Cana-de-açúcar transgênica suporta escassez de nutrientes

27/06/2014 Cana-de-Açúcar POR: Agrolink
De acordo com estudo publicado no Plant Omics Journal (POJ), cientistas conseguiram um incremento de 31% no conteúdo de potássio em variedades transgênicas de cana-de-açúcar. A baixa disponibilidade desse nutriente no solo é um dos fatores mais restritivos ao seu cultivo, dada a pouca resistência ao estresse hídrico (pouca disponibilidade de água) e a solos com alta salinidade.
A descoberta poderia permitir a agricultura desses de cana-de-açúcar geneticamente modificada em áreas em que atualmente essa atividade não é possível. O potássio é responsável pela produtividade da planta e também pela resistência a doenças. Dois genes, o CBL9 e o CIPK23, atuam na absorção do elemento pelas raízes.
No estudo publicado, os pesquisadores introduziram três sensores de sinalização da Arabidopsis thaliana, vegetal geralmente utilizado como organismo modelo, na cana-de-açúcar e os superexpressaram ao mesmo tempo. A avaliação também foi feita em cultura hidropônica, com um aumento de 35% no conteúdo do nutriente se comparado às espécies não transgênicas. 
Mesmo sob condições de pouca disponibilidade de potássio, a cana GM apresentou raízes mais longas, plantas com maior peso, e maior peso seco.
Autor: Leonardo Gottems
De acordo com estudo publicado no Plant Omics Journal (POJ), cientistas conseguiram um incremento de 31% no conteúdo de potássio em variedades transgênicas de cana-de-açúcar. A baixa disponibilidade desse nutriente no solo é um dos fatores mais restritivos ao seu cultivo, dada a pouca resistência ao estresse hídrico (pouca disponibilidade de água) e a solos com alta salinidade.
A descoberta poderia permitir a agricultura desses de cana-de-açúcar geneticamente modificada em áreas em que atualmente essa atividade não é possível. O potássio é responsável pela produtividade da planta e também pela resistência a doenças. Dois genes, o CBL9 e o CIPK23, atuam na absorção do elemento pelas raízes.
No estudo publicado, os pesquisadores introduziram três sensores de sinalização da Arabidopsis thaliana, vegetal geralmente utilizado como organismo modelo, na cana-de-açúcar e os superexpressaram ao mesmo tempo. A avaliação também foi feita em cultura hidropônica, com um aumento de 35% no conteúdo do nutriente se comparado às espécies não transgênicas. 
Mesmo sob condições de pouca disponibilidade de potássio, a cana GM apresentou raízes mais longas, plantas com maior peso, e maior peso seco.
Autor: Leonardo Gottems