Na safra passada, dados do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista, assinado em 2007 entre as usinas da região e o Governo de São Paulo, para uma amostra que envolveu 94% da moagem no Estado, identificaram que as unidades sucroenergéticas paulistas ofertaram para o sistema elétrico um total de 8.341 GWh. Esse valor representou 12% da geração de energia das usinas em operação no Subsistema Interligado no Estado no ano passado, com base em dados da Secretaria de Energia de São Paulo.
Segundo o gerente em bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar de Souza, a representatividade da bioeletricidade ofertada à rede pelas usinas paulistas poderia chegar a quase 50%, se houvesse uma política de incentivo para investimentos nessa fonte. Para o executivo, na safra passada, o setor sucroenergético de São Paulo ofertou, em média, à rede o equivalente a 24 kWh por tonelada de cana processada. Todavia, com investimentos em reforma do parque gerador e o aproveitamento parcial da palha para a geração, esse indicador poderia ser algo como 100 kWh exportados por tonelada de cana.
“Se isto ocorresse, nossa oferta para a rede seria quatro vezes superior à realizada na safra passada e tudo isto com uma biomassa já existente nos canaviais, apenas promovendo o retrofit [reforma] das usinas e o aproveitamento parcial da palha na geração”. Essa análise foi apresentada por Souza em palestra na quinta-feira (13/08), durante o evento promovido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), em seu auditório no Rio de Janeiro, transmitido ao vivo para os núcleos do ONS localizados no Nordeste e no Sul do país.
Durante o evento, Souza comentou a importância de um preço mais remunerador, que incorpore as externalidades positivas e negativas de cada fonte nos leilões regulados, ainda o principal ambiente de comercialização para a bioeletricidade. “Temos 200 usinas no Brasil que não geram excedentes de energia e que podem ser modernizadas, aproveitando melhor a biomassa já existente no campo. Uma política setorial dedicada a isto estimularia não somente a cadeia produtiva sucroenergética como um todo, mas também, simultaneamente, ajudaria na garantia do suprimento de energia elétrica com uma fonte renovável e realmente complementar à hídrica” concluiu Souza.
Na safra passada, dados do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista, assinado em 2007 entre as usinas da região e o Governo de São Paulo, para uma amostra que envolveu 94% da moagem no Estado, identificaram que as unidades sucroenergéticas paulistas ofertaram para o sistema elétrico um total de 8.341 GWh. Esse valor representou 12% da geração de energia das usinas em operação no Subsistema Interligado no Estado no ano passado, com base em dados da Secretaria de Energia de São Paulo.
Segundo o gerente em bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar de Souza, a representatividade da bioeletricidade ofertada à rede pelas usinas paulistas poderia chegar a quase 50%, se houvesse uma política de incentivo para investimentos nessa fonte. Para o executivo, na safra passada, o setor sucroenergético de São Paulo ofertou, em média, à rede o equivalente a 24 kWh por tonelada de cana processada. Todavia, com investimentos em reforma do parque gerador e o aproveitamento parcial da palha para a geração, esse indicador poderia ser algo como 100 kWh exportados por tonelada de cana.
“Se isto ocorresse, nossa oferta para a rede seria quatro vezes superior à realizada na safra passada e tudo isto com uma biomassa já existente nos canaviais, apenas promovendo o retrofit [reforma] das usinas e o aproveitamento parcial da palha na geração”. Essa análise foi apresentada por Souza em palestra na quinta-feira (13/08), durante o evento promovido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), em seu auditório no Rio de Janeiro, transmitido ao vivo para os núcleos do ONS localizados no Nordeste e no Sul do país.
Durante o evento, Souza comentou a importância de um preço mais remunerador, que incorpore as externalidades positivas e negativas de cada fonte nos leilões regulados, ainda o principal ambiente de comercialização para a bioeletricidade. “Temos 200 usinas no Brasil que não geram excedentes de energia e que podem ser modernizadas, aproveitando melhor a biomassa já existente no campo. Uma política setorial dedicada a isto estimularia não somente a cadeia produtiva sucroenergética como um todo, mas também, simultaneamente, ajudaria na garantia do suprimento de energia elétrica com uma fonte renovável e realmente complementar à hídrica” concluiu Souza.