Falta e irregularidade de chuvas atrasam, mas não inibem o nascimento das plantas
Chuva (de manga) se aproxima de lavoura plantada em 15 de outubro em Rancharia-SP (foto de 11/11)
Como na soja, o baixo volume de chuvas que castiga São Paulo desde o mês de setembro, também atrasou o ritmo de plantio do amendoim no estado.
Contudo, mesmo de maneira mais lenta, mas se aproveitando da rusticidade e qualidade das sementes, produtores do extremo oeste paulista (região de Rancharia) vinculados ao “Projeto Amendoim da Copercana” já conseguem enxergar como bem-sucedida a germinação dos campos semeados nos meses de setembro e outubro.
Plantio de setembro já apresenta as primeiras flores (foto de 11/11)
Primeira área semeada do "Projeto Amendoim" no oeste paulista está bem formada e com a florada dentro do previsto (foto de 12/11)
Optando primordialmente pela variedade IAC OL3, que dentre as plantas do tipo rasteiro é a mais precoce (podendo ser colhido a partir de 120 dias), os plantios de setembro se encontram no início da primeira florada, enquanto que os cultivos de outubro estão no estágio de desenvolvimento da planta pós-brotação.
Assim, embora o atraso, a preocupação é menor em relação a outras regiões produtoras do projeto, pois lá a rotação é (na grande maioria) em sucessão de pastagem e não de cana, que tem sua janela de plantio mais rígida.
Com o estabelecimento da normalidade na temporada das águas, as lavouras deverão se desenvolver normalmente e conseguir entregar uma produção acima das 400 sacas por alqueire, e, o mais importante, com uma qualidade (baixo nível de aflatoxina) dentro do esperado.
Sementes plantadas, no sistema semi-direto, com um dia abaixo da terra, perceba que já iniciou o processo de brotação (foto de 12/11)