Brasil já representa mais de 20% da receita da francesa Tereos

30/12/2016 Geral POR: Valor
A compra da participação minoritária da Petrobras na usina Guarani, anunciada ontem, tornará a francesa Tereos a única acionista da companhia brasileira, que na safra passada (2015/16) registrou um faturamento de R$ 10,2 bilhões. A aquisição foi fechada por US$ 202 milhões, o que equivale a cerca de R$ 660 milhões pelo câmbio de ontem. Desde que entrou na Guarani, em 2010, a Petrobras aportou um total de R$ 1,8 bilhão. O valor corresponde à participação de 45,97% que a estatal detinha na Guarani, que passará a se chamar Tereos Açúcar e Energia Brasil. A companhia francesa recebeu assessoria financeira do Banco do Brasil na transação, enquanto o Itaú BBA assessorou a estatal. Com a aquisição da participação restante na Guarani, a Tereos, que é a terceira maior produtora de açúcar do mundo do Brasil, consolida ainda mais sua atuação no segmento sucroalcooleiro no país. Embora o grupo francês também tenha atuação na Europa, Oceano Índico, África e Ásia, controlando 42 unidades industriais ao redor do planeta, os negócios da Tereos no Brasil já representavam entre 20% a 25% do faturamento global da companhia, dependendo dos preços do açúcar no mercado brasileiro e no mercado europeu. Na safra passada, a receita da Tereos alcançou a marca de €4,2 bilhões. As sete usinas da companhia no Brasil já encerraram a moagem da safra 2016/17 com 19,8 milhões de toneladas processadas, abaixo da meta inicial, de 20,5 milhões de toneladas, mas 1,5% acima da safra anterior. A produção de açúcar, porém, teve forte avanço, de 10%, para 1,6 milhão de toneladas. "Investimos forte em uma entressafra consistente, assim como na renovação dos canaviais e implantação de novas tecnologias para garantir o aumento de produtividade e estamos colhendo os resultados ", afirmou Pierre Santoul, presidente da Guarani, em nota. Duas semanas atrás, a Petrobras acertou a troca de sua participação na Nova Fronteira por uma participação de 6,59% no capital da sócia São Marinho, papéis que ela pretende vender em bolsa. A estatal ainda tem 40% de participação na Bambuí Bioenergia.
Por Camila Souza Ramos
A compra da participação minoritária da Petrobras na usina Guarani, anunciada no dia 28, tornará a francesa Tereos a única acionista da companhia brasileira, que na safra passada (2015/16) registrou um faturamento de R$ 10,2 bilhões. A aquisição foi fechada por US$ 202 milhões, o que equivale a cerca de R$ 660 milhões pelo câmbio de ontem. Desde que entrou na Guarani, em 2010, a Petrobras aportou um total de R$ 1,8 bilhão. O valor corresponde à participação de 45,97% que a estatal detinha na Guarani, que passará a se chamar Tereos Açúcar e Energia Brasil. A companhia francesa recebeu assessoria financeira do Banco do Brasil na transação, enquanto o Itaú BBA assessorou a estatal. Com a aquisição da participação restante na Guarani, a Tereos, que é a terceira maior produtora de açúcar do mundo do Brasil, consolida ainda mais sua atuação no segmento sucroalcooleiro no país. Embora o grupo francês também tenha atuação na Europa, Oceano Índico, África e Ásia, controlando 42 unidades industriais ao redor do planeta, os negócios da Tereos no Brasil já representavam entre 20% a 25% do faturamento global da companhia, dependendo dos preços do açúcar no mercado brasileiro e no mercado europeu. Na safra passada, a receita da Tereos alcançou a marca de €4,2 bilhões. As sete usinas da companhia no Brasil já encerraram a moagem da safra 2016/17 com 19,8 milhões de toneladas processadas, abaixo da meta inicial, de 20,5 milhões de toneladas, mas 1,5% acima da safra anterior. A produção de açúcar, porém, teve forte avanço, de 10%, para 1,6 milhão de toneladas. "Investimos forte em uma entressafra consistente, assim como na renovação dos canaviais e implantação de novas tecnologias para garantir o aumento de produtividade e estamos colhendo os resultados ", afirmou Pierre Santoul, presidente da Guarani, em nota. Duas semanas atrás, a Petrobras acertou a troca de sua participação na Nova Fronteira por uma participação de 6,59% no capital da sócia São Marinho, papéis que ela pretende vender em bolsa. A estatal ainda tem 40% de participação na Bambuí Bioenergia.
Por Camila Souza Ramos