Conforme o Ministério do Meio Ambiente, o Estado de São Paulo foi detentor de aproximadamente 28% do volume de óleos lubrificantes comercializados no Brasil – dados mais recentes. Um dos maiores problemas relacionados ao descarte desse produto é que ele contém metais pesados, que são fonte de poluição ambiental, sendo nocivos aos seres humanos e aos ecossistemas.
Uma alternativa para minimizar os danos causados pelos óleos lubrificantes usados é a utilização de biomassas que façam a biossorção desses compostos. Com um olhar inovador e levando em consideração o grande volume produzido de bagaço de cana-de-açúcar no Oeste Paulista, a acadêmica que foi para o 7º termo de Engenharia Ambiental e Sanitária da Unoeste, Juliana Volpi Favaretto, desenvolve estudo de iniciação científica “Biossorção de Metais Pesados de Óleos Lubrificantes Utilizando Bagaço de Cana-de-açúcar Modificado Quimicamente”, sob a orientação do docente da graduação, Dr. Alexandre Teixeira de Souza.
“Atualmente, o óleo lubrificante é muito utilizado nos meios de transporte, o que torna o seu descarte um grande problema, pois na maioria das vezes ele é feito de forma errada, prejudicando o meio ambiente. O meu intuito é verificar se o bagaço da cana pode ajudar na retenção de ferro, cobre, chumbo, cromo e níquel, presentes em uma quantidade maior nos lubrificantes”, explica a aluna.
De acordo com Souza, a pesquisa é inédita. “A iniciativa possui grande relevância, pois o uso de biomassas no processo de biossorção para a destoxificação de efluentes industriais contendo metais pesados surge como uma alternativa promissora às tecnologias existentes”. Em relação aos benefícios, o orientador explica que a biossorção é um processo alternativo ou suplementar em decorrência de características distintas. “Alguns dos fatores são o preço reduzido do material biossorvente, aplicação em sistemas com capacidade de destoxificar grande volume de efluente com baixo custo operacional e possível seletividade e recuperação da espécie metálica”.
Os procedimentos realizados para o desenvolvimento da pesquisa envolvem desde a coleta de amostras de óleo lubrificante até análises mais complexas. “Serão feitos testes preliminares para caracterização desse material para ver se possui os metais pesados. Posteriormente, modificarei quimicamente o bagaço da cana e, por fim, analisarei o poder de absorção”, conta Juliana. A acadêmica revela que, por meio do apoio do curso de Agronomia da Unoeste, utilizará o espectro fotômetro de absorção atômica. “Esse equipamento servirá para a leitura dos elementos químicos no seu estado fundamental, por meio de uma chama combinada de gases”.
Formação diferenciada – Para aqueles que desejam participar de iniciação científica, Souza destaca que essa prática desperta no aluno de graduação a vocação para esse tipo de estudo, formando uma postura ética e profissional. “O envolvimento com a pesquisa melhora o rendimento do universitário em sala de aula, ajudando-lhe a se organizar e a se concentrar melhor, aspectos que são diferenciais competitivos no mercado. Além disso, há o desenvolvimento de habilidades crítica e criativa, que também são exigências para qualquer profissão”.
Conforme o Ministério do Meio Ambiente, o Estado de São Paulo foi detentor de aproximadamente 28% do volume de óleos lubrificantes comercializados no Brasil – dados mais recentes. Um dos maiores problemas relacionados ao descarte desse produto é que ele contém metais pesados, que são fonte de poluição ambiental, sendo nocivos aos seres humanos e aos ecossistemas.
Uma alternativa para minimizar os danos causados pelos óleos lubrificantes usados é a utilização de biomassas que façam a biossorção desses compostos. Com um olhar inovador e levando em consideração o grande volume produzido de bagaço de cana-de-açúcar no Oeste Paulista, a acadêmica que foi para o 7º termo de Engenharia Ambiental e Sanitária da Unoeste, Juliana Volpi Favaretto, desenvolve estudo de iniciação científica “Biossorção de Metais Pesados de Óleos Lubrificantes Utilizando Bagaço de Cana-de-açúcar Modificado Quimicamente”, sob a orientação do docente da graduação, Dr. Alexandre Teixeira de Souza.
“Atualmente, o óleo lubrificante é muito utilizado nos meios de transporte, o que torna o seu descarte um grande problema, pois na maioria das vezes ele é feito de forma errada, prejudicando o meio ambiente. O meu intuito é verificar se o bagaço da cana pode ajudar na retenção de ferro, cobre, chumbo, cromo e níquel, presentes em uma quantidade maior nos lubrificantes”, explica a aluna.
De acordo com Souza, a pesquisa é inédita. “A iniciativa possui grande relevância, pois o uso de biomassas no processo de biossorção para a destoxificação de efluentes industriais contendo metais pesados surge como uma alternativa promissora às tecnologias existentes”. Em relação aos benefícios, o orientador explica que a biossorção é um processo alternativo ou suplementar em decorrência de características distintas. “Alguns dos fatores são o preço reduzido do material biossorvente, aplicação em sistemas com capacidade de destoxificar grande volume de efluente com baixo custo operacional e possível seletividade e recuperação da espécie metálica”.
Os procedimentos realizados para o desenvolvimento da pesquisa envolvem desde a coleta de amostras de óleo lubrificante até análises mais complexas. “Serão feitos testes preliminares para caracterização desse material para ver se possui os metais pesados. Posteriormente, modificarei quimicamente o bagaço da cana e, por fim, analisarei o poder de absorção”, conta Juliana. A acadêmica revela que, por meio do apoio do curso de Agronomia da Unoeste, utilizará o espectro fotômetro de absorção atômica. “Esse equipamento servirá para a leitura dos elementos químicos no seu estado fundamental, por meio de uma chama combinada de gases”.
Formação diferenciada – Para aqueles que desejam participar de iniciação científica, Souza destaca que essa prática desperta no aluno de graduação a vocação para esse tipo de estudo, formando uma postura ética e profissional. “O envolvimento com a pesquisa melhora o rendimento do universitário em sala de aula, ajudando-lhe a se organizar e a se concentrar melhor, aspectos que são diferenciais competitivos no mercado. Além disso, há o desenvolvimento de habilidades crítica e criativa, que também são exigências para qualquer profissão”.