A Autoban, concessionária das rodovias Anhanguera e Bandeirantes e controlada pela CCR, pode ter o vencimento antecipado de quase R$ 2,2 bilhões em dívidas no mercado de capitais com a decisão da Justiça paulista de antecipar o fim do contrato de concessão para 2018.
A previsão do vencimento antecipado no caso do término do contrato está estipulada na escritura das três emissões de debêntures da Autoban em circulação no mercado. As dívidas têm prazo final entre setembro de 2017 e outubro de 2019.
A maior parte das debêntures da companhia da CCR encontrase atualmente nas mãos de pessoas físicas, que investiram em emissões de debêntures de infraestrutura da concessionária atraídas pela isenção de imposto de renda dos papéis.
A Autoban é uma emissora frequente no mercado de capitais. Detentora de uma das concessões mais rentáveis do Estado, arrematada em 1998, a concessionária sempre foi avaliada com risco de crédito baixíssimo. A companhia possui classificação (rating) 'AAA', a mais alta na escala nacional das agências de risco.
A decisão da Justiça pega a concessionária com uma nova captação em andamento, no valor de pelo menos R$ 930 milhões, também em debêntures incentivadas. A emissão conta com garantia firme dos coordenadores Bradesco BBI e Banco do Brasil , que se comprometeram a ficar com os papéis que eventualmente não forem vendidos a investidores no mercado.
Não se sabe, porém, se o compromisso dos bancos continua válido após a sentença da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo embora em instância inicial. A definição das condições da oferta de debêntures está prevista para 23 de setembro. Procurados, os bancos não comentaram o assunto.
Também não está claro se a decisão da Justiça afeta outras dívidas da CCR ou se um eventual vencimento antecipado da concessão atingiria apenas a Autoban. A holding encerrou o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 9,6 bilhões, incluindo os compromissos da Autoban. Nenhuma das debêntures da concessionária conta com garantia ou aval da controladora.
Em comunicado divulgado, a CCR informou que espera reverter a decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo e que a sentença "não acarreta nenhuma alteração na situação contratual até a decisão final sobre o tema".
A Autoban, concessionária das rodovias Anhanguera e Bandeirantes e controlada pela CCR, pode ter o vencimento antecipado de quase R$ 2,2 bilhões em dívidas no mercado de capitais com a decisão da Justiça paulista de antecipar o fim do contrato de concessão para 2018.
A previsão do vencimento antecipado no caso do término do contrato está estipulada na escritura das três emissões de debêntures da Autoban em circulação no mercado. As dívidas têm prazo final entre setembro de 2017 e outubro de 2019.
A maior parte das debêntures da companhia da CCR encontrase atualmente nas mãos de pessoas físicas, que investiram em emissões de debêntures de infraestrutura da concessionária atraídas pela isenção de imposto de renda dos papéis.
A Autoban é uma emissora frequente no mercado de capitais. Detentora de uma das concessões mais rentáveis do Estado, arrematada em 1998, a concessionária sempre foi avaliada com risco de crédito baixíssimo. A companhia possui classificação (rating) 'AAA', a mais alta na escala nacional das agências de risco.
A decisão da Justiça pega a concessionária com uma nova captação em andamento, no valor de pelo menos R$ 930 milhões, também em debêntures incentivadas. A emissão conta com garantia firme dos coordenadores Bradesco BBI e Banco do Brasil , que se comprometeram a ficar com os papéis que eventualmente não forem vendidos a investidores no mercado.
Não se sabe, porém, se o compromisso dos bancos continua válido após a sentença da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo embora em instância inicial. A definição das condições da oferta de debêntures está prevista para 23 de setembro. Procurados, os bancos não comentaram o assunto.
Também não está claro se a decisão da Justiça afeta outras dívidas da CCR ou se um eventual vencimento antecipado da concessão atingiria apenas a Autoban. A holding encerrou o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 9,6 bilhões, incluindo os compromissos da Autoban. Nenhuma das debêntures da concessionária conta com garantia ou aval da controladora.
Em comunicado divulgado, a CCR informou que espera reverter a decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo e que a sentença "não acarreta nenhuma alteração na situação contratual até a decisão final sobre o tema".