Campos inaugura comitê e reclama de crise alcooleira

23/07/2014 Geral POR: Folha da Região - Araçatuba/SP
O candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) afirmou que a recuperação do setor sucroalcooleiro da crise pela qual passa é um dos compromissos de sua campanha.
Durante discurso na inauguração de seu comitê na região de Araçatuba, realizada na tarde de ontem, Campos disse que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) cometeu erros na Petrobras, que prejudicaram as atividades do setor, um dos pilares da economia da região e também de Pernambuco, Estado que o candidato governou por dois mandatos, entre 2007 e este ano.
"A Petrobrás perdeu metade de seu valor e multiplicou por quatro as suas dívidas", declarou o candidato socialista.
Para Campos, a política de preços dos combustíveis, praticada pelo governo federal, igualou os preços do álcool e da gasolina inviabilizando a opção pelo etanol. "(O álcool) não compensa se não custar 30% menos que a gasolina", argumentou Campos.
Sem críticas diretas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem foi aliado e ministro, Campos relatou que ex-presidente fez diversas reuniões com os empresários do setor, incentivou o plantio da cana e emprestou dinheiro a quem quisesse produzir. Porém, de acordo com ele, Dilma chegou e "afundou o setor sucroalcooleiro".
O socialista acrescentou ainda que a saída procurada pelos usineiros de produzir açúcar também ficou prejudicada, já que a alta na oferta fez com que os preços do produto caíssem.
A visita
Antes de vir a Araçatuba, Eduardo Campos esteve em Marília (SP), onde também inaugurou um comitê de campanha. O partido pretende criar cerca de 40 deles em todo o Estado de São Paulo, onde o nome do socialista ainda é pouco conhecido.
O voo particular que o trouxe chegou por volta das 14h45 ao aeroporto de Araçatuba, onde o candidato conversou com jornalistas. Ele veio acompanhado do vice na chapa do candidato a governador Geraldo Alckmin (PSDB), Márcio França (PSB), e do presidente nacional do PPS e deputado federal, Roberto Freire.
A recepção contou com dezenas de militantes segurando bandeiras do partido, fogos e "gritos de guerra", além de políticos regionais e o candidato a deputado federal pelo PSB, o vereador araçatubense Rivael Papinha.
Do aeroporto, Campos seguiu em uma van até a rua Bolívia, no bairro Jardim Planalto, onde fica a sede do PSB em Araçatuba, que servirá como base de sua candidatura na região.
Após discursar para cerca de 300 pessoas (número estimado pelo presidente regional do PSB, José Avelino Pereira, o Chinelo), Campos retornou ao aeroporto, onde embarcou em um voo a Limeira, cidade que também vai receber um comitê "Edualdo", que apoiará sua candidatura a presidente e a de Alckmin a governador.
A ida até uma padaria no centro da cidade teve que ser cancelada por causa de atraso na agenda. O candidato também desmarcou a visita que faria a Campinas, onde iria inaugurar outro comitê. 
Campos teve que retornar a Recife (PE) devido ao estado de saúde do escritor Ariano Suassuna, que foi internado na última segunda-feira por causa de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e entrou em coma. Além de presidente de honra do PSB, Suassuna é parente da mulher de Campos.
Ronaldo Ruiz Galdino
O candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) afirmou que a recuperação do setor sucroalcooleiro da crise pela qual passa é um dos compromissos de sua campanha.
Durante discurso na inauguração de seu comitê na região de Araçatuba, realizada na tarde de ontem, Campos disse que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) cometeu erros na Petrobras, que prejudicaram as atividades do setor, um dos pilares da economia da região e também de Pernambuco, Estado que o candidato governou por dois mandatos, entre 2007 e este ano.
"A Petrobrás perdeu metade de seu valor e multiplicou por quatro as suas dívidas", declarou o candidato socialista.
Para Campos, a política de preços dos combustíveis, praticada pelo governo federal, igualou os preços do álcool e da gasolina inviabilizando a opção pelo etanol. "(O álcool) não compensa se não custar 30% menos que a gasolina", argumentou Campos.
Sem críticas diretas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem foi aliado e ministro, Campos relatou que ex-presidente fez diversas reuniões com os empresários do setor, incentivou o plantio da cana e emprestou dinheiro a quem quisesse produzir. Porém, de acordo com ele, Dilma chegou e "afundou o setor sucroalcooleiro".
O socialista acrescentou ainda que a saída procurada pelos usineiros de produzir açúcar também ficou prejudicada, já que a alta na oferta fez com que os preços do produto caíssem.
A visita
Antes de vir a Araçatuba, Eduardo Campos esteve em Marília (SP), onde também inaugurou um comitê de campanha. O partido pretende criar cerca de 40 deles em todo o Estado de São Paulo, onde o nome do socialista ainda é pouco conhecido.
O voo particular que o trouxe chegou por volta das 14h45 ao aeroporto de Araçatuba, onde o candidato conversou com jornalistas. Ele veio acompanhado do vice na chapa do candidato a governador Geraldo Alckmin (PSDB), Márcio França (PSB), e do presidente nacional do PPS e deputado federal, Roberto Freire.
A recepção contou com dezenas de militantes segurando bandeiras do partido, fogos e "gritos de guerra", além de políticos regionais e o candidato a deputado federal pelo PSB, o vereador araçatubense Rivael Papinha.
Do aeroporto, Campos seguiu em uma van até a rua Bolívia, no bairro Jardim Planalto, onde fica a sede do PSB em Araçatuba, que servirá como base de sua candidatura na região.
Após discursar para cerca de 300 pessoas (número estimado pelo presidente regional do PSB, José Avelino Pereira, o Chinelo), Campos retornou ao aeroporto, onde embarcou em um voo a Limeira, cidade que também vai receber um comitê "Edualdo", que apoiará sua candidatura a presidente e a de Alckmin a governador.
A ida até uma padaria no centro da cidade teve que ser cancelada por causa de atraso na agenda. O candidato também desmarcou a visita que faria a Campinas, onde iria inaugurar outro comitê. 
Campos teve que retornar a Recife (PE) devido ao estado de saúde do escritor Ariano Suassuna, que foi internado na última segunda-feira por causa de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e entrou em coma. Além de presidente de honra do PSB, Suassuna é parente da mulher de Campos.
Ronaldo Ruiz Galdino