No auditório do Centro de Cana do IAC começou dia 12 o 1º. Seminário de Biomassa da Cana-de-açúcar & Cia. Com cerca de 320 profissionais no público, o evento abordou vários assuntos, como recolhimento e trituração de palha, mercado de biomassa, alternativas para financiamento e sorgo biomassa.
Mas o tema que chamou mais atenção foi a cana-energia, uma opção de aumento da produção de biomassa para as usinas que pode revolucionar o setor sucroenergético. “Agora o produtor poderá produzir açúcar com cana-de-açúcar e energia com cana-energia”, frisou Luiz Claudio Rubio, da Vignis.
Segundo ele, enquanto uma variedade convencional de cana-de-açúcar tem, aproximadamente, 13% de fibra e até 17% de açúcar, as variedades de Cana-Energia Vignis têm até 26% de fibra e 8% de açúcar.
"Nós lutamos para produzir energia, seja ela líquida, na forma de etanol, ou elétrica. A Cana-Energia não é uma solução para a produção de açúcar".
Rubio explicou, ainda, o funcionamento da Vignis, que não vai apenas desenvolver e licenciar novas variedades de cana, mas também produzir e entregar a cana ao cliente.
GRANBIO
Já José Bressiani, diretor agrícola da GranBio, apresentou durante o Seminário as características da primeira variedade de Cana-Energia da empresa, que deve ser lançada em dezembro desse ano. "Ela possuirá o dobro do teor de fibra e de massa verde encontrada nas variedades de cana-de-açúcar tradicionais. Terá, ainda, maior longevidade, cerca de 10 cortes, e resistência média à pragas e doenças".
Para 2020, a GranBio já espera possuir outras variedades de Cana-Energia que, segundo Bressiani, possuirão ainda mais fibra, atingirão 15 cortes e contarão com alta resistência à pragas e doenças. "Além disso, suas produtividades (açúcares ton/ha) serão maiores do que as encontradas nas variedades de cana-de-açúcar tradicionais".
IAC
Marcos Landell, diretor do Centro Cana do IAC, falou sobre o Programa Biomassa/Cana-Energia do IAC. Segundo ele, nos últimos anos, foram feitos 343 cruzamentos e 28 clones já estão em fase de validação final e caracterização. Esses materiais deverão, nos próximos anos, ser lançados comercialmente.
Landell citou, ainda, algumas das características da Cana-Energia do IAC, como taxa de florescimento menor do que a da cana tradicional e maior teor de fibra (com média de 30%). "Porém, muitos estudos ainda devem ser realizados para a viabilização dessa tecnologia, principalmente na questão de colheita, espaçamento e nutrição".
No auditório do Centro de Cana do IAC, aconteceu nos dias 12 e 13, o 1º. Seminário de Biomassa da Cana-de-açúcar & Cia. Com cerca de 320 profissionais no público, o evento abordou vários assuntos, como recolhimento e trituração de palha, mercado de biomassa, alternativas para financiamento e sorgo biomassa.
Mas o tema que chamou mais atenção foi a cana-energia, uma opção de aumento da produção de biomassa para as usinas que pode revolucionar o setor sucroenergético. “Agora o produtor poderá produzir açúcar com cana-de-açúcar e energia com cana-energia”, frisou Luiz Claudio Rubio, da Vignis.
Segundo ele, enquanto uma variedade convencional de cana-de-açúcar tem, aproximadamente, 13% de fibra e até 17% de açúcar, as variedades de Cana-Energia Vignis têm até 26% de fibra e 8% de açúcar.
"Nós lutamos para produzir energia, seja ela líquida, na forma de etanol, ou elétrica. A Cana-Energia não é uma solução para a produção de açúcar".
Rubio explicou, ainda, o funcionamento da Vignis, que não vai apenas desenvolver e licenciar novas variedades de cana, mas também produzir e entregar a cana ao cliente.
GRANBIO
Já José Bressiani, diretor agrícola da GranBio, apresentou durante o Seminário as características da primeira variedade de Cana-Energia da empresa, que deve ser lançada em dezembro desse ano. "Ela possuirá o dobro do teor de fibra e de massa verde encontrada nas variedades de cana-de-açúcar tradicionais. Terá, ainda, maior longevidade, cerca de 10 cortes, e resistência média à pragas e doenças".
Para 2020, a GranBio já espera possuir outras variedades de Cana-Energia que, segundo Bressiani, possuirão ainda mais fibra, atingirão 15 cortes e contarão com alta resistência à pragas e doenças. "Além disso, suas produtividades (açúcares ton/ha) serão maiores do que as encontradas nas variedades de cana-de-açúcar tradicionais".
IAC
Marcos Landell, diretor do Centro Cana do IAC, falou sobre o Programa Biomassa/Cana-Energia do IAC. Segundo ele, nos últimos anos, foram feitos 343 cruzamentos e 28 clones já estão em fase de validação final e caracterização. Esses materiais deverão, nos próximos anos, ser lançados comercialmente.
Landell citou, ainda, algumas das características da Cana-Energia do IAC, como taxa de florescimento menor do que a da cana tradicional e maior teor de fibra (com média de 30%). "Porém, muitos estudos ainda devem ser realizados para a viabilização dessa tecnologia, principalmente na questão de colheita, espaçamento e nutrição".