"Se tirar a agricultura do Brasil, o país quebra, não se sustenta sem ela", a declaração foi dada pelo presidente da 21ª Feira de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), Maurílio Biagi Filho, durante a abertura do evento, na manhã desta segunda-feira (28), em Ribeirão Preto (SP).
Em defesa de mais incentivos para o agronegócio brasileiro e em meio a previsão de perdas nas safras da cana-de-açúcar e do café, por exemplo, neste ano em razão da estiagem, a organização da feira acredita que haja um aumento de, no mínimo, 15% no faturamento em relação a 2013. "Mesmo com as condições climáticas e a estiagem atípica, eu creio que vamos superar os R$ 2,6 bilhões nesta Agrishow, e também vamos ter um público recorde este ano", afirma Biagi Filho.
Em Três Pontas, no sul de Minas Gerais, a prefeitura chegou a decretar estado de emergência na semana passada, já que o café corresponde a 80% da economia da cidade, e técnicos da Cooperativa dos Cafeicultores (Cocatrel) estimam perdas de 32% na produção do grãos.
Os dados divulgados pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) na semana passada apontam que as lavouras devem gerar, a partir de abril, 580 milhões de toneladas de cana, 16,94 milhões a menos do que o registrado em 2013. Diminuição resultante da perda de produtividade ocasionada pela falta de chuvas em janeiro e fevereiro, o que obrigou os produtores a adiarem o início da safra mesmo com uma sobra de 20 milhões de toneladas da safra anterior.
Ainda sobre a questão dos incentivos, o presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) declarou que a indústria e o empresário do meio rural são prejudicados por causa da alta carga tributária no país. "Temos problemas com impostos: PIS, COFINS, ICMS e todos os outros. A carga tributária por aqui é muito grande. Nós só perdemos para os Estados Unidos em vendas de máquinas agrícolas, mas para que possamos ficar em primeiro lugar tem que ter uma reforma tributária. Os impostos hoje pegam 36% da produção", diz Luiz Aubert Neto.
Feira
Considerada a maior feira de agronegócios da América Latina, a Agrishow reúne 800 empresas dos mais variados segmentos, para comercializar desde máquinas e implementos agrícolas, até aviões, ferramentas e veículos. A feira segue em Ribeirão Preto até sexta-feira, 2 de maio.
Michel Montefeltro
"Se tirar a agricultura do Brasil, o país quebra, não se sustenta sem ela", a declaração foi dada pelo presidente da 21ª Feira de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), Maurílio Biagi Filho, durante a abertura do evento, na manhã desta segunda-feira (28), em Ribeirão Preto (SP).
Em defesa de mais incentivos para o agronegócio brasileiro e em meio a previsão de perdas nas safras da cana-de-açúcar e do café, por exemplo, neste ano em razão da estiagem, a organização da feira acredita que haja um aumento de, no mínimo, 15% no faturamento em relação a 2013. "Mesmo com as condições climáticas e a estiagem atípica, eu creio que vamos superar os R$ 2,6 bilhões nesta Agrishow, e também vamos ter um público recorde este ano", afirma Biagi Filho.
Em Três Pontas, no sul de Minas Gerais, a prefeitura chegou a decretar estado de emergência na semana passada, já que o café corresponde a 80% da economia da cidade, e técnicos da Cooperativa dos Cafeicultores (Cocatrel) estimam perdas de 32% na produção do grãos.
Os dados divulgados pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) na semana passada apontam que as lavouras devem gerar, a partir de abril, 580 milhões de toneladas de cana, 16,94 milhões a menos do que o registrado em 2013. Diminuição resultante da perda de produtividade ocasionada pela falta de chuvas em janeiro e fevereiro, o que obrigou os produtores a adiarem o início da safra mesmo com uma sobra de 20 milhões de toneladas da safra anterior.
Ainda sobre a questão dos incentivos, o presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) declarou que a indústria e o empresário do meio rural são prejudicados por causa da alta carga tributária no país. "Temos problemas com impostos: PIS, COFINS, ICMS e todos os outros. A carga tributária por aqui é muito grande. Nós só perdemos para os Estados Unidos em vendas de máquinas agrícolas, mas para que possamos ficar em primeiro lugar tem que ter uma reforma tributária. Os impostos hoje pegam 36% da produção", diz Luiz Aubert Neto.
Feira
Considerada a maior feira de agronegócios da América Latina, a Agrishow reúne 800 empresas dos mais variados segmentos, para comercializar desde máquinas e implementos agrícolas, até aviões, ferramentas e veículos. A feira segue em Ribeirão Preto até sexta-feira, 2 de maio.
Michel Montefeltro