A Odebrecht começará a produzir açúcar em Angola em julho de 2014, de olho no potencial de crescimento desse mercado naquele país. A Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), na qual a empresa brasileira tem participação de 40%, deve fabricar 32 mil toneladas do produto em seu primeiro ano-safra, mas a expectativa é de que esse volume chegue a 256 mil toneladas até o ciclo 2018/19. ´É promissor. Há um mercado interno muito grande, que precisa ser abastecido´, disse ao Broadcast o diretor da Biocom, Carlos Henrique Mathias.
Atualmente, a nação africana não conta com nenhuma unidade produtora e deve importar 225 mil toneladas de açúcar em 2014, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Desde o término da guerra civil, em 2002, as compras registraram altas e baixas, mas acumulam crescimento de quase 70%. ´Se produzíssemos, hoje, todo o açúcar que projetamos para 2018/19, atenderíamos a demanda angolana pelo produto´, comentou Mathias.
O país é um dos principais mercados para a Odebrecht. A empresa constrói obras de infraestrutura, principalmente viária e elétrica, há três décadas no país. ´Mas a Biocom é o primeiro projeto em agronegócios da Odebrecht no país´, disse o executivo.
Localizada na província de Malange, a 450 quilômetros da capital, Luanda, a Biocom é uma joint venture entre a Odebrecht e as angolanas Damer, que também tem participação de 40%, e a estatal petroleira Sonangol, esta com 20%. A unidade, que recebeu investimentos de US$ 540 milhões, está sendo construída para ter capacidade de processamento de 2,25 milhões de toneladas de matéria-prima por safra. O grupo tem 34 mil hectares de canaviais no país.
Além de açúcar, a usina poderá produzir anualmente 23 milhões de litros de etanol e 170 GW de energia por meio de cogeração até o ciclo 2018/19. No ano que vem estão previstos 3 milhões de litros de etanol e 105 GW de eletricidade. De acordo com Mathias, a empresa tem planos de exportar, mas ele não deu prazos para que isso ocorra, destacando que a empresa precisa crescer primeiro.
No Brasil, a Odebrecht tem nove unidades produtoras, pertencentes ao braçosucroalcooleiro da empresa, a Odebrecht Agroindustrial. Nesta safra, devem processar 25 milhões de toneladas. As usinas Santa Luzia (MS) e Conquista do Pontal (SP) são as de maior capacidade industrial, 6 milhões de toneladas cada. Para se consolidar como a maior empresa do setor no País, a Odebrecht Agroindustrial investiu mais de R$ 9 bilhões desde 2007, com construção de sete unidades e compra de outras duas.
Tecnologia brasileira - A Biocom foi construída com peças e equipamentos do Brasil, que tem tecnologia de ponta. ´Toda essa usina foi ´importada´ do Brasil. Só em equipamentos agrícolas brasileiros foram investidos US$ 100 milhões´, disse Mathias. Conforme o executivo, houve uma presença significativa de brasileiros durante a fase de construção da usina. Após a conclusão, contudo, 96% da mão de obra será angolana. A Biocom empregará 2.900 pessoas.
A Odebrecht começará a produzir açúcar em Angola em julho de 2014, de olho no potencial de crescimento desse mercado naquele país. A Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), na qual a empresa brasileira tem participação de 40%, deve fabricar 32 mil toneladas do produto em seu primeiro ano-safra, mas a expectativa é de que esse volume chegue a 256 mil toneladas até o ciclo 2018/19. ´É promissor. Há um mercado interno muito grande, que precisa ser abastecido´, disse ao Broadcast o diretor da Biocom, Carlos Henrique Mathias.
Atualmente, a nação africana não conta com nenhuma unidade produtora e deve importar 225 mil toneladas de açúcar em 2014, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Desde o término da guerra civil, em 2002, as compras registraram altas e baixas, mas acumulam crescimento de quase 70%. ´Se produzíssemos, hoje, todo o açúcar que projetamos para 2018/19, atenderíamos a demanda angolana pelo produto´, comentou Mathias.
O país é um dos principais mercados para a Odebrecht. A empresa constrói obras de infraestrutura, principalmente viária e elétrica, há três décadas no país. ´Mas a Biocom é o primeiro projeto em agronegócios da Odebrecht no país´, disse o executivo.
Localizada na província de Malange, a 450 quilômetros da capital, Luanda, a Biocom é uma joint venture entre a Odebrecht e as angolanas Damer, que também tem participação de 40%, e a estatal petroleira Sonangol, esta com 20%. A unidade, que recebeu investimentos de US$ 540 milhões, está sendo construída para ter capacidade de processamento de 2,25 milhões de toneladas de matéria-prima por safra. O grupo tem 34 mil hectares de canaviais no país.
Além de açúcar, a usina poderá produzir anualmente 23 milhões de litros de etanol e 170 GW de energia por meio de cogeração até o ciclo 2018/19. No ano que vem estão previstos 3 milhões de litros de etanol e 105 GW de eletricidade. De acordo com Mathias, a empresa tem planos de exportar, mas ele não deu prazos para que isso ocorra, destacando que a empresa precisa crescer primeiro.
No Brasil, a Odebrecht tem nove unidades produtoras, pertencentes ao braçosucroalcooleiro da empresa, a Odebrecht Agroindustrial. Nesta safra, devem processar 25 milhões de toneladas. As usinas Santa Luzia (MS) e Conquista do Pontal (SP) são as de maior capacidade industrial, 6 milhões de toneladas cada. Para se consolidar como a maior empresa do setor no País, a Odebrecht Agroindustrial investiu mais de R$ 9 bilhões desde 2007, com construção de sete unidades e compra de outras duas.
Tecnologia brasileira - A Biocom foi construída com peças e equipamentos do Brasil, que tem tecnologia de ponta. ´Toda essa usina foi ´importada´ do Brasil. Só em equipamentos agrícolas brasileiros foram investidos US$ 100 milhões´, disse Mathias. Conforme o executivo, houve uma presença significativa de brasileiros durante a fase de construção da usina. Após a conclusão, contudo, 96% da mão de obra será angolana. A Biocom empregará 2.900 pessoas.