BNDES lança editais para distribuidoras de gás

26/07/2017 Combustível POR: Valor Econômico
Pernambuco e Mato Grosso do Sul devem ser os primeiros Estados a avançar com a privatização de suas distribuidoras de gás canalizado, no âmbito do programa de desestatização do setor coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ontem, o banco publicou os editais para contratação dos serviços de modelagem e implementação da desestatização das concessionárias MSGás e Copergás.
A licitação prevê a contratação de serviços de avaliação econômico-financeira das empresas; do estudo de alternativas para evolução do modelo regulatório do setor nos Estados; além da modelagem do processo de desestatização, "due dilligence" das companhias, assessoria jurídica e de comunicação.
Os valores globais estimados para as licitações são, no caso da Copergás, de até R$ 2,07 milhões para os serviços de avaliação econômico-financeira, e de até R$ 14,53 milhões para os demais serviços. Para a MSGás, os valores estimados são de até R$ 2,07 milhões e R$ 13,22 milhões, respectivamente.
Essas licitações fazem parte do apoio do BNDES ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). De acordo com o banco, até agora, outros cinco Estados já manifestaram formalmente o interesse para desestatização das empresas de distribuição de gás: Rio Grande do Sul (Sulgás), Santa Catarina (SCGás), Espírito Santo (BR-ES), Rio Grande do Norte (Potigás) e Paraíba (PBGás).
Cerca de 20 anos depois da primeira onda de concessões na área, ainda na década de 90, o setor vive a expectativa em torno de uma nova rodada de privatizações, o que pode abrir espaço para a entrada de novos operadores. Hoje, apenas Cosan (que controla a Comgás), a Gas Natural Fenosa (CEG e Gas Natural São Paulo Sul), Gaspetro (Gas Brasiliano /SP e BR/ES) e Termogás (Gasmar /MA) atuam como acionistas controladores de distribuidoras no país.
A iniciativa privada já tem manifestado interesse na aquisição de distribuidoras de gás no Brasil, nos últimos anos. Dois exemplos concretos são o da Mitsui, que em 2015 pagou R$ 1,9 bilhão pela compra de 49% da Gaspetro, da Petrobras; e da Gas Natural Fenosa, que um ano antes chegou a anunciar interesse na Gasmig, negócio que, na ocasião, não se confirmou devido a resistências políticas sobre a privatização da concessionária mineira. 
Pernambuco e Mato Grosso do Sul devem ser os primeiros Estados a avançar com a privatização de suas distribuidoras de gás canalizado, no âmbito do programa de desestatização do setor coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ontem, o banco publicou os editais para contratação dos serviços de modelagem e implementação da desestatização das concessionárias MSGás e Copergás.
A licitação prevê a contratação de serviços de avaliação econômico-financeira das empresas; do estudo de alternativas para evolução do modelo regulatório do setor nos Estados; além da modelagem do processo de desestatização, "due dilligence" das companhias, assessoria jurídica e de comunicação.
Os valores globais estimados para as licitações são, no caso da Copergás, de até R$ 2,07 milhões para os serviços de avaliação econômico-financeira, e de até R$ 14,53 milhões para os demais serviços. Para a MSGás, os valores estimados são de até R$ 2,07 milhões e R$ 13,22 milhões, respectivamente.
Essas licitações fazem parte do apoio do BNDES ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). De acordo com o banco, até agora, outros cinco Estados já manifestaram formalmente o interesse para desestatização das empresas de distribuição de gás: Rio Grande do Sul (Sulgás), Santa Catarina (SCGás), Espírito Santo (BR-ES), Rio Grande do Norte (Potigás) e Paraíba (PBGás).
Cerca de 20 anos depois da primeira onda de concessões na área, ainda na década de 90, o setor vive a expectativa em torno de uma nova rodada de privatizações, o que pode abrir espaço para a entrada de novos operadores. Hoje, apenas Cosan (que controla a Comgás), a Gas Natural Fenosa (CEG e Gas Natural São Paulo Sul), Gaspetro (Gas Brasiliano /SP e BR/ES) e Termogás (Gasmar /MA) atuam como acionistas controladores de distribuidoras no país.
A iniciativa privada já tem manifestado interesse na aquisição de distribuidoras de gás no Brasil, nos últimos anos. Dois exemplos concretos são o da Mitsui, que em 2015 pagou R$ 1,9 bilhão pela compra de 49% da Gaspetro, da Petrobras; e da Gas Natural Fenosa, que um ano antes chegou a anunciar interesse na Gasmig, negócio que, na ocasião, não se confirmou devido a resistências políticas sobre a privatização da concessionária mineira.