrar atividades em março. "Sem a verba não há como dar continuidade ao serviço", alegou o diretor-executivo da Afcana, Marco Antônio Viol. De acordo com ele, o custo mensal do serviço é de aproximadamente R$ 100 mil, incluindo salários dos funcionários, médicos e despesas fiscais.
No local, havia atendimento direto com clínico-geral, cardiologista, pediatra, ginecologista, dermatologista, oftalmologista, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, dentista e odonto pediatra. Além de realizar exames de ultrassonografia de mama e transvaginal, a entidade mantinha convênio com entidades de saúde da cidade. A reportagem apurou que a Afcana contava com mais de 10 mil beneficiários diretos, sendo responsável por aproximadamente mil atendimentos mensais. "A partir de segunda-feira, os serviços estarão suspensos. Os 22 funcionários, inclusive os médicos, serão demitidos. Em assembleias futuras também vamos decidir o destino do prédio, que é próprio", avisou Viol. Na estimativa dele, serão necessários pelo menos seis meses para que a associação consiga encerrar de fato sua existência.
O diretor-executivo fez questão de destacar que o setor canavieiro não foi o único beneficiado durante a existência da Afcana. Viol disse que, por iniciativa da entidade, que firmou convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde), manteve por sete anos o Centro de Atendimento e Tratamento Auditivo de Araçatuba. Uma equipe de otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e neurologistas atendiam pacientes encaminhados por 42 municípios da região com aparelho auditivo, beneficiando especialmente crianças e idosos.
Silvia Helena