Biomassa de cana já poupou quase 11% da água em reservatórios hidrelétricos

06/10/2017 Cana-de-Açúcar POR: UNICA
No período em que a bandeira tarifária passa para vermelha, no seu mais caro patamar, com a cobrança adicional nas contas de luz dos brasileiros, que pagarão mais R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos, a geração de energia pela biomassa sucroenergética continua contribuindo fortemente para que não haja um cenário ainda mais oneroso e preocupante para o consumidor.
Cálculos do gerente em Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar de Souza, indicam que o volume de energia elétrica obtido da palha e do bagaço de cana foi equivalente a economizar quase 11% das águas nos reservatórios das hidrelétricas do submercado Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, responsável por 60% do consumo de eletricidade.
“Como a geração da bioeletricidade sucroenergética ocorre de forma predominante no período seco e crítico do sistema elétrico, a biomassa funciona como ‘reservatórios virtuais’ instalados nos canaviais, e preservam o volume útil das hidrelétricas no Brasil. Atualmente, a energia armazenada nos reservatórios hidrelétricos no Sudeste/Centro-Oeste está com apenas 25% da capacidade máxima. Imagina como estariam sem a produção estável e previsível da bioeletricidade?”, questiona Souza.
Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram que de janeiro a agosto deste ano, a biomassa canavieira gerou para o Sistema Interligado Nacional (SNI) um total de 15.517 GWh, valor 7% superior ao mesmo período de 2016.
“Esses dados mostram a relevância desta fonte para a matriz energética do Brasil e o seu papel fundamental para suprir a demanda energética. Esse cenário só foi possível por meio de desenvolvimento tecnológico e de constantes investimentos feitos no setor pelas empresas. Esses incentivos tendem a aumentar nos próximos anos com a implementação de políticas públicas, como o RenovaBio, o que potencializará o segmento canavieiro no País”, afirma o presidente executivo da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN), Newton Duarte. 
Esse tema foi discutido no último dia 28 de setembro, durante palestra da comercializadora Delta Energia, no Programa de Acompanhamento Mensal do Mercado de Energia Elétrica, iniciativa da UNICA, em parceria com COGEN e a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL). Sempre lotando o auditório da sede da UNICA, em São Paulo, o Programa organiza mensalmente apresentações de especialistas para tratar dos cenários de curto prazo no setor elétrico. Todas as palestras são abertas. Mais informações: unica@unica.com.br
No período em que a bandeira tarifária passa para vermelha, no seu mais caro patamar, com a cobrança adicional nas contas de luz dos brasileiros, que pagarão mais R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos, a geração de energia pela biomassa sucroenergética continua contribuindo fortemente para que não haja um cenário ainda mais oneroso e preocupante para o consumidor.
Cálculos do gerente em Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar de Souza, indicam que o volume de energia elétrica obtido da palha e do bagaço de cana foi equivalente a economizar quase 11% das águas nos reservatórios das hidrelétricas do submercado Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, responsável por 60% do consumo de eletricidade.
“Como a geração da bioeletricidade sucroenergética ocorre de forma predominante no período seco e crítico do sistema elétrico, a biomassa funciona como ‘reservatórios virtuais’ instalados nos canaviais, e preservam o volume útil das hidrelétricas no Brasil. Atualmente, a energia armazenada nos reservatórios hidrelétricos no Sudeste/Centro-Oeste está com apenas 25% da capacidade máxima. Imagina como estariam sem a produção estável e previsível da bioeletricidade?”, questiona Souza.
Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram que de janeiro a agosto deste ano, a biomassa canavieira gerou para o Sistema Interligado Nacional (SNI) um total de 15.517 GWh, valor 7% superior ao mesmo período de 2016.
“Esses dados mostram a relevância desta fonte para a matriz energética do Brasil e o seu papel fundamental para suprir a demanda energética. Esse cenário só foi possível por meio de desenvolvimento tecnológico e de constantes investimentos feitos no setor pelas empresas. Esses incentivos tendem a aumentar nos próximos anos com a implementação de políticas públicas, como o RenovaBio, o que potencializará o segmento canavieiro no País”, afirma o presidente executivo da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN), Newton Duarte. 
Esse tema foi discutido no último dia 28 de setembro, durante palestra da comercializadora Delta Energia, no Programa de Acompanhamento Mensal do Mercado de Energia Elétrica, iniciativa da UNICA, em parceria com COGEN e a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL). Sempre lotando o auditório da sede da UNICA, em São Paulo, o Programa organiza mensalmente apresentações de especialistas para tratar dos cenários de curto prazo no setor elétrico. Todas as palestras são abertas. Mais informações: unica@unica.com.br