A Biosev, segunda maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil, aposta na diversificação de produtos para melhorar a rentabilidade, aumentando a produção, por exemplo, de tipos de açúcar e etanol com maior valor agregado, disse nesta quarta-feira seu principal executivo.
A companhia divulgou na noite de terça-feira o balanço financeiro do seu ano safra 2014/15, encerrado em 31 de março, no qual reduziu seu prejuízo líquido para 498,7 milhões de reais, ante uma perda de 1,5 bilhão de reais na temporada anterior.
O açúcar bruto (VHP) continua sendo o principal tipo de açúcar produzido pela empresa, mas a participação na receita do açúcar cristal líquido e de refinado --ambos com maior valor agregado-- subiu para 12,4 por cento em 2014/15, ante 7,2 por cento em 2013/14.
Da mesma forma, na receita total com etanol cresceu a fatia obtida com a produção de etanol neutro (usado na indústria alimentícia) e industrial para 6,9 por cento em 2014/15, ante 5,8 por cento na temporada anterior.
"Quando você soma isso ao aumento que a gente teve também na cogeração, você vai trazendo para a Biosev uma diversificação de portfólio que traz uma resiliência e uma rentabilidade diferenciada para a companhia", disse à Reuters diretor-presidente da Biosev, Rui Chammas.
A receita da Biosev com energia alcançou 284 milhões de reais na safra 14/15, alta de 16,7 por cento em relação à safra anterior.
"A gente vai seguir buscando a maximização de resultados, usando a flexibilidade da Biosev. Entendo que a Biosev tem uma flexibilidade grande", disse Chammas.
A companhia consegue variar a destinação de cana para o açúcar entre 46 a 57 por cento do total de matéria-prima processada, uma variação de mix "maior que a média" do mercado, segundo o executivo.
Outra estratégia deve ser a fixação antecipada de preços de açúcar, em um momento em que as cotações internacionais oscilam perto da mínima de seis anos.
Em 31 de março a Biosev já havia fixado preços de açúcar por meio de contratos físicos e de derivativos para 1,23 milhão de toneladas do adoçante a ser produzido na safra 2015/16. A companhia não divulga previsão de produção de açúcar para a nova temporada, mas o volume já fixado é equivale a mais de 60 por cento do que a companhia produziu em 2014/15.
A Biosev planeja aumentar o processamento de cana em 2015/16, para um volume entre 29 milhões e 32 milhões de toneladas, ante 28,3 milhões de toneladas em 2014/15, segundo guidance publicado na noite de terça.
A Biosev, segunda maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil, aposta na diversificação de produtos para melhorar a rentabilidade, aumentando a produção, por exemplo, de tipos de açúcar e etanol com maior valor agregado, disse nesta quarta-feira seu principal executivo.
A companhia divulgou na noite de terça-feira o balanço financeiro do seu ano safra 2014/15, encerrado em 31 de março, no qual reduziu seu prejuízo líquido para 498,7 milhões de reais, ante uma perda de 1,5 bilhão de reais na temporada anterior.
O açúcar bruto (VHP) continua sendo o principal tipo de açúcar produzido pela empresa, mas a participação na receita do açúcar cristal líquido e de refinado --ambos com maior valor agregado-- subiu para 12,4 por cento em 2014/15, ante 7,2 por cento em 2013/14.
Da mesma forma, na receita total com etanol cresceu a fatia obtida com a produção de etanol neutro (usado na indústria alimentícia) e industrial para 6,9 por cento em 2014/15, ante 5,8 por cento na temporada anterior.
"Quando você soma isso ao aumento que a gente teve também na cogeração, você vai trazendo para a Biosev uma diversificação de portfólio que traz uma resiliência e uma rentabilidade diferenciada para a companhia", disse à Reuters diretor-presidente da Biosev, Rui Chammas.
A receita da Biosev com energia alcançou 284 milhões de reais na safra 14/15, alta de 16,7 por cento em relação à safra anterior.
"A gente vai seguir buscando a maximização de resultados, usando a flexibilidade da Biosev. Entendo que a Biosev tem uma flexibilidade grande", disse Chammas.
A companhia consegue variar a destinação de cana para o açúcar entre 46 a 57 por cento do total de matéria-prima processada, uma variação de mix "maior que a média" do mercado, segundo o executivo.
Outra estratégia deve ser a fixação antecipada de preços de açúcar, em um momento em que as cotações internacionais oscilam perto da mínima de seis anos.
Em 31 de março a Biosev já havia fixado preços de açúcar por meio de contratos físicos e de derivativos para 1,23 milhão de toneladas do adoçante a ser produzido na safra 2015/16. A companhia não divulga previsão de produção de açúcar para a nova temporada, mas o volume já fixado é equivale a mais de 60 por cento do que a companhia produziu em 2014/15.
A Biosev planeja aumentar o processamento de cana em 2015/16, para um volume entre 29 milhões e 32 milhões de toneladas, ante 28,3 milhões de toneladas em 2014/15, segundo guidance publicado na noite de terça.