Brasil tem capacidade para ser o primeiro do agro, afirma diretor da ABAG

03/08/2016 Agronegócio POR: Andréia Vital – Revista Canavieiros – Edição 122
O domínio da agricultura tropical colocou o Brasil na posição de segundo maior exportador de alimentos, em volume e valor, e devemos ser o primeiro, daqui a 25, 30 anos, se o agro continuar neste ritmo”, afirmou Luiz Cornacchioni, diretor executivo da ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio) durante coletiva de imprensa, realizada no dia 14 de julho, em Ribeirão Preto-SP. Na ocasião, o executivo fez uma análise das recentes medidas do governo provisório e seus reflexos, como também, explanou sobre as consequências da política cambial para exportações de commodities.
Cornacchioni apontou alguns obstáculos a serem enfrentados ainda no país para o contínuo desenvolvimento do agronegócio, tais como insegurança jurídica, crédito, seguro rural e infraestrutura. Segundo ele, o essencial é ter um mecanismo seguro e linhas de crédito segmentadas que abranjam do pequeno ao grande produtor. “É necessário fazer um seguro mais moderno, com contrapartidas dos envolvidos, ou seja, produtor, segurador e governo. O agricultor tem que ter a garantia de que se acionar o seguro irá receber naquele momento e não um ano depois como ocorre hoje”, elucidou, ressaltando que existem seguro no Brasil que não cobre nem 10% da produção, enquanto nos EUA essa porcentagem chega a 60%.
Já em relação à infraestrutura, o diretor da ABAG afirma que é um problema tão persistente que faz com que o Brasil perda competitividade monumental. “Para se ter uma ideia, com o dólar a 3,50, o custo por tonelada de soja aqui é três vezes o americano e duas vezes o argentino”, comparou. Sobre o atual cenário político, o diretor da ABAG disse ter esperanças de que as coisas voltem a caminhar bem. “Mesmo que transitório, a gente tem neste governo, uma sinalização diferente, e o agro está bem representado na política agora”, afirmou.
Na ocasião, o executivo também falou sobre a expressão política que o Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido anualmente pela ABAG, trará para o setor. Em sua 15ª edição, com o tema “Liderança e Protagonismo, o evento acontece dia 8 de agosto, em São Paulo-SP, e debaterá, em três painéis, os assuntos “Liderança no Agronegócio”, “Protagonismo no Agronegócio” e “Ética e o Brasil”. A programação conta com nomes como Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e atual coordenador do GVAgro; Marcos Azambuja, embaixador; Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da ABAG; José Roberto Mendonça de Barros, economista e sócio da MB Associados; Arnaldo Jabor, cineasta, escritor e comentarista político no Jornal da Globo e na CBN, entre outros. O ministro da  Agricultura, Blairo Maggi e o presidente interino, Michel Temer, também devem participar do congresso.
“Toda liderança conquistada necessita ser transformada num autêntico protagonismo de uma forma menos tímida, que alargue ainda mais o campo das exportações nacionais. Nesse contexto, temos uma nova vantagem competitiva decisiva, que é o fato de sermos um dos poucos, senão o único país que ainda tem capacidade de expandir sua produção via elevação da produtividade, por meio de inovações tecnológicas e mecanização dos processos, mas também com o uso de novas áreas cultiváveis, sem necessidade de desmatamento”, ressalta o executivo, ao falar sobre a temática do evento.
O domínio da agricultura tropical colocou o Brasil na posição de segundo maior exportador de alimentos, em volume e valor, e devemos ser o primeiro, daqui a 25, 30 anos, se o agro continuar neste ritmo”, afirmou Luiz Cornacchioni, diretor executivo da ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio) durante coletiva de imprensa, realizada no dia 14 de julho, em Ribeirão Preto-SP. Na ocasião, o executivo fez uma análise das recentes medidas do governo provisório e seus reflexos, como também, explanou sobre as consequências da política cambial para exportações de commodities.
Cornacchioni apontou alguns obstáculos a serem enfrentados ainda no país para o contínuo desenvolvimento do agronegócio, tais como insegurança jurídica, crédito, seguro rural e infraestrutura. Segundo ele, o essencial é ter um mecanismo seguro e linhas de crédito segmentadas que abranjam do pequeno ao grande produtor. “É necessário fazer um seguro mais moderno, com contrapartidas dos envolvidos, ou seja, produtor, segurador e governo. O agricultor tem que ter a garantia de que se acionar o seguro irá receber naquele momento e não um ano depois como ocorre hoje”, elucidou, ressaltando que existem seguro no Brasil que não cobre nem 10% da produção, enquanto nos EUA essa porcentagem chega a 60%.
Já em relação à infraestrutura, o diretor da ABAG afirma que é um problema tão persistente que faz com que o Brasil perda competitividade monumental. “Para se ter uma ideia, com o dólar a 3,50, o custo por tonelada de soja aqui é três vezes o americano e duas vezes o argentino”, comparou. Sobre o atual cenário político, o diretor da ABAG disse ter esperanças de que as coisas voltem a caminhar bem. “Mesmo que transitório, a gente tem neste governo, uma sinalização diferente, e o agro está bem representado na política agora”, afirmou.
Na ocasião, o executivo também falou sobre a expressão política que o Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido anualmente pela ABAG, trará para o setor. Em sua 15ª edição, com o tema “Liderança e Protagonismo, o evento acontece dia 8 de agosto, em São Paulo-SP, e debaterá, em três painéis, os assuntos “Liderança no Agronegócio”, “Protagonismo no Agronegócio” e “Ética e o Brasil”. A programação conta com nomes como Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e atual coordenador do GVAgro; Marcos Azambuja, embaixador; Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da ABAG; José Roberto Mendonça de Barros, economista e sócio da MB Associados; Arnaldo Jabor, cineasta, escritor e comentarista político no Jornal da Globo e na CBN, entre outros. O ministro da  Agricultura, Blairo Maggi e o presidente interino, Michel Temer, também devem participar do congresso.
“Toda liderança conquistada necessita ser transformada num autêntico protagonismo de uma forma menos tímida, que alargue ainda mais o campo das exportações nacionais. Nesse contexto, temos uma nova vantagem competitiva decisiva, que é o fato de sermos um dos poucos, senão o único país que ainda tem capacidade de expandir sua produção via elevação da produtividade, por meio de inovações tecnológicas e mecanização dos processos, mas também com o uso de novas áreas cultiváveis, sem necessidade de desmatamento”, ressalta o executivo, ao falar sobre a temática do evento.