Brasil tem que voltar a apostar no álcool

10/10/2016 Etanol POR: Comércio da Franca
Todo o brasileiro lembra-se das comemorações e ufanismo que envolveram o anúncio da exploração do petróleo no pré-sal, em 2009, ainda no governo de Luís Inácio Lula da Silva, As promessas de que o Brasil se tornaria autossuficiente na extração de petróleo diante das grandes reservas então descobertas e que grande parte do dinheiro conseguido com venda do produto iria para a melhoria do ensino público hoje, vê-se, está longe de ser concretizado. O preço dos combustíveis no País ainda depende das oscilações do valor internacional e o Brasil não conseguiu se transformar em país exportador, como a Venezuela, Emirados Árabes, Irã, EUA e Rússia, entre outros. Nós ainda precisamos comprar o petróleo bruto lá fora, o que não permite que os preços dos derivados se alinhem aos mais baratos praticados no mundo.
O mesmo aconteceu em meados da década de 1970, quando o governo brasileiro instituiu o Proálcool, programa destinado a popularizar a produção de etanol (álcool extraído da cana de açúcar) como matriz energética em substituição à gasolina e ao óleo diesel. Dizia-se, então, que o Brasil deixaria de depender dos derivados de petróleo, promovendo a sua autossuficiência energética. O litro do produto custava bem menos do que a gasolina e, pelo menos 20 anos depois, mais de 60% dos veículos brasileiros utilizavam etanol. Porém, o programa não recebeu a devida importância e, por causa da queda do preço do barril do petróleo no mercado internacional, as usinas de beneficiamento direcionavam sua produção ao açúcar, mais competitivo no mercado externo. Além disso, o Brasil não conseguiu impor ao mundo a sua descoberta e aquele entusiasmo inicial acabou se dissipando.
Hoje, o Brasil conta com uma matriz energética das mais promissoras, mas não consegue dar vazão às expectativas iniciais. O francano sabe bem disso, ao acompanhar as oscilações no preço do etanol. Sem aviso prévio, o preço cai e da mesma forma sobe, surpreendendo os motoristas. O que é pior: donos de carros flex precisam fazer as contas para descobrir qual tipo de combustível é mais vantajoso em relação aos preços. O governo federal deveria voltar a investir suas fichas na produção de álcool para reduzir a nossa dependência de combustíveis fósseis, o que pode colocar o Brasil na vanguarda da produção, consumo e exportação de uma matriz energética limpa e sustentável. Do contrário, corremos o risco de ver o etanol perder espaço para outras iniciativas que não trariam nenhuma vantagem ao nosso País e, principalmente, os proprietários de veículos brasileiros.
Todo o brasileiro lembra-se das comemorações e ufanismo que envolveram o anúncio da exploração do petróleo no pré-sal, em 2009, ainda no governo de Luís Inácio Lula da Silva, As promessas de que o Brasil se tornaria autossuficiente na extração de petróleo diante das grandes reservas então descobertas e que grande parte do dinheiro conseguido com venda do produto iria para a melhoria do ensino público hoje, vê-se, está longe de ser concretizado. O preço dos combustíveis no País ainda depende das oscilações do valor internacional e o Brasil não conseguiu se transformar em país exportador, como a Venezuela, Emirados Árabes, Irã, EUA e Rússia, entre outros. Nós ainda precisamos comprar o petróleo bruto lá fora, o que não permite que os preços dos derivados se alinhem aos mais baratos praticados no mundo.
O mesmo aconteceu em meados da década de 1970, quando o governo brasileiro instituiu o Proálcool, programa destinado a popularizar a produção de etanol (álcool extraído da cana de açúcar) como matriz energética em substituição à gasolina e ao óleo diesel. Dizia-se, então, que o Brasil deixaria de depender dos derivados de petróleo, promovendo a sua autossuficiência energética. O litro do produto custava bem menos do que a gasolina e, pelo menos 20 anos depois, mais de 60% dos veículos brasileiros utilizavam etanol. Porém, o programa não recebeu a devida importância e, por causa da queda do preço do barril do petróleo no mercado internacional, as usinas de beneficiamento direcionavam sua produção ao açúcar, mais competitivo no mercado externo. Além disso, o Brasil não conseguiu impor ao mundo a sua descoberta e aquele entusiasmo inicial acabou se dissipando.
Hoje, o Brasil conta com uma matriz energética das mais promissoras, mas não consegue dar vazão às expectativas iniciais. O francano sabe bem disso, ao acompanhar as oscilações no preço do etanol. Sem aviso prévio, o preço cai e da mesma forma sobe, surpreendendo os motoristas. O que é pior: donos de carros flex precisam fazer as contas para descobrir qual tipo de combustível é mais vantajoso em relação aos preços. O governo federal deveria voltar a investir suas fichas na produção de álcool para reduzir a nossa dependência de combustíveis fósseis, o que pode colocar o Brasil na vanguarda da produção, consumo e exportação de uma matriz energética limpa e sustentável. Do contrário, corremos o risco de ver o etanol perder espaço para outras iniciativas que não trariam nenhuma vantagem ao nosso País e, principalmente, os proprietários de veículos brasileiros.