BNDES apoia estudo do etanol 2G

12/04/2015 Combustível POR: Diário do Comércio
A produção de etanol segunda geração (2G), fabricado a partir do bagaço e da palha de canade­açúcar, poderá avançar significativamente ao longo dos próximos anos. Segundo estudo encomendado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a tendência é que os custos de produção do etanol celulósico fiquem cada vez mais competitivo, o que estimulará os investimentos por parte das usinas no produto. 
Outra vantagem do biocombustível 2G é ser ainda mais limpo que o etanol primeira geração (1G), o que contribui para uma produção sustentável.
Segundo os dados da pesquisa, que será publicada na próxima semana pelo BNDES, a ideia do estudo é criar no Brasil uma referência sobre a situação atual e o potencial de evolução da tecnologia de produção do etanol segunda geração ao longo dos próximos anos. 
"Nosso objetivo com o estudo, iniciado há um ano, é pesquisar o potencial do etanol 2G no médio e longo prazos no País. Com base nos estudos, será possível mostrar as vantagens para que essas empresas se sintam mais seguras em investir na fabricação", diz o gerente setorial do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Artur Yabe.
Os estudos mostraram que o combustível 2G ainda tem os custos mais elevados que os de primeira geração, R$ 1,50 e R$ 1,10, respectivamente. Porém, os valores do 2G deverão ficar próximo a R$ 0,80 no médio prazo e a R$ 0,52 no longo prazo, que seria 2020, quando ficará mais competitivo que o etanol 1G. A competitividade será conquistada com o desenvolvimento tecnológico e biotecnológico pelo qual o setor passará. 
Realidade ­ "O etanol 2G é mais competitivo e vantajoso tanto para as empresas quanto para os consumidores e essa será uma ótima oportunidade de investimentos para as usinas. Nossa intenção é mostrar que o produto é uma realidade e não só fonte para pesquisas acadêmicas. Já existem plantas industriais nos Estados Unidos, na Europa,
na Ásia e no Brasil. A tecnologia vem avançando rapidamente e as usinas aqui instaladas precisam se preparar tecnológica e economicamente para explorar a oportunidade", avalia Artur Yabe.
Uma das questões que ampliará a competitividade do combustível nos próximos anos é plantio de uma nova variedade de cana­de­açúcar, a cana energia. "Se considerarmos o médio prazo, o plantio da cana energia ­ espécie diferente de cana utilizada atualmente, por conter menor teor de açúcar, mas um alto volume de fibras ­ vai agregar competitividade ao etanol 2G, uma vez que a produtividade é bem superior às espécies atuais. Para se ter ideia, a produtividade média da cana energia gira em torno de 200 toneladas por hectare enquanto nas variedades atuais a produtividade é de 80 toneladas e poderá chegar a 100 toneladas por hectare", explica.
Utilizando a cana atual, o rendimento por hectare de etanol 1G gira em torno de 7 mil litros, com o mesmo volume, a usina consegue fabricar 10 mil litros por hectare de etanol segunda geração. " uma diferença significativa, uma vez que o aumento de produtividade é chave para retomada dos investimentos do setor sucroenergético".
Para incentivar os investimentos, o BNDES disponibiliza para o setor duas linhas de
financiamento através do Plano de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores
Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss). O primeiro Paiss, lançado em 2011, é voltado para projetos de desenvolvimento de tecnologias 2G e química renovável. Já o Paiss Agrícola, é voltado para projetos de desenvolvimento de novas cultivares, máquinas e implementos e novas formas de manejo, por exemplo.
A produção de etanol segunda geração (2G), fabricado a partir do bagaço e da palha de canade­açúcar, poderá avançar significativamente ao longo dos próximos anos. Segundo estudo encomendado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a tendência é que os custos de produção do etanol celulósico fiquem cada vez mais competitivo, o que estimulará os investimentos por parte das usinas no produto. 
Outra vantagem do biocombustível 2G é ser ainda mais limpo que o etanol primeira geração (1G), o que contribui para uma produção sustentável.
Segundo os dados da pesquisa, que será publicada na próxima semana pelo BNDES, a ideia do estudo é criar no Brasil uma referência sobre a situação atual e o potencial de evolução da tecnologia de produção do etanol segunda geração ao longo dos próximos anos. 
"Nosso objetivo com o estudo, iniciado há um ano, é pesquisar o potencial do etanol 2G no médio e longo prazos no País. Com base nos estudos, será possível mostrar as vantagens para que essas empresas se sintam mais seguras em investir na fabricação", diz o gerente setorial do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Artur Yabe.
Os estudos mostraram que o combustível 2G ainda tem os custos mais elevados que os de primeira geração, R$ 1,50 e R$ 1,10, respectivamente. Porém, os valores do 2G deverão ficar próximo a R$ 0,80 no médio prazo e a R$ 0,52 no longo prazo, que seria 2020, quando ficará mais competitivo que o etanol 1G. A competitividade será conquistada com o desenvolvimento tecnológico e biotecnológico pelo qual o setor passará. 
Realidade ­ "O etanol 2G é mais competitivo e vantajoso tanto para as empresas quanto para os consumidores e essa será uma ótima oportunidade de investimentos para as usinas. Nossa intenção é mostrar que o produto é uma realidade e não só fonte para pesquisas acadêmicas. Já existem plantas industriais nos Estados Unidos, na Europa,
na Ásia e no Brasil. A tecnologia vem avançando rapidamente e as usinas aqui instaladas precisam se preparar tecnológica e economicamente para explorar a oportunidade", avalia Artur Yabe.
Uma das questões que ampliará a competitividade do combustível nos próximos anos é plantio de uma nova variedade de cana­de­açúcar, a cana energia. "Se considerarmos o médio prazo, o plantio da cana energia ­ espécie diferente de cana utilizada atualmente, por conter menor teor de açúcar, mas um alto volume de fibras ­ vai agregar competitividade ao etanol 2G, uma vez que a produtividade é bem superior às espécies atuais. Para se ter ideia, a produtividade média da cana energia gira em torno de 200 toneladas por hectare enquanto nas variedades atuais a produtividade é de 80 toneladas e poderá chegar a 100 toneladas por hectare", explica.
Utilizando a cana atual, o rendimento por hectare de etanol 1G gira em torno de 7 mil litros, com o mesmo volume, a usina consegue fabricar 10 mil litros por hectare de etanol segunda geração. " uma diferença significativa, uma vez que o aumento de produtividade é chave para retomada dos investimentos do setor sucroenergético".
Para incentivar os investimentos, o BNDES disponibiliza para o setor duas linhas de financiamento através do Plano de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss). O primeiro Paiss, lançado em 2011, é voltado para projetos de desenvolvimento de tecnologias 2G e química renovável. Já o Paiss Agrícola, é voltado para projetos de desenvolvimento de novas cultivares, máquinas e implementos e novas formas de manejo, por exemplo.