Brasil deve exportar mais milho em 2016

22/10/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
A influência de fatores como câmbio e prêmios de exportação favoráveis deve exercer papel fundamental na ampliação das vendas externas de milho pelo país em 2016, prevê a Agroconsult. "O Brasil será bastante agressivo nas exportações", projetou Marcos Rubin, sócio da consultoria, em entrevista coletiva concedida ontem.
Nas contas da Agroconsult, os embarques brasileiros de milho poderão superar 32 milhões de toneladas, bem acima das 28 milhões previstas pela Conab para esta temporada 2015/16 e das 27,2 milhões de 2014/15. A Agroconsult estima que a colheita total de milho somará 88,5 milhões de toneladas na safra atual, 3,6% acima do ciclo passado. Desse volume, 28,5 milhões de toneladas devem vir da primeira safra e 60 milhões da segunda (a "safrinha").
A alta do dólar ante o real tem ajudado a compensar as cotações em baixa do milho na bolsa de Chicago, deixando atraentes os preços para a venda futura no Brasil e incentivando o plantio da safrinha ­ que começará no início de 2016.
Conforme Rubin, os preços da saca de milho no entorno da rodovia BR­163, que corta Mato Grosso (maior produtor nacional de grãos), estão na casa de R$ 17. No mesmo período do ano passado, oscilavam entre R$ 11 e R$ 12, e chegaram a ficar até aquém disso em anos anteriores. "A antecipação de negócios está maior que no passado. Estimamos que 30% a 40% da safrinha já esteja vendida", disse o analista.
Para a safra 2015/16 de soja, cuja semeadura está em andamento no país, a Agroconsult espera uma produção 4,5% maior, em relação ao ciclo passado, a 100,6 milhões de toneladas. O número está em linha com o estimado pela Conab. 
A influência de fatores como câmbio e prêmios de exportação favoráveis deve exercer papel fundamental na ampliação das vendas externas de milho pelo país em 2016, prevê a Agroconsult. "O Brasil será bastante agressivo nas exportações", projetou Marcos Rubin, sócio da consultoria, em entrevista coletiva concedida ontem.

 
Nas contas da Agroconsult, os embarques brasileiros de milho poderão superar 32 milhões de toneladas, bem acima das 28 milhões previstas pela Conab para esta temporada 2015/16 e das 27,2 milhões de 2014/15. A Agroconsult estima que a colheita total de milho somará 88,5 milhões de toneladas na safra atual, 3,6% acima do ciclo passado. Desse volume, 28,5 milhões de toneladas devem vir da primeira safra e 60 milhões da segunda (a "safrinha").
A alta do dólar ante o real tem ajudado a compensar as cotações em baixa do milho na bolsa de Chicago, deixando atraentes os preços para a venda futura no Brasil e incentivando o plantio da safrinha ­ que começará no início de 2016.

Conforme Rubin, os preços da saca de milho no entorno da rodovia BR­163, que corta Mato Grosso (maior produtor nacional de grãos), estão na casa de R$ 17. No mesmo período do ano passado, oscilavam entre R$ 11 e R$ 12, e chegaram a ficar até aquém disso em anos anteriores. "A antecipação de negócios está maior que no passado. Estimamos que 30% a 40% da safrinha já esteja vendida", disse o analista.

Para a safra 2015/16 de soja, cuja semeadura está em andamento no país, a Agroconsult espera uma produção 4,5% maior, em relação ao ciclo passado, a 100,6 milhões de toneladas. O número está em linha com o estimado pela Conab.