Brasil é destaque em projeções de longo prazo de FAO e OCDE

05/07/2016 Geral POR: Valor
Em amplo estudo com projeções de longo prazo divulgado ontem, a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) confirmaram um cenário de desaceleração da demanda e da oferta globais por produtos agropecuários na próxima década, projetaram uma relativa estabilização das cotações internacionais das commodities agrícolas no período ¬ como antecipou ontem o Valor ¬, e voltaram a estimar que, nesse contexto, o Brasil tende a ganhar ainda mais participação em alguns de seus principais mercados.
No caso da soja, que lidera a produção brasileira de grãos e é um dos itens mais importantes na pauta de exportação do país, FAO e OCDE preveem que a produção nacional deverá alcançar 135,5 milhões de toneladas em 2025, ante um cálculo para 2016 que indica a colheita de 100,2 milhões ¬ esse volume não foi de fato alcançado, por conta de adversidades climáticas, e está previsto pela Conab em 95,6 milhões. No caso do milho, FAO e OCDE partem de uma base de 83,1 milhões de toneladas neste ano (serão 76,2 milhões, conforme a Conab) e projetam 101,2 milhões de toneladas em 2025. 
Entre os produtos de origem animal, os destaques são os previstos aumentos das produções brasileiras de carne bovina ¬ de 9,6 milhões, em 2016, para 11 milhões em 2025 ¬ e de carne de frango (de 13,8 milhões para 16,8 milhões de toneladas) e também de leite (de 31,9 milhões para 39,1 milhões de toneladas). 
Mais em www.fao.org.br
Por Fernanda Pressinott
Em amplo estudo com projeções de longo prazo divulgado ontem, a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) confirmaram um cenário de desaceleração da demanda e da oferta globais por produtos agropecuários na próxima década, projetaram uma relativa estabilização das cotações internacionais das commodities agrícolas no período ¬ como antecipou ontem o Valor ¬, e voltaram a estimar que, nesse contexto, o Brasil tende a ganhar ainda mais participação em alguns de seus principais mercados.
No caso da soja, que lidera a produção brasileira de grãos e é um dos itens mais importantes na pauta de exportação do país, FAO e OCDE preveem que a produção nacional deverá alcançar 135,5 milhões de toneladas em 2025, ante um cálculo para 2016 que indica a colheita de 100,2 milhões ¬ esse volume não foi de fato alcançado, por conta de adversidades climáticas, e está previsto pela Conab em 95,6 milhões. No caso do milho, FAO e OCDE partem de uma base de 83,1 milhões de toneladas neste ano (serão 76,2 milhões, conforme a Conab) e projetam 101,2 milhões de toneladas em 2025. 
Entre os produtos de origem animal, os destaques são os previstos aumentos das produções brasileiras de carne bovina ¬ de 9,6 milhões, em 2016, para 11 milhões em 2025 ¬ e de carne de frango (de 13,8 milhões para 16,8 milhões de toneladas) e também de leite (de 31,9 milhões para 39,1 milhões de toneladas). 
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Por Fernanda Pressinott