Basf não descarta investir em negócio próprio de sementes

04/08/2015 Agronegócio POR: Valor Econômico
A Basf, multinacional alemã de produtos químicos sinalizou interesse em estabelecer seu próprio negócio de sementes se tiver escala para tal, afirmou hoje o líder do negócio de proteção de sementes da empresa, Markus Heldt, em entrevista ao “The Wall Street Journal”.
“Nós pensamos que um certo tamanho estratégico e uma posição global de mercado em sementes seria necessário para tornar esse negócio atrativo para a Basf”, afirmou.
Uma aquisição poderia apressar o processo de ganho de escala e de mercado. Nos últimos anos, a Basf afirmou mais de uma vez que não estava interessada em entrar no mercado de sementes, citando a falta de atratividade e metas economicamente justificáveis de aquisição.
Porém, isso pode mudar se a proposta da americana Monsanto de comprar a suíça Syngenta por US$ 45 bilhões for aprovada, transação que pode obrigar a Syngenta a vender seu negócio de sementes para garantir a aprovação da venda por órgãos antitruste. Analistas têm citado a Basf como um dos possíveis empresas que pode comprar o negócio de sementes da companhia suíça se ele de fato for vendido.
Held preferiu não comentar diretamente essa possibilidade. “A Basf está olhando em geral para todas as oportunidades”, disse o executivo ao ser questionado sobre se a empresa alemã estaria interessada no negócio de sementes da Syngenta.
Além disso, a Basf se negou a comentar as especulações de que poderia fazer uma oferta de compra de toda a companhia suíça.
Segundo Held, a empresa alemã tem olhado de perto o mercado global de sementes e estaria considerando se tornar um player em lavouras-chave nas Américas. O executivo ressaltou que o mercado tem um volume de US$ 40 bilhões ao redor do mundo, dos quais 60% circulam nas Américas. Apenas milho e soja correspondem a mais de 70% do negócio mundial de sementes, destacou. “Esses são os parâmetros-chave”, pontuou Heldt.
Monsanto, DuPont e Syngenta são os três maiores competidores no mercado mundial de sementes, seguido por Dow Chemical e Bayer CropScience. 
A Basf, multinacional alemã de produtos químicos sinalizou interesse em estabelecer seu próprio negócio de sementes se tiver escala para tal, afirmou hoje o líder do negócio de proteção de sementes da empresa, Markus Heldt, em entrevista ao “The Wall Street Journal”.
“Nós pensamos que um certo tamanho estratégico e uma posição global de mercado em sementes seria necessário para tornar esse negócio atrativo para a Basf”, afirmou.
Uma aquisição poderia apressar o processo de ganho de escala e de mercado. Nos últimos anos, a Basf afirmou mais de uma vez que não estava interessada em entrar no mercado de sementes, citando a falta de atratividade e metas economicamente justificáveis de aquisição.

 
Porém, isso pode mudar se a proposta da americana Monsanto de comprar a suíça Syngenta por US$ 45 bilhões for aprovada, transação que pode obrigar a Syngenta a vender seu negócio de sementes para garantir a aprovação da venda por órgãos antitruste. Analistas têm citado a Basf como um dos possíveis empresas que pode comprar o negócio de sementes da companhia suíça se ele de fato for vendido.


Held preferiu não comentar diretamente essa possibilidade. “A Basf está olhando em geral para todas as oportunidades”, disse o executivo ao ser questionado sobre se a empresa alemã estaria interessada no negócio de sementes da Syngenta.
Além disso, a Basf se negou a comentar as especulações de que poderia fazer uma oferta de compra de toda a companhia suíça.
Segundo Held, a empresa alemã tem olhado de perto o mercado global de sementes e estaria considerando se tornar um player em lavouras-chave nas Américas. O executivo ressaltou que o mercado tem um volume de US$ 40 bilhões ao redor do mundo, dos quais 60% circulam nas Américas. Apenas milho e soja correspondem a mais de 70% do negócio mundial de sementes, destacou. “Esses são os parâmetros-chave”, pontuou Heldt.
Monsanto, DuPont e Syngenta são os três maiores competidores no mercado mundial de sementes, seguido por Dow Chemical e Bayer CropScience.