BrasilAgro está analisando opções para a compra de terras, reforça CEO

10/02/2016 Geral POR: Valor Econômico 05/02/16
Por Mariana Caetano
O CEO da BrasilAgro, Julio Piza, reiterou hoje que a empresa está em processo de análise de algumas áreas agrícolas, e que uma nova aquisição pode se concretizar em breve. “Continuamos olhando sim, mas com cuidado para evitar sustos posteriores”, disse há pouco o executivo, durante teleconferência com analistas para comentar o balanço financeiro, divulgado na noite de quarta¬feira. 
Em meados de dezembro, Piza já havia adiantado que a companhia, dedicada ao desenvolvimento de terras, via oportunidades cada mais interessantes de aquisições, depois de um ciclo de vendas de áreas que trouxe quase R$ 500 milhões à BrasilAgro nos últimos anos. Na conversa com os analistas, nesta manhã, ele disse que os preços das terras já pararam de subir. “Com atenção e cuidado, teremos novidades e acho que não demorará muito”, reforçou. 
Operacionalmente, a BrasilAgro optou por uma mudança na estratégia traçada inicialmente para a safra 2015/16, com a redução do plantio de soja e o aumento do milho. O motivo é a escassez de chuvas na região do Matopiba (confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), onde a empresa concentra suas fazendas. “Temos um ano no Piauí e na Bahia bastante seco. Principalmente no Piauí. Na Bahia, em janeiro recuperou bastante”, detalhou. 
A BrasilAgro decidiu reduzir em 7,4 mil hectares a área inicialmente estimada para a soja nesta safra 2015/16, que agora ocupa 23,8 mil hectares. Da área liberada pela soja, cerca de 2,4 mil hectares serão destinados ao plantio de milho, que ocupará um total de 4,4 mil hectares. Piza não descarta um pequeno decréscimo de produtividade, mas diz que é preciso esperar para saber como o clima se comportará daqui para frente, especialmente em abril. 
No segundo trimestre do ano fiscal de 2016, encerrado em 31 de dezembro de 2015, a BrasilAgro registrou alta de 12,4% em seu lucro líquido, para R$ 1,326 milhão. Já a receita líquida cresceu 41% no período, para R$ 32,8 milhões. 
A companhia já fez hedge (proteção) de 52,87% do que espera colher de soja, a US$ 9,37 por bushel — acima do patamar atual de US$ 8,70 a US$ 8,80 por bushel na bolsa de Chicago.
Por Mariana Caetano
O CEO da BrasilAgro, Julio Piza, reiterou hoje que a empresa está em processo de análise de algumas áreas agrícolas, e que uma nova aquisição pode se concretizar em breve. “Continuamos olhando sim, mas com cuidado para evitar sustos posteriores”, disse há pouco o executivo, durante teleconferência com analistas para comentar o balanço financeiro, divulgado na noite de quarta¬feira. 
Em meados de dezembro, Piza já havia adiantado que a companhia, dedicada ao desenvolvimento de terras, via oportunidades cada mais interessantes de aquisições, depois de um ciclo de vendas de áreas que trouxe quase R$ 500 milhões à BrasilAgro nos últimos anos. Na conversa com os analistas, nesta manhã, ele disse que os preços das terras já pararam de subir. “Com atenção e cuidado, teremos novidades e acho que não demorará muito”, reforçou. 
Operacionalmente, a BrasilAgro optou por uma mudança na estratégia traçada inicialmente para a safra 2015/16, com a redução do plantio de soja e o aumento do milho. O motivo é a escassez de chuvas na região do Matopiba (confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), onde a empresa concentra suas fazendas. “Temos um ano no Piauí e na Bahia bastante seco. Principalmente no Piauí. Na Bahia, em janeiro recuperou bastante”, detalhou. 
A BrasilAgro decidiu reduzir em 7,4 mil hectares a área inicialmente estimada para a soja nesta safra 2015/16, que agora ocupa 23,8 mil hectares. Da área liberada pela soja, cerca de 2,4 mil hectares serão destinados ao plantio de milho, que ocupará um total de 4,4 mil hectares. Piza não descarta um pequeno decréscimo de produtividade, mas diz que é preciso esperar para saber como o clima se comportará daqui para frente, especialmente em abril. 
No segundo trimestre do ano fiscal de 2016, encerrado em 31 de dezembro de 2015, a BrasilAgro registrou alta de 12,4% em seu lucro líquido, para R$ 1,326 milhão. Já a receita líquida cresceu 41% no período, para R$ 32,8 milhões. 
A companhia já fez hedge (proteção) de 52,87% do que espera colher de soja, a US$ 9,37 por bushel — acima do patamar atual de US$ 8,70 a US$ 8,80 por bushel na bolsa de Chicago.