BrasilAgro defende estratégia de plantio menor

13/02/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
A BrasilAgro, uma das principais companhias agrícolas do país, especializada no desenvolvimento de terras, defendeu a estratégia de redução da área plantada que promoveu na atual safra 2014/15. "Os ajustes que fizemos foram muito prudentes e equilibrados com o que estamos sentindo. Estamos caminhando para um resultado operacional bastante positivo", disse ontem o CEO Julio Piza, em teleconferência com analistas para comentar o balanço da empresa.
No segundo trimestre do ano-fiscal 2015, encerrado em 31 de dezembro, a BrasilAgro registrou um lucro líquido de R$ 1,18 milhão, revertendo o prejuízo de R$ 1,38 milhão no mesmo período do ano anterior. Já a receita líquida de vendas somou R$ 21,25 milhões, forte elevação de 47 6,9% sobre os R$ 3,68 milhões de um ano antes.
O cenário negativo para os preços dos grãos em 2014/15 levou a empresa a cultivar 7 8,04 mil hectares (entre soja, milho, cana e pasto), 6% aquém dos 83,13 mil hectares da temporada anterior. Em novembro, a expectativa da companhia era semear uma área até um pouco maior, de 82,2 mil hectares. "Nosso plantio foi mais conservador, mas nossa visão está muito alinhada com as expectativas do mercado atual", afirmou Piza. 
De acordo com o executivo, em abril do ano passado, a BrasilAgro estimava que a soja com entrega para julho de 2015 alcançaria R$ 53 a R$ 54 sacas por hectare, posto no Piauí (onde a empresa trabalha com duas fazendas). Em setembro, a projeção caiu a R$ 44, e agora, já subiu para o patamar de R$ 51 a R$ 52.
"Recuperamos um bom pedaço disso através do câmbio, e também não temos passivo em dólar. Estamos conseguindo 'capturar' a depreciação do câmbio", afirmou. Por outro lado, Piza disse que deve haver um estresse no sistema de financiamento no país. "O custo do financiamento agrícola vai subir". 
O CEO reforçou que a companhia continua atenta a novos negócios na área de terras. Mas, por ora, esses preços ainda não sofreram alterações. "Existe um espaço de tempo entre mexidas nos fundamentos e ajustes no preço das terras. Neste momento, o mercado está morno, mas deve haver um realinhamento de preços e possíveis chances de aquisições", acrescentou. 
A BrasilAgro já negociou 7 1% da produção de soja esperada para 2014/15, a US$ 10,7 0 por bushel - acima dos atuais US$ 9,80 na bolsa de Chicago. Além disso, 7 0,9% da oleaginosa também já têm seu preço travado, com o dólar a R$ 2,7 1. "Temos acumulado resultados positivos, o que obviamente vai impactar nosso patrimônio líquido, deixando-nos aptos a pagar dividendos, por exemplo", disse Piza.
Conforme a companhia, o desenvolvimento do milho na Bahia foi prejudicado pela escassez de chuvas em janeiro, mas ainda não é possível mensurar o impacto na produtividade, que vem se recuperando com as últimas chuvas. Já a soja tem bom desenvolvimento em todas as fazendas.
A BrasilAgro, uma das principais companhias agrícolas do país, especializada no desenvolvimento de terras, defendeu a estratégia de redução da área plantada que promoveu na atual safra 2014/15. "Os ajustes que fizemos foram muito prudentes e equilibrados com o que estamos sentindo. Estamos caminhando para um resultado operacional bastante positivo", disse ontem o CEO Julio Piza, em teleconferência com analistas para comentar o balanço da empresa.
No segundo trimestre do ano-fiscal 2015, encerrado em 31 de dezembro, a BrasilAgro registrou um lucro líquido de R$ 1,18 milhão, revertendo o prejuízo de R$ 1,38 milhão no mesmo período do ano anterior. Já a receita líquida de vendas somou R$ 21,25 milhões, forte elevação de 47 6,9% sobre os R$ 3,68 milhões de um ano antes.
O cenário negativo para os preços dos grãos em 2014/15 levou a empresa a cultivar 7 8,04 mil hectares (entre soja, milho, cana e pasto), 6% aquém dos 83,13 mil hectares da temporada anterior. Em novembro, a expectativa da companhia era semear uma área até um pouco maior, de 82,2 mil hectares. "Nosso plantio foi mais conservador, mas nossa visão está muito alinhada com as expectativas do mercado atual", afirmou Piza. 
De acordo com o executivo, em abril do ano passado, a BrasilAgro estimava que a soja com entrega para julho de 2015 alcançaria R$ 53 a R$ 54 sacas por hectare, posto no Piauí (onde a empresa trabalha com duas fazendas). Em setembro, a projeção caiu a R$ 44, e agora, já subiu para o patamar de R$ 51 a R$ 52.
"Recuperamos um bom pedaço disso através do câmbio, e também não temos passivo em dólar. Estamos conseguindo 'capturar' a depreciação do câmbio", afirmou. Por outro lado, Piza disse que deve haver um estresse no sistema de financiamento no país. "O custo do financiamento agrícola vai subir". 
O CEO reforçou que a companhia continua atenta a novos negócios na área de terras. Mas, por ora, esses preços ainda não sofreram alterações. "Existe um espaço de tempo entre mexidas nos fundamentos e ajustes no preço das terras. Neste momento, o mercado está morno, mas deve haver um realinhamento de preços e possíveis chances de aquisições", acrescentou. 
A BrasilAgro já negociou 7 1% da produção de soja esperada para 2014/15, a US$ 10,7 0 por bushel - acima dos atuais US$ 9,80 na bolsa de Chicago. Além disso, 7 0,9% da oleaginosa também já têm seu preço travado, com o dólar a R$ 2,7 1. "Temos acumulado resultados positivos, o que obviamente vai impactar nosso patrimônio líquido, deixando-nos aptos a pagar dividendos, por exemplo", disse Piza.
Conforme a companhia, o desenvolvimento do milho na Bahia foi prejudicado pela escassez de chuvas em janeiro, mas ainda não é possível mensurar o impacto na produtividade, que vem se recuperando com as últimas chuvas. Já a soja tem bom desenvolvimento em todas as fazendas.