Biosev registrou prejuízo 55% menor no primeiro trimestre

15/08/2014 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
A sucroalcooleira Biosev, segunda maior produtora de açúcar e etanol do país, informou que teve no trimestre encerrado em 30 de junho, equivalente aos primeiros três meses da safra 2014/15, um prejuízo líquido de R$ 148,3 milhões. No mesmo período do ciclo passado, a empresa havia registrado um resultado negativo de R$ 325,8 milhões.
O presidente da companhia, Rui Chammas, disse que o desempenho foi afetado pela estratégia de vender menos produto (açúcar e etanol) no trimestre e carregar mais estoques. Ao fim de junho deste ano, os estoques de açúcar estavam 77% mais elevados que nos doze meses anteriores e os de etanol, 70% mais altos.
Assim, a receita líquida da companhia, controlada pela francesa Louis Dreyfus Commodities, caiu 14,5% no trimestre, a R$ 911,098 milhões. O volume vendido de açúcar caiu 19,3%, a 376 mil toneladas, mas o preço médio subiu 14%, destaca o executivo, a R$ 1,086 mil por tonelada. "Foi uma combinação de eficiência no hedge de açúcar e venda de produto de maior valor agregado, como açúcar refinado e líquido". No caso do etanol, o volume vendido recuou 25,7% no trimestre a 269 milhões de litros, e os preços médios avançaram 3,8%.
Chammas ressaltou ainda que pesa sobre a empresa uma despesa financeira relevante, apesar de esse dispêndio ter caído no trimestre. O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 87,7 milhões, ante a despesa de R$ 241,7 milhões de igual trimestre de 2013/14. O resultado financeiro antes da variação cambial foi uma despesa de R$ 135,8 milhões, ante a despesa de R$ 104 milhões de um ano antes.
No trimestre, a companhia processou 9,7 milhões de toneladas de cana, aumento de 5,6% em comparação com o mesmo período de 2013/14. Conforme Chammas, o acréscimo reflete o desempenho das usinas dos polos de Ribeirão Preto (SP) e de Leme (SP)/ Lagoa da Prata (MG) que aumentaram a moagem em 11,1% e 17,1%, respectivamente.
No entanto, a Biosev registrou uma produtividade da matéria-prima 7,8% menor, de 74,1 toneladas de cana por hectare. Essa queda, segundo o executivo, reflete o impacto das geadas de julho de 2013 nos canaviais de Mato Grosso do Sul. Já o teor de açúcar na cana colhida pelo grupo ficou estável em 118,4 quilos por tonelada na comparação com igual trimestre de 2013/14.
Chammas reiterou que essa retração já estava inclusa no guidance anunciado em junho deste ano. Portanto, a companhia mantém a previsão de moagem de cana entre 29 milhões e 31,5 milhões de toneladas em 2014/15.
No trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado ao valor justo dos ativos biológicos (canaviais) recuou 0,5%, a R$ 219,2 milhões. A margem Ebitda ajustada subiu 3,4 pontos percentuais, a 24,1%. Em função da menor disponibilidade de caixa típica dessa época do ano, explica Chammas, a dívida líquida em 30 de junho havia crescido 16,8%, a R$ 4,056 bilhões na comparação com a posição de 30 de março deste ano.
A sucroalcooleira Biosev, segunda maior produtora de açúcar e etanol do país, informou que teve no trimestre encerrado em 30 de junho, equivalente aos primeiros três meses da safra 2014/15, um prejuízo líquido de R$ 148,3 milhões. No mesmo período do ciclo passado, a empresa havia registrado um resultado negativo de R$ 325,8 milhões.
O presidente da companhia, Rui Chammas, disse que o desempenho foi afetado pela estratégia de vender menos produto (açúcar e etanol) no trimestre e carregar mais estoques. Ao fim de junho deste ano, os estoques de açúcar estavam 77% mais elevados que nos doze meses anteriores e os de etanol, 70% mais altos.
Assim, a receita líquida da companhia, controlada pela francesa Louis Dreyfus Commodities, caiu 14,5% no trimestre, a R$ 911,098 milhões. O volume vendido de açúcar caiu 19,3%, a 376 mil toneladas, mas o preço médio subiu 14%, destaca o executivo, a R$ 1,086 mil por tonelada. "Foi uma combinação de eficiência no hedge de açúcar e venda de produto de maior valor agregado, como açúcar refinado e líquido". No caso do etanol, o volume vendido recuou 25,7% no trimestre a 269 milhões de litros, e os preços médios avançaram 3,8%.
Chammas ressaltou ainda que pesa sobre a empresa uma despesa financeira relevante, apesar de esse dispêndio ter caído no trimestre. O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 87,7 milhões, ante a despesa de R$ 241,7 milhões de igual trimestre de 2013/14. O resultado financeiro antes da variação cambial foi uma despesa de R$ 135,8 milhões, ante a despesa de R$ 104 milhões de um ano antes.
No trimestre, a companhia processou 9,7 milhões de toneladas de cana, aumento de 5,6% em comparação com o mesmo período de 2013/14. Conforme Chammas, o acréscimo reflete o desempenho das usinas dos polos de Ribeirão Preto (SP) e de Leme (SP)/ Lagoa da Prata (MG) que aumentaram a moagem em 11,1% e 17,1%, respectivamente.
No entanto, a Biosev registrou uma produtividade da matéria-prima 7,8% menor, de 74,1 toneladas de cana por hectare. Essa queda, segundo o executivo, reflete o impacto das geadas de julho de 2013 nos canaviais de Mato Grosso do Sul. Já o teor de açúcar na cana colhida pelo grupo ficou estável em 118,4 quilos por tonelada na comparação com igual trimestre de 2013/14.
Chammas reiterou que essa retração já estava inclusa no guidance anunciado em junho deste ano. Portanto, a companhia mantém a previsão de moagem de cana entre 29 milhões e 31,5 milhões de toneladas em 2014/15.
No trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado ao valor justo dos ativos biológicos (canaviais) recuou 0,5%, a R$ 219,2 milhões. A margem Ebitda ajustada subiu 3,4 pontos percentuais, a 24,1%. Em função da menor disponibilidade de caixa típica dessa época do ano, explica Chammas, a dívida líquida em 30 de junho havia crescido 16,8%, a R$ 4,056 bilhões na comparação com a posição de 30 de março deste ano.