Dois dados muito importantes preocupam o mercado sucroenergético para esta safra 2015/16: em primeiro lugar, até a primeira quinzena de julho as usinas haviam moído 5,9% menos cana em relação à safra passada e, para que a estimativa da UNICA de 590 milhões de toneladas seja atingida o ritmo de processamento tem de ser 10,1% superior ao registrado em 2014/15 nos próximos meses. Em segundo lugar, o ATR médio da temporada está 3,5% defasado em relação à temporada anterior o que, se continuar até o final da colheita, neutralizaria o efeito de uma moagem mais elevada sobre a disponibilidade total de matéria-prima.
Quanto à moagem, a segunda quinzena de julho promete diminuir a defasagem em relação a 2014/15. Na média das regiões canavieiras da região choveu apenas 4,8 mm no total do período, 87,6% menos que no mesmo período no ano passado e 80,6% a menos que a média histórica. Essa situação contrasta fortemente com a quinzena anterior, quando choveu 61,5 mm, quase sete vezes a média dos últimos dez anos, levando a moagem a ficar em apenas 29,3 milhões de toneladas.
Seguindo esta lógica, os dados indicam que a moagem este ano deve superar significativamente a moagem de 36 milhões de toneladas registrada na segunda quinzena de julho em 2014/15 e é provável que ainda supere as 46,3 milhões de toneladas registradas em 2012 (recorde para a quinzena), quando as chuvas totalizaram 8,1 mm.
Neste ano as usinas contam com uma outra vantagem no que se refere à capacidade de moagem: como a maioria das usinas realizou manutenção industrial durante os dias parados devido às chuvas na primeira quinzena, o número de unidades que realizaram paradas na segunda metade do mês deve ser próximo a zero.
Dois dados muito importantes preocupam o mercado sucroenergético para esta safra 2015/16: em primeiro lugar, até a primeira quinzena de julho as usinas haviam moído 5,9% menos cana em relação à safra passada e, para que a estimativa da UNICA de 590 milhões de toneladas seja atingida o ritmo de processamento tem de ser 10,1% superior ao registrado em 2014/15 nos próximos meses. Em segundo lugar, o ATR médio da temporada está 3,5% defasado em relação à temporada anterior o que, se continuar até o final da colheita, neutralizaria o efeito de uma moagem mais elevada sobre a disponibilidade total de matéria-prima.
Quanto à moagem, a segunda quinzena de julho promete diminuir a defasagem em relação a 2014/15. Na média das regiões canavieiras da região choveu apenas 4,8 mm no total do período, 87,6% menos que no mesmo período no ano passado e 80,6% a menos que a média histórica. Essa situação contrasta fortemente com a quinzena anterior, quando choveu 61,5 mm, quase sete vezes a média dos últimos dez anos, levando a moagem a ficar em apenas 29,3 milhões de toneladas.
Seguindo esta lógica, os dados indicam que a moagem este ano deve superar significativamente a moagem de 36 milhões de toneladas registrada na segunda quinzena de julho em 2014/15 e é provável que ainda supere as 46,3 milhões de toneladas registradas em 2012 (recorde para a quinzena), quando as chuvas totalizaram 8,1 mm.
Neste ano as usinas contam com uma outra vantagem no que se refere à capacidade de moagem: como a maioria das usinas realizou manutenção industrial durante os dias parados devido às chuvas na primeira quinzena, o número de unidades que realizaram paradas na segunda metade do mês deve ser próximo a zero.