A produção de etanol segunda geração (2G), fabricado a partir do bagaço e da palha de canadeaçúcar, poderá avançar significativamente ao longo dos próximos anos. Segundo estudo encomendado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a tendência é que os custos de produção do etanol celulósico fiquem cada vez mais competitivo, o que estimulará os investimentos por parte das usinas no produto.
Outra vantagem do biocombustível 2G é ser ainda mais limpo que o etanol primeira geração (1G), o que contribui para uma produção sustentável.
Segundo os dados da pesquisa, que será publicada na próxima semana pelo BNDES, a ideia do estudo é criar no Brasil uma referência sobre a situação atual e o potencial de evolução da tecnologia de produção do etanol segunda geração ao longo dos próximos anos.
"Nosso objetivo com o estudo, iniciado há um ano, é pesquisar o potencial do etanol 2G no médio e longo prazos no País. Com base nos estudos, será possível mostrar as vantagens para que essas empresas se sintam mais seguras em investir na fabricação", diz o gerente setorial do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Artur Yabe.
Os estudos mostraram que o combustível 2G ainda tem os custos mais elevados que os de primeira geração, R$ 1,50 e R$ 1,10, respectivamente. Porém, os valores do 2G deverão ficar próximo a R$ 0,80 no médio prazo e a R$ 0,52 no longo prazo, que seria 2020, quando ficará mais competitivo que o etanol 1G. A competitividade será conquistada com o desenvolvimento tecnológico e biotecnológico pelo qual o setor passará.
Realidade "O etanol 2G é mais competitivo e vantajoso tanto para as empresas quanto para os consumidores e essa será uma ótima oportunidade de investimentos para as usinas. Nossa intenção é mostrar que o produto é uma realidade e não só fonte para pesquisas acadêmicas. Já existem plantas industriais nos Estados Unidos, na Europa,
na Ásia e no Brasil. A tecnologia vem avançando rapidamente e as usinas aqui instaladas precisam se preparar tecnológica e economicamente para explorar a oportunidade", avalia Artur Yabe.
Uma das questões que ampliará a competitividade do combustível nos próximos anos é plantio de uma nova variedade de canadeaçúcar, a cana energia. "Se considerarmos o médio prazo, o plantio da cana energia espécie diferente de cana utilizada atualmente, por conter menor teor de açúcar, mas um alto volume de fibras vai agregar competitividade ao etanol 2G, uma vez que a produtividade é bem superior às espécies atuais. Para se ter ideia, a produtividade média da cana energia gira em torno de 200 toneladas por hectare enquanto nas variedades atuais a produtividade é de 80 toneladas e poderá chegar a 100 toneladas por hectare", explica.
Utilizando a cana atual, o rendimento por hectare de etanol 1G gira em torno de 7 mil litros, com o mesmo volume, a usina consegue fabricar 10 mil litros por hectare de etanol segunda geração. " uma diferença significativa, uma vez que o aumento de produtividade é chave para retomada dos investimentos do setor sucroenergético".
Para incentivar os investimentos, o BNDES disponibiliza para o setor duas linhas de
financiamento através do Plano de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores
Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss). O primeiro Paiss, lançado em 2011, é voltado para projetos de desenvolvimento de tecnologias 2G e química renovável. Já o Paiss Agrícola, é voltado para projetos de desenvolvimento de novas cultivares, máquinas e implementos e novas formas de manejo, por exemplo.
A produção de etanol segunda geração (2G), fabricado a partir do bagaço e da palha de canadeaçúcar, poderá avançar significativamente ao longo dos próximos anos. Segundo estudo encomendado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a tendência é que os custos de produção do etanol celulósico fiquem cada vez mais competitivo, o que estimulará os investimentos por parte das usinas no produto.
Outra vantagem do biocombustível 2G é ser ainda mais limpo que o etanol primeira geração (1G), o que contribui para uma produção sustentável.
Segundo os dados da pesquisa, que será publicada na próxima semana pelo BNDES, a ideia do estudo é criar no Brasil uma referência sobre a situação atual e o potencial de evolução da tecnologia de produção do etanol segunda geração ao longo dos próximos anos.
"Nosso objetivo com o estudo, iniciado há um ano, é pesquisar o potencial do etanol 2G no médio e longo prazos no País. Com base nos estudos, será possível mostrar as vantagens para que essas empresas se sintam mais seguras em investir na fabricação", diz o gerente setorial do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Artur Yabe.
Os estudos mostraram que o combustível 2G ainda tem os custos mais elevados que os de primeira geração, R$ 1,50 e R$ 1,10, respectivamente. Porém, os valores do 2G deverão ficar próximo a R$ 0,80 no médio prazo e a R$ 0,52 no longo prazo, que seria 2020, quando ficará mais competitivo que o etanol 1G. A competitividade será conquistada com o desenvolvimento tecnológico e biotecnológico pelo qual o setor passará.
Realidade "O etanol 2G é mais competitivo e vantajoso tanto para as empresas quanto para os consumidores e essa será uma ótima oportunidade de investimentos para as usinas. Nossa intenção é mostrar que o produto é uma realidade e não só fonte para pesquisas acadêmicas. Já existem plantas industriais nos Estados Unidos, na Europa,
na Ásia e no Brasil. A tecnologia vem avançando rapidamente e as usinas aqui instaladas precisam se preparar tecnológica e economicamente para explorar a oportunidade", avalia Artur Yabe.
Uma das questões que ampliará a competitividade do combustível nos próximos anos é plantio de uma nova variedade de canadeaçúcar, a cana energia. "Se considerarmos o médio prazo, o plantio da cana energia espécie diferente de cana utilizada atualmente, por conter menor teor de açúcar, mas um alto volume de fibras vai agregar competitividade ao etanol 2G, uma vez que a produtividade é bem superior às espécies atuais. Para se ter ideia, a produtividade média da cana energia gira em torno de 200 toneladas por hectare enquanto nas variedades atuais a produtividade é de 80 toneladas e poderá chegar a 100 toneladas por hectare", explica.
Utilizando a cana atual, o rendimento por hectare de etanol 1G gira em torno de 7 mil litros, com o mesmo volume, a usina consegue fabricar 10 mil litros por hectare de etanol segunda geração. " uma diferença significativa, uma vez que o aumento de produtividade é chave para retomada dos investimentos do setor sucroenergético".
Para incentivar os investimentos, o BNDES disponibiliza para o setor duas linhas de financiamento através do Plano de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss). O primeiro Paiss, lançado em 2011, é voltado para projetos de desenvolvimento de tecnologias 2G e química renovável. Já o Paiss Agrícola, é voltado para projetos de desenvolvimento de novas cultivares, máquinas e implementos e novas formas de manejo, por exemplo.