Após a quebra na safra 2013/2014 por conta de geadas, produtores de Mato Grosso do Sul devem produzir 48,7 milhões de toneladas de cana em 2014/2015, alta de 17,4% entre os períodos, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A área de canaviais deve avançar 8,85%, para 712,4 mil hectares. Segundo Eduardo Riedel, presidente da Federação de Agricultura do Estado (Famasul), as usinas instaladas na região geram oportunidades para que os agricultores ampliem as áreas da cultura, mas a crise do setor sucroenergético torna incertos os investimentos do produtor sul-mato-grossense.
Riedel lembra que as grandes empresas que processam cana em Mato Grosso do Sul são multinacionais, como Bunge e Biosev (Louis Dreyfus Commodities), ou nacionais criadas recentemente, como a ETH Bioenergia, do Grupo Odebrecht. ´São empresas novas, menos competitivas que os produtores, apesar da robustez e do caixa.´ No entanto segundo o presidente da Famasul, apesar de confiar nas companhias, o produtor teme ampliar os investimentos em cana para fornecer para as usinas por conta do cenário negativo ao etanol e ao açúcar.
´Ao mesmo tempo em que há a oportunidade para o produtor assumir essa irresponsabilidade, há uma grande interrogação que não é só para o produtor nem para a indústria, é para o setor como um todo´, concluiu. Caso Mato Grosso do Sul amplie a área e a produção em 2014 atinja o estimado pela Conab, o Estado ultrapassará o Paraná e ficará em quarto lugar no ranking nacional dos Estados produtores, atrás de São Paulo, Goiás e Minas Gerais.
Após a quebra na safra 2013/2014 por conta de geadas, produtores de Mato Grosso do Sul devem produzir 48,7 milhões de toneladas de cana em 2014/2015, alta de 17,4% entre os períodos, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A área de canaviais deve avançar 8,85%, para 712,4 mil hectares. Segundo Eduardo Riedel, presidente da Federação de Agricultura do Estado (Famasul), as usinas instaladas na região geram oportunidades para que os agricultores ampliem as áreas da cultura, mas a crise do setor sucroenergético torna incertos os investimentos do produtor sul-mato-grossense.
Riedel lembra que as grandes empresas que processam cana em Mato Grosso do Sul são multinacionais, como Bunge e Biosev (Louis Dreyfus Commodities), ou nacionais criadas recentemente, como a ETH Bioenergia, do Grupo Odebrecht. ´São empresas novas, menos competitivas que os produtores, apesar da robustez e do caixa.´ No entanto segundo o presidente da Famasul, apesar de confiar nas companhias, o produtor teme ampliar os investimentos em cana para fornecer para as usinas por conta do cenário negativo ao etanol e ao açúcar.
´Ao mesmo tempo em que há a oportunidade para o produtor assumir essa irresponsabilidade, há uma grande interrogação que não é só para o produtor nem para a indústria, é para o setor como um todo´, concluiu. Caso Mato Grosso do Sul amplie a área e a produção em 2014 atinja o estimado pela Conab, o Estado ultrapassará o Paraná e ficará em quarto lugar no ranking nacional dos Estados produtores, atrás de São Paulo, Goiás e Minas Gerais.