Barreiras protecionistas impedem crescimento do agronegócio brasileiro

03/11/2015 Agricultura POR: Andréia Vital – Revista Canavieiros – Edição 112
Ao participar do lançamento do GAF 2016 (Global Agribusiness Fórum), ocorrido em setembro, em São Paulo, Leontino Balbo Jr., agrônomo e diretor agrícola da Usina São Francisco, expôs as dificuldades encontradas especificamente no negócio de produtos certificados. 
“Nós produzimos açúcar e álcool orgânico e encontramos muitas barreiras protecionistas, principalmente na Europa, onde os europeus não estão respeitando as próprias regras que eles criaram em relação às tarifas de importação”, alertou ele, dando como exemplo o fato de uma empresa inglesa poder mandar açúcar convencional para a Índia e trazer a mesma quantidade de açúcar orgânico sem pagar imposto de importação, o que é proibido pelas normas de comércio da comunidade europeia. “E, mesmo assim, os importadores ingleses não respeitam e isso tem prejudicado muito os nossos negócios na Europa, já que eles distribuem para todo o continente europeu”, queixou-se, afirmando que o Grupo Balbo chegou a deter 70% do mercado orgânico de açúcar na Europa e hoje tem 15%, sendo que cresceram em outros mercados, como EUA, Canadá, Ásia e Emirados Árabes Unidos (Dubai).
Atualmente, o Grupo Balbo produz seis milhões de toneladas de cana em três unidades, 320 mil m³ de etanol, 260 mil toneladas de açúcar no total, e, desse açúcar, 70 mil toneladas são de açúcar orgânico e exportam para 64 países. “Temos outros produtos de varejo como café, sucos, biscoitos, ração animal e também produzimos energia elétrica para distribuir, são 48 megawatts, sendo que consumimos 16 e vendemos 32, fora do horário de pico, este total é suficiente para atender uma cidade quase que do porte de Ribeirão Preto”, frisou.
Sobre a crise, o executivo afirmou que também são afetados, já que uma grande parcela dos produtos que produzem é convencional, os quais os preços estão deprimidos e o custo financeiro aumentou muito de um ano para cá. “Podemos dizer que este custo financeiro é praticamente insuportável e mesmo tendo resultado operacional o que a gente vê é o endividamento das empresas aumentar”, desabafou ele, contando que, até o momento, não ocorreu nenhuma demissão na empresa devido à crise graças a algumas mudanças na forma de trabalhar e racionalização de alguns recursos promovidos na empresa.
Seminário ERA
Para contar toda essa trajetória de sucesso alcançada pelo Grupo, principalmente sobre o sistema de produção orgânica de produção de cana-de-açúcar, que é referência internacional em sustentabilidade, criado por ele, ao longo das últimas três décadas, denominado ERA – Agricultura Revitalizadora de Ecossistemas, será realizado, em Ribeirão Preto (SP), nos dias 18 e 19 de novembro deste ano, o Seminário ERA.
“Pensando na expansão dos benefícios deste novo modelo de agricultura, criei a empresa Agrosfortis, que atuará na transferência desta tecnologia aos clientes interessados na implantação deste sistema no futuro próximo”, explicou Balbo.
O sistema desenvolvido pelo agrônomo foi inspirado nos métodos naturais de produção animal e vegetal, que são os mais econômicos e produtivos que se pode encontrar. Não são utilizados fertilizantes ou defensivos químicos de qualquer natureza. O novo método de produção “ERA” foi aplicado em vastas áreas de cana-de-açúcar ao longo de 25 anos.
Os comprovados benefícios conquistados com o sistema poderão ser conhecidos durante o evento, tais como: produtividade 20% superior à convencional; 
*reconstrução da bioestrutura do solo; recuperação e aumento da fertilidade original do solo; preservação e perenidade do principal ativo do produtor: a terra;
*lavouras naturalmente livres de pragas e doenças; ativação do “desconhecido” sistema imunológico natural das plantas; 
*melhor qualidade da produção; maior resiliência das lavouras a condições climáticas adversas; revitalização das culturas e dos ecossistemas; elevada sustentabilidade geral; 
*aumento exponencial da biodiversidade geral; recuperação e preservação dos recursos hídricos; diminuição das emissões de gases de efeito estufa em 30%; 
*redução dos recursos mecânicos necessários à produção e otimização dos custos de produção. 
Mais informação pelo site. http://agrosfortis.com.br/
Ao participar do lançamento do GAF 2016 (Global Agribusiness Fórum), ocorrido em setembro, em São Paulo, Leontino Balbo Jr., agrônomo e diretor agrícola da Usina São Francisco, expôs as dificuldades encontradas especificamente no negócio de produtos certificados. 
“Nós produzimos açúcar e álcool orgânico e encontramos muitas barreiras protecionistas, principalmente na Europa, onde os europeus não estão respeitando as próprias regras que eles criaram em relação às tarifas de importação”, alertou ele, dando como exemplo o fato de uma empresa inglesa poder mandar açúcar convencional para a Índia e trazer a mesma quantidade de açúcar orgânico sem pagar imposto de importação, o que é proibido pelas normas de comércio da comunidade europeia. “E, mesmo assim, os importadores ingleses não respeitam e isso tem prejudicado muito os nossos negócios na Europa, já que eles distribuem para todo o continente europeu”, queixou-se, afirmando que o Grupo Balbo chegou a deter 70% do mercado orgânico de açúcar na Europa e hoje tem 15%, sendo que cresceram em outros mercados, como EUA, Canadá, Ásia e Emirados Árabes Unidos (Dubai).
Atualmente, o Grupo Balbo produz seis milhões de toneladas de cana em três unidades, 320 mil m³ de etanol, 260 mil toneladas de açúcar no total, e, desse açúcar, 70 mil toneladas são de açúcar orgânico e exportam para 64 países. “Temos outros produtos de varejo como café, sucos, biscoitos, ração animal e também produzimos energia elétrica para distribuir, são 48 megawatts, sendo que consumimos 16 e vendemos 32, fora do horário de pico, este total é suficiente para atender uma cidade quase que do porte de Ribeirão Preto”, frisou.
Sobre a crise, o executivo afirmou que também são afetados, já que uma grande parcela dos produtos que produzem é convencional, os quais os preços estão deprimidos e o custo financeiro aumentou muito de um ano para cá. “Podemos dizer que este custo financeiro é praticamente insuportável e mesmo tendo resultado operacional o que a gente vê é o endividamento das empresas aumentar”, desabafou ele, contando que, até o momento, não ocorreu nenhuma demissão na empresa devido à crise graças a algumas mudanças na forma de trabalhar e racionalização de alguns recursos promovidos na empresa.
Seminário ERA
Para contar toda essa trajetória de sucesso alcançada pelo Grupo, principalmente sobre o sistema de produção orgânica de produção de cana-de-açúcar, que é referência internacional em sustentabilidade, criado por ele, ao longo das últimas três décadas, denominado ERA – Agricultura Revitalizadora de Ecossistemas, será realizado, em Ribeirão Preto (SP), nos dias 18 e 19 de novembro deste ano, o Seminário ERA.
“Pensando na expansão dos benefícios deste novo modelo de agricultura, criei a empresa Agrosfortis, que atuará na transferência desta tecnologia aos clientes interessados na implantação deste sistema no futuro próximo”, explicou Balbo.
O sistema desenvolvido pelo agrônomo foi inspirado nos métodos naturais de produção animal e vegetal, que são os mais econômicos e produtivos que se pode encontrar. Não são utilizados fertilizantes ou defensivos químicos de qualquer natureza. O novo método de produção “ERA” foi aplicado em vastas áreas de cana-de-açúcar ao longo de 25 anos.
Os comprovados benefícios conquistados com o sistema poderão ser conhecidos durante o evento, tais como: produtividade 20% superior à convencional; 
*reconstrução da bioestrutura do solo; recuperação e aumento da fertilidade original do solo; preservação e perenidade do principal ativo do produtor: a terra;
*lavouras naturalmente livres de pragas e doenças; ativação do “desconhecido” sistema imunológico natural das plantas; 
*melhor qualidade da produção; maior resiliência das lavouras a condições climáticas adversas; revitalização das culturas e dos ecossistemas; elevada sustentabilidade geral; 
*aumento exponencial da biodiversidade geral; recuperação e preservação dos recursos hídricos; diminuição das emissões de gases de efeito estufa em 30%; 
*redução dos recursos mecânicos necessários à produção e otimização dos custos de produção. 
Mais informação pelo site. http://agrosfortis.com.br/