A iniciativa de criar um programa de gestão de ativos, suportado por sistemas de confiabilidade, já traz resultados positivos à Bunge, uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do País. O objetivo do programa, implantado há mais de dois anos, é aumentar o tempo de vida ou disponibilidade dos equipamentos para produção, além do gerenciamento das atividades da manutenção.
"Os objetivos são desafiadores, mas já conseguimos um aumento da ordem de 3% da produtividade nas máquinas de colher cana, da Divisão de Açúcar e Bioenergia. O que significa mais de 20 mil horas de máquinas disponíveis para corte de cana", afirma Hélio Danesi Junior gerente corporativo de manutenção e confiabilidade da empresa.
O executivo da Bunge participa do 11º Simpósio Internacional de Confiabilidade (SIC 2013), promovido pela ReliaSoft, e fará a palestra de abertura Transformando a gestão de ativos e a confiabilidade em ferramenta estratégica - a jornada de uma corporação, no dia 22 de maio.
É a primeira vez que a Bunge participa do SIC? Explique o interesse da empresa em estar no evento?
Sim, é a primeira vez. O Programa de Gestão de Ativo e Confiabilidade foi implantado há pouco mais de dois anos. É um processo que está ligado à mudança de cultura, portanto, demanda tempo para criar maturidade e necessidade de compartilhar experiência.
De que forma a Engenharia da Confiabilidade tem sido aplicada na produção e distribuição dos produtos da empresa?
O objetivo de um programa de Confiabilidade é aumentar a disponibilidade dos ativos para produção e, para isto, devem ser aplicadas tecnologias para detecção de problemas e um sistema robusto de gerenciamento das atividades da manutenção.
A partir da implantação de Análises de Confiabilidade nos processos de gestão de ativos da Bunge, quais as principais mudanças adotadas para aumentar a capacidade produtiva, garantindo a mantenabilidade e disponibilidade de cada equipamento?
A principal mudança está relacionada à aplicação de tecnologias de detecção (análise de vibração, ultrassom, termografia, entre outros, inclusive na frota agrícola das usinas de álcool), análise de causa raiz das falhas e na estrutura organizacional. Isso mobiliza diversas áreas da empresa como logística, vendas e produção, que devem entender, absorver e aplicar as mudanças comportamentais necessárias para sustentar a gestão de ativos e confiabilidade.
Os resultados foram atingidos? Exemplificar
Ainda é um programa novo, os objetivos são desafiadores e os resultados ainda são tímidos. Podemos citar um aumento da produtividade nas máquinas de colher cana, da Divisão de Açúcar e Bioenergia, da ordem de 3%. O que significa mais de 20 mil horas de máquinas disponíveis para corte de cana.
Em sua opinião, a indústria brasileira de alimentos tem utilizado corretamente as ferramentas da Engenharia da Confiabilidade na gestão dos custos de manutenção e de operação? Por quê?
Não acredito que exista certo ou errado. Temos caminhos mais curtos ou mais longos para se atingir os objetivos almejados. As empresas que trilham por caminhos mais curtos ganham uma vantagem competitiva considerável.
Como este conhecimento é difundido pela Bunge para a equipe de colaboradores, fornecedores e clientes?
Um bom sistema de comunicação é fundamental para o sucesso de um programa com esta envergadura, sem o qual a probabilidade de sucesso pode ser reduzida. Neste estágio do programa, ainda estamos trabalhando internamente. Os fornecedores serão envolvidos no momento adequado e os clientes irão perceber as mudanças através das melhorias de nossos serviços.
É possível antecipar alguns tópicos da sua palestra Transformando a gestão de ativos e a confiabilidade em ferramenta estratégica - a jornada de uma corporação?
Acredito que um dos pontos que vai chamar atenção está relacionado à mudança cultural que se faz necessária em um programa como este, na maneira de tratar e manter os ativos da empresa.
A iniciativa de criar um programa de gestão de ativos, suportado por sistemas de confiabilidade, já traz resultados positivos à Bunge, uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do País. O objetivo do programa, implantado há mais de dois anos, é aumentar o tempo de vida ou disponibilidade dos equipamentos para produção, além do gerenciamento das atividades da manutenção.
"Os objetivos são desafiadores, mas já conseguimos um aumento da ordem de 3% da produtividade nas máquinas de colher cana, da Divisão de Açúcar e Bioenergia. O que significa mais de 20 mil horas de máquinas disponíveis para corte de cana", afirma Hélio Danesi Junior gerente corporativo de manutenção e confiabilidade da empresa.
O executivo da Bunge participa do 11º Simpósio Internacional de Confiabilidade (SIC 2013), promovido pela ReliaSoft, e fará a palestra de abertura Transformando a gestão de ativos e a confiabilidade em ferramenta estratégica - a jornada de uma corporação, no dia 22 de maio.
É a primeira vez que a Bunge participa do SIC? Explique o interesse da empresa em estar no evento?
Sim, é a primeira vez. O Programa de Gestão de Ativo e Confiabilidade foi implantado há pouco mais de dois anos. É um processo que está ligado à mudança de cultura, portanto, demanda tempo para criar maturidade e necessidade de compartilhar experiência.
De que forma a Engenharia da Confiabilidade tem sido aplicada na produção e distribuição dos produtos da empresa?
O objetivo de um programa de Confiabilidade é aumentar a disponibilidade dos ativos para produção e, para isto, devem ser aplicadas tecnologias para detecção de problemas e um sistema robusto de gerenciamento das atividades da manutenção.
A partir da implantação de Análises de Confiabilidade nos processos de gestão de ativos da Bunge, quais as principais mudanças adotadas para aumentar a capacidade produtiva, garantindo a mantenabilidade e disponibilidade de cada equipamento?
A principal mudança está relacionada à aplicação de tecnologias de detecção (análise de vibração, ultrassom, termografia, entre outros, inclusive na frota agrícola das usinas de álcool), análise de causa raiz das falhas e na estrutura organizacional. Isso mobiliza diversas áreas da empresa como logística, vendas e produção, que devem entender, absorver e aplicar as mudanças comportamentais necessárias para sustentar a gestão de ativos e confiabilidade.
Os resultados foram atingidos? Exemplificar
Ainda é um programa novo, os objetivos são desafiadores e os resultados ainda são tímidos. Podemos citar um aumento da produtividade nas máquinas de colher cana, da Divisão de Açúcar e Bioenergia, da ordem de 3%. O que significa mais de 20 mil horas de máquinas disponíveis para corte de cana.
Em sua opinião, a indústria brasileira de alimentos tem utilizado corretamente as ferramentas da Engenharia da Confiabilidade na gestão dos custos de manutenção e de operação? Por quê?
Não acredito que exista certo ou errado. Temos caminhos mais curtos ou mais longos para se atingir os objetivos almejados. As empresas que trilham por caminhos mais curtos ganham uma vantagem competitiva considerável.
Como este conhecimento é difundido pela Bunge para a equipe de colaboradores, fornecedores e clientes?
Um bom sistema de comunicação é fundamental para o sucesso de um programa com esta envergadura, sem o qual a probabilidade de sucesso pode ser reduzida. Neste estágio do programa, ainda estamos trabalhando internamente. Os fornecedores serão envolvidos no momento adequado e os clientes irão perceber as mudanças através das melhorias de nossos serviços.
É possível antecipar alguns tópicos da sua palestra Transformando a gestão de ativos e a confiabilidade em ferramenta estratégica - a jornada de uma corporação?
Acredito que um dos pontos que vai chamar atenção está relacionado à mudança cultural que se faz necessária em um programa como este, na maneira de tratar e manter os ativos da empresa.