Brasil evita etanol e projeção de excesso global de açúcar sobe

27/07/2017 Açúcar POR: Bloomberg
Devido à preferência das usinas brasileiras por produzir açúcar em vez de etanol, a empresa de pesquisa Green Pool Commodity Specialists elevou sua estimativa para a produção da principal área de cultivo do Brasil pela segunda vez em julho. A produção no Centro-Sul provavelmente totalizará 36,4 milhões de toneladas em 2017-2018. A quantidade é 0,8 por cento maior do que a prevista no início deste mês e 900.000 toneladas superior à esperada antes disso.
A oferta mais robusta do país que é o maior produtor mundial ajudará a elevar a projeção de açúcar excedente para a próxima safra, que começa em outubro na maioria dos países. Em junho, a Green Pool calculou o excedente em 5,55 milhões de toneladas. As expectativas de que o mercado deixará para trás o déficit desta temporada ajudaram a derrubar os futuros do açúcar bruto em Nova York em 29 por cento neste ano.
“Esse aumento nos deixará muito perto das 6 milhões de toneladas, ou provavelmente confirmará um excedente de 6 milhões de toneladas para nós, o que provavelmente não esteja ajudando a perspectiva de longo prazo”, disse Tom McNeill, diretor da Green Pool, por telefone, na quarta-feira. “É muito evidente que as usinas continuarão tirando uma pequena vantagem que seja do açúcar premium em relação ao etanol.”
A Green Pool não é a única a elevar as projeções. De junho para cá, o JPMorgan e a Sucres et Denrées também elevaram as expectativas de superávit para 2017-2018.
As usinas do Centro-Sul direcionarão 47,9 por cento de toda a cana esmagada à produção de açúcar, contra uma estimativa anterior de 47,5 por cento, segundo a Green Pool, que tem sede em Brisbane, Austrália.
A preferência pelo açúcar também é resultado do fato de que as usinas vinham fazendo hedge antecipado das receitas, o que significa que elas ainda estão cumprindo obrigações contratuais, disse McNeill. O rendimento das safras em junho também foi melhor do que o esperado e dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) continuam mostrando um consumo fraco de etanol, disse ele.
Enquanto os preços não caírem sensivelmente “as usinas continuarão produzindo uma boa quantidade de açúcar”, disse McNeill.
O clima favorável provavelmente levará a uma grande produção de açúcar no Centro-Sul na segunda quinzena do mês, segundo McNeill. Nos 15 primeiros dias do mês, a produção subiu 9,1 por cento, para 3,1 milhões de toneladas, segundo a Unica, total ligeiramente superior ao previsto pelos analistas em uma pesquisa da Bloomberg.
Devido à preferência das usinas brasileiras por produzir açúcar em vez de etanol, a empresa de pesquisa Green Pool Commodity Specialists elevou sua estimativa para a produção da principal área de cultivo do Brasil pela segunda vez em julho. A produção no Centro-Sul provavelmente totalizará 36,4 milhões de toneladas em 2017-2018. A quantidade é 0,8 por cento maior do que a prevista no início deste mês e 900.000 toneladas superior à esperada antes disso.
A oferta mais robusta do país que é o maior produtor mundial ajudará a elevar a projeção de açúcar excedente para a próxima safra, que começa em outubro na maioria dos países. Em junho, a Green Pool calculou o excedente em 5,55 milhões de toneladas. As expectativas de que o mercado deixará para trás o déficit desta temporada ajudaram a derrubar os futuros do açúcar bruto em Nova York em 29 por cento neste ano.
“Esse aumento nos deixará muito perto das 6 milhões de toneladas, ou provavelmente confirmará um excedente de 6 milhões de toneladas para nós, o que provavelmente não esteja ajudando a perspectiva de longo prazo”, disse Tom McNeill, diretor da Green Pool, por telefone, na quarta-feira. “É muito evidente que as usinas continuarão tirando uma pequena vantagem que seja do açúcar premium em relação ao etanol.”
A Green Pool não é a única a elevar as projeções. De junho para cá, o JPMorgan e a Sucres et Denrées também elevaram as expectativas de superávit para 2017-2018.
As usinas do Centro-Sul direcionarão 47,9 por cento de toda a cana esmagada à produção de açúcar, contra uma estimativa anterior de 47,5 por cento, segundo a Green Pool, que tem sede em Brisbane, Austrália.
A preferência pelo açúcar também é resultado do fato de que as usinas vinham fazendo hedge antecipado das receitas, o que significa que elas ainda estão cumprindo obrigações contratuais, disse McNeill. O rendimento das safras em junho também foi melhor do que o esperado e dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) continuam mostrando um consumo fraco de etanol, disse ele.
Enquanto os preços não caírem sensivelmente “as usinas continuarão produzindo uma boa quantidade de açúcar”, disse McNeill.
O clima favorável provavelmente levará a uma grande produção de açúcar no Centro-Sul na segunda quinzena do mês, segundo McNeill. Nos 15 primeiros dias do mês, a produção subiu 9,1 por cento, para 3,1 milhões de toneladas, segundo a Unica, total ligeiramente superior ao previsto pelos analistas em uma pesquisa da Bloomberg.