A pressão dos custos sobre a cadeia logística tem levado empresas a procurar o negócio de cabotagem. Em 2014, a base de clientes da Aliança Navegação e Logística cresceu 42%, chegando a quase 1.150 empresas.
Segundo Julian Thomas, diretor superintendente também da Aliança, que lidera o mercado da navegação doméstica em contêineres, cada vez mais a indústria percebe os benefícios de usar o navio no transporte de longa distância. A ideia é trabalhar de forma complementar ao caminhão, que geralmente faz o transporte final da carga entre o porto e o cliente.
A estimativa é que a redução de custo da cabotagem sobre o transporte terrestre em longos trajetos seja de 15%.
"Mas isso não diz tudo, pode ser mais ou menos. Há ainda benefícios como a integridade da carga, a segurança, o seguro que se paga é potencialmente menor. Há vários fatores que jogam a favor e alguns pontos negativos que precisam de muito mais planejamento".
Segundo ele, não é necessário um programa "tremendo" do governo para promover mais a cabotagem o diagnóstico é conhecido há anos e depende mais de medidas pontuais. São elas a redução de imposto sobre o combustível marítimo (o chamado bunker), que compete com o diesel subsidiado do caminhão; e a desburocratização de documentação.
Além disso, seria necessária mais flexibilidade para contratação de tripulantes estrangeiros, tema controverso porque encontra resistência da mão de obra local. "Além de mais investimento em porto e mais capacidade. Isso vale tanto para a cabotagem quanto para o longo curso".
A pressão dos custos sobre a cadeia logística tem levado empresas a procurar o negócio de cabotagem. Em 2014, a base de clientes da Aliança Navegação e Logística cresceu 42%, chegando a quase 1.150 empresas.
Segundo Julian Thomas, diretor superintendente também da Aliança, que lidera o mercado da navegação doméstica em contêineres, cada vez mais a indústria percebe os benefícios de usar o navio no transporte de longa distância. A ideia é trabalhar de forma complementar ao caminhão, que geralmente faz o transporte final da carga entre o porto e o cliente.
A estimativa é que a redução de custo da cabotagem sobre o transporte terrestre em longos trajetos seja de 15%.
"Mas isso não diz tudo, pode ser mais ou menos. Há ainda benefícios como a integridade da carga, a segurança, o seguro que se paga é potencialmente menor. Há vários fatores que jogam a favor e alguns pontos negativos que precisam de muito mais planejamento".
Segundo ele, não é necessário um programa "tremendo" do governo para promover mais a cabotagem o diagnóstico é conhecido há anos e depende mais de medidas pontuais. São elas a redução de imposto sobre o combustível marítimo (o chamado bunker), que compete com o diesel subsidiado do caminhão; e a desburocratização de documentação.
Além disso, seria necessária mais flexibilidade para contratação de tripulantes estrangeiros, tema controverso porque encontra resistência da mão de obra local. "Além de mais investimento em porto e mais capacidade. Isso vale tanto para a cabotagem quanto para o longo curso".