Para o presidente da Copercana, Antonio Eduardo Tonielo, o 13º Agronegócios Copercana será excelente para os cooperados
Para falar sobre as expectativas e novidades da feira e também sobre a situação política e econômica do país, a Revista Canavieiros conversou com o presidente da Copercana e da Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo. Confira!
Revista Canavieiros: Quais os principais desafios do agronegócio brasileiro?
Tonielo: Eu acredito que o desafio do agronegócio brasileiro é enfrentar as dificuldades que temos no mercado de exportação. Atualmente com o dólar fraco, o mercado está saturado de grãos e açúcar, então este é um desafio. Precisamos enfrentar os desafios com disposição e nos mantermos para aproveitar a hora em que o mercado voltar a melhorar. Está sobrando produto no mundo e todas as vezes que sobra produto isso acontece e recai em cima de quem produz.
Revista Canavieiros: O senhor concorda que o agronegócio tem sido a “solução da lavoura” para o PIB brasileiro?
Tonielo: Eu tenho certeza. Não somos nós que mostramos, é o PIB que mostra o faturamento do agronegócio, o que dá sustentação atualmente para que possamos ter um saldo positivo.
Revista Canavieiros: Na opinião do senhor, quais seriam os problemas urgentes que precisam de soluções urgentes no agronegócio?
Tonielo: As dificuldades que temos para enfrentar é na estocagem, no transporte, na estrada e no custo portuário, isso tudo é gargalo.
Revista Canavieiros: A Copercana, com o apoio da Canaoeste e Sicoob Cocred, realiza a 13ª edição da feira Agronegócios Copercana em um cenário de crise política no país. Existem boas expectativas de resultados comerciais?
Tonielo: É claro que existem boas expectativas. Estamos engolindo essa crise política há muitos anos e não é agora que iremos fracassar. Eu acredito que a 13ª edição do Agronegócios Copercana será mais forte do que no ano passado. Estamos sempre com o desafio de melhorar a cada edição. Melhorar no sentido de ter mais produtos, mais dinheiro, prazo para financiamento, estrutura e mais condições para os nossos cooperados. Acredito que todo mundo que participar irá gostar.
Revista Canavieiros: O agronegócio exige dos produtores rurais um alto grau de especialização, investimentos em tecnologias e profissionalismo. Em que sentido a feira Agronegócios Copercana pode contribuir para isso?
Tonielo: A feira contribui apresentando produtos de qualidade, com prazos para financiamento, com preços e condições e também beneficiando o produtor com a recompra, no caso do amendoim e da soja, que acredito ser uma vantagem para o nosso cooperado.
Revista Canavieiros: Apesar da crise política e econômica que o país enfrenta, a feira Agronegócios Copercana não para. Este ano o número de expositores é maior do que no ano passado. São mais de 80 expositores. O senhor acredita que as empresas seguem conscientes da importância desse evento e de se fazerem presentes?
Tonielo: Esse evento é uma realidade nas empresas e elas seguem participando devido a segurança que a feira proporciona no sentido de colocar mercadorias, o produto deles e viabilizar negócios. As empresas viraram grandes parceiras da Copercana e do produtor e eu acho que é por isso que a cada ano aumenta o número de expositores. O Agronegócios Copercana já está consolidado e a tendência é crescer cada vez mais.
Revista Canavieiros: Quais são os grandes destaques desta edição da feira? O que há de novidades?
Tonielo: Todo ano tem novidade. Um ano é no prazo, no preço, no outro ano é na qualidade, novidades nunca faltam na feira. Quem participa prestigia porque quer ver novidades, tecnologia e condições para pagamento e é por isso que realizamos esse evento. Um grande encontro de produtores, entrelaçamento, conversas e isso contribui para a produção e para o desenvolvimento.
Revista Canavieiros: O Plano Safra, lançado no dia 7 de junho, trouxe uma mudança significativa para o setor sucroenergético ao acatar uma antiga reivindicação de tornar permanente a linha do Prorenova. Como o senhor vê essa mudança?
Tonielo: Isso não é mudança, é um entrave. No BNDES, quem consegue dinheiro é a JBS e a turma do “petrolão”, mas para nós é muito difícil. Eu acho que o Governo deveria lançar um programa e atender o setor. Lançar um programa que favorece apenas os grandes é muito ruim e o BNDES ainda está com uma recaída muito grande dos R$ 500 bilhões que emprestaram e até hoje recaem nos outros financiamentos. Quem está pagando é aquele que carece de dinheiro para fazer um plantio, comprar máquinas e que precisa esperar por mais de um ano para conseguir. É por isso que o nosso Agronegócios Copercana vai bem, porque tudo é resolvido na hora e ninguém fica esperando para o ano que vem.
Revista Canavieiros: Qual a recomendação que o senhor daria aos cooperados e associados diante das circunstâncias atuais da economia e mercado?
Tonielo: O cooperado de um modo geral, o produtor brasileiro já sabe que se ele depender de Governo nunca irá produzir. Eu acredito que cada um sabe que tem que tocar o seu negócio, que tem que produzir e deixar o Governo de lado. O Governo atrapalhando menos, pois ele atrapalha bastante, já ajuda muito.
Para falar sobre as expectativas e novidades da feira e também sobre a situação política e econômica do país, a Revista Canavieiros conversou com o presidente da Copercana e da Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo. Confira!
Revista Canavieiros: Quais os principais desafios do agronegócio brasileiro?
Tonielo: Eu acredito que o desafio do agronegócio brasileiro é enfrentar as dificuldades que temos no mercado de exportação. Atualmente com o dólar fraco, o mercado está saturado de grãos e açúcar, então este é um desafio. Precisamos enfrentar os desafios com disposição e nos mantermos para aproveitar a hora em que o mercado voltar a melhorar. Está sobrando produto no mundo e todas as vezes que sobra produto isso acontece e recai em cima de quem produz.
Revista Canavieiros: O senhor concorda que o agronegócio tem sido a “solução da lavoura” para o PIB brasileiro?
Tonielo: Eu tenho certeza. Não somos nós que mostramos, é o PIB que mostra o faturamento do agronegócio, o que dá sustentação atualmente para que possamos ter um saldo positivo.
Revista Canavieiros: Na opinião do senhor, quais seriam os problemas urgentes que precisam de soluções urgentes no agronegócio?
Tonielo: As dificuldades que temos para enfrentar é na estocagem, no transporte, na estrada e no custo portuário, isso tudo é gargalo.
Revista Canavieiros: A Copercana, com o apoio da Canaoeste e Sicoob Cocred, realiza a 13ª edição da feira Agronegócios Copercana em um cenário de crise política no país. Existem boas expectativas de resultados comerciais?
Tonielo: É claro que existem boas expectativas. Estamos engolindo essa crise política há muitos anos e não é agora que iremos fracassar. Eu acredito que a 13ª edição do Agronegócios Copercana será mais forte do que no ano passado.
Estamos sempre com o desafio de melhorar a cada edição. Melhorar no sentido de ter mais produtos, mais dinheiro, prazo para financiamento, estrutura e mais condições para os nossos cooperados. Acredito que todo mundo que participar irá gostar.
Revista Canavieiros: O agronegócio exige dos produtores rurais um alto grau de especialização, investimentos em tecnologias e profissionalismo. Em que sentido a feira Agronegócios Copercana pode contribuir para isso?
Tonielo: A feira contribui apresentando produtos de qualidade, com prazos para financiamento, com preços e condições e também beneficiando o produtor com a recompra, no caso do amendoim e da soja, que acredito ser uma vantagem para o nosso cooperado.
Revista Canavieiros: Apesar da crise política e econômica que o país enfrenta, a feira Agronegócios Copercana não para. Este ano o número de expositores é maior do que no ano passado. São mais de 80 expositores. O senhor acredita que as empresas seguem conscientes da importância desse evento e de se fazerem presentes?
Tonielo: Esse evento é uma realidade nas empresas e elas seguem participando devido a segurança que a feira proporciona no sentido de colocar mercadorias, o produto deles e viabilizar negócios. As empresas viraram grandes parceiras da Copercana e do produtor e eu acho que é por isso que a cada ano aumenta o número de expositores. O Agronegócios Copercana já está consolidado e a tendência é crescer cada vez mais.
Revista Canavieiros: Quais são os grandes destaques desta edição da feira? O que há de novidades?
Tonielo: Todo ano tem novidade. Um ano é no prazo, no preço, no outro ano é na qualidade, novidades nunca faltam na feira. Quem participa prestigia porque quer ver novidades, tecnologia e condições para pagamento e é por isso que realizamos esse evento. Um grande encontro de produtores, entrelaçamento, conversas e isso contribui para a produção e para o desenvolvimento.
Revista Canavieiros: O Plano Safra, lançado no dia 7 de junho, trouxe uma mudança significativa para o setor sucroenergético ao acatar uma antiga reivindicação de tornar permanente a linha do Prorenova. Como o senhor vê essa mudança?
Tonielo: Isso não é mudança, é um entrave. No BNDES, quem consegue dinheiro é a JBS e a turma do “petrolão”, mas para nós é muito difícil. Eu acho que o Governo deveria lançar um programa e atender o setor. Lançar um programa que favorece apenas os grandes é muito ruim e o BNDES ainda está com uma recaída muito grande dos R$ 500 bilhões que emprestaram e até hoje recaem nos outros financiamentos. Quem está pagando é aquele que carece de dinheiro para fazer um plantio, comprar máquinas e que precisa esperar por mais de um ano para conseguir. É por isso que o nosso Agronegócios Copercana vai bem, porque tudo é resolvido na hora e ninguém fica esperando para o ano que vem.
Revista Canavieiros: Qual a recomendação que o senhor daria aos cooperados e associados diante das circunstâncias atuais da economia e mercado?
Tonielo: O cooperado de um modo geral, o produtor brasileiro já sabe que se ele depender de Governo nunca irá produzir. Eu acredito que cada um sabe que tem que tocar o seu negócio, que tem que produzir e deixar o Governo de lado. O Governo atrapalhando menos, pois ele atrapalha bastante, já ajuda muito.