A atividade da indústria do estado de São Paulo registrou queda de 5,7% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2014, segundo levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do estado (Fiesp) na segunda-feira (2).
Na comparação com dezembro, no entanto, o setor mostrou recuperação, com alta de 2,9%, recuperando parte das perdas acumuladas no final do ano passado. O resultado, no entanto, "não indica uma retomada de crescimento do setor", aponta a Fiesp.
"Eu diria que a primeira reação é de certa alegria porque temos divulgado sempre números muito negativos", afirma, em nota, Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp. "A segunda [reação] é de relativizar isso. Uma parte expressiva do crescimento ocorrido em janeiro se deve ao fato de que o mês de dezembro foi anormalmente ruim", aponta. Entre novembro e dezembro, o indicador acumulou perdas de 6,5%.
Segundo Francini, a atividade industrial deve continuar mostrando fraco desempenho em função de um cenário econômico adverso. "Não é que a intenção seja de manter um tom pessimista, muito pelo contrário. Porém não dá para nos basearmos neste resultado positivo para dizer que isto representa uma reversão da situação da indústria", apontou Resultados Na passagem de dezembro para janeiro, contribuíram para a taxa positiva, além da base de comparação, os aumentos de 2,1% nas horas trabalhadas, e de 3,3% nas vendas reais.
Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou em 80,5% em janeiro versus 79.6% em dezembro do ano passado, na leitura com ajuste sazonal.
A atividade da indústria do estado de São Paulo registrou queda de 5,7% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2014, segundo levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do estado (Fiesp) na segunda-feira (2).
Na comparação com dezembro, no entanto, o setor mostrou recuperação, com alta de 2,9%, recuperando parte das perdas acumuladas no final do ano passado. O resultado, no entanto, "não indica uma retomada de crescimento do setor", aponta a Fiesp.
"Eu diria que a primeira reação é de certa alegria porque temos divulgado sempre números muito negativos", afirma, em nota, Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp. "A segunda [reação] é de relativizar isso. Uma parte expressiva do crescimento ocorrido em janeiro se deve ao fato de que o mês de dezembro foi anormalmente ruim", aponta. Entre novembro e dezembro, o indicador acumulou perdas de 6,5%.
Segundo Francini, a atividade industrial deve continuar mostrando fraco desempenho em função de um cenário econômico adverso. "Não é que a intenção seja de manter um tom pessimista, muito pelo contrário. Porém não dá para nos basearmos neste resultado positivo para dizer que isto representa uma reversão da situação da indústria", apontou Resultados Na passagem de dezembro para janeiro, contribuíram para a taxa positiva, além da base de comparação, os aumentos de 2,1% nas horas trabalhadas, e de 3,3% nas vendas reais.
Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou em 80,5% em janeiro versus 79.6% em dezembro do ano passado, na leitura com ajuste sazonal.
