Prevista para lançamento em escala comercial a partir de 2018, a primeira variedade de cana transgênica do mundo, produzida nos laboratórios do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em Piracicaba (SP), representará um grande salto de produtividade e redução de custos nas lavouras. Para o diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, esta conquista demonstra que o setor sucroenergético nacional continua trilhando uma trajetória de sucesso no que se refere às inovações tecnológicas agrícolas.
“O avanço ininterrupto de pesquisas científicas em nossa indústria vem produzido importantes conquistas nos últimos anos, principalmente no campo, onde se busca uma produtividade média acima de dois dígitos. Com a entrada definitiva destas versões geneticamente modificadas no mercado, os produtores terão canaviais ainda mais rentáveis e resistentes a doenças e pragas”, afirma Padua.
Segundo o diretor de Assuntos Corporativos do CTC, Viler Janeiro, a broca-da-cana, uma lagarta que devora a biomassa da planta, é o inseto que mais causa prejuízos à cultura no Brasil. “A perda anual para o setor é de cerca de R$ 5 bilhões. Isso significa aproximadamente 400 mil toneladas de cana que deixam de ser moídas por ano”, explica, acrescentando que a variedade transgênica recém desenvolvida pela instituição será imune ao ataque desta praga.
O CTC trabalha com pesquisas relacionadas à cana geneticamente modificada desde 1994, contudo, foi a partir de 2012 que os trabalhos foram intensificados. No momento, a primeira variedade transgênica do Brasil aguarda liberação por parte da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), instância colegiada multidisciplinar do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Após a aprovação, ela poderá ser multiplicada de forma controlada.
“A CTNBio adota um processo extenso e profundo de avaliação de qualquer novo produto com genética modificada. A aprovação depende exclusivamente deles, mas a nossa expectativa é que a partir da próxima safra (2017/2018), tenhamos a cana transgênica entregue aos clientes”, informa o diretor do CTC.
O programa de Melhoramento Genético Convencional do CTC existe há mais de 40 anos, sendo as primeiras cultivares lançadas em 1983. Atualmente, são 30 diferentes versões da planta no portfólio da empresa. Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revelam que desde 1998 já foram desenvolvidas cerca de 130 variedades de cana no País.
Prevista para lançamento em escala comercial a partir de 2018, a primeira variedade de cana transgênica do mundo, produzida nos laboratórios do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em Piracicaba (SP), representará um grande salto de produtividade e redução de custos nas lavouras. Para o diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, esta conquista demonstra que o setor sucroenergético nacional continua trilhando uma trajetória de sucesso no que se refere às inovações tecnológicas agrícolas.
“O avanço ininterrupto de pesquisas científicas em nossa indústria vem produzido importantes conquistas nos últimos anos, principalmente no campo, onde se busca uma produtividade média acima de dois dígitos. Com a entrada definitiva destas versões geneticamente modificadas no mercado, os produtores terão canaviais ainda mais rentáveis e resistentes a doenças e pragas”, afirma Padua.
Segundo o diretor de Assuntos Corporativos do CTC, Viler Janeiro, a broca-da-cana, uma lagarta que devora a biomassa da planta, é o inseto que mais causa prejuízos à cultura no Brasil. “A perda anual para o setor é de cerca de R$ 5 bilhões. Isso significa aproximadamente 400 mil toneladas de cana que deixam de ser moídas por ano”, explica, acrescentando que a variedade transgênica recém desenvolvida pela instituição será imune ao ataque desta praga.
O CTC trabalha com pesquisas relacionadas à cana geneticamente modificada desde 1994, contudo, foi a partir de 2012 que os trabalhos foram intensificados. No momento, a primeira variedade transgênica do Brasil aguarda liberação por parte da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), instância colegiada multidisciplinar do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Após a aprovação, ela poderá ser multiplicada de forma controlada.
“A CTNBio adota um processo extenso e profundo de avaliação de qualquer novo produto com genética modificada. A aprovação depende exclusivamente deles, mas a nossa expectativa é que a partir da próxima safra (2017/2018), tenhamos a cana transgênica entregue aos clientes”, informa o diretor do CTC.
O programa de Melhoramento Genético Convencional do CTC existe há mais de 40 anos, sendo as primeiras cultivares lançadas em 1983. Atualmente, são 30 diferentes versões da planta no portfólio da empresa. Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revelam que desde 1998 já foram desenvolvidas cerca de 130 variedades de cana no País.