Um dos maiores protestos desde o início da crise do setor produtivo de açúcar e etanol, em 2009, reuniu nesta terça-feira, 27, 9 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, e fechou duas rodovias em Sertãozinho (SP), principal polo da indústria de base e metalúrgica para usinas processadoras de cana do País. O movimento ocorreu sem qualquer incidente e ganhou caráter político, com a presença de deputados federais e estaduais, além de sindicalistas.
A maioria dos presentes era de trabalhadores das indústrias e do comércio da cidade e de municípios vizinhos, dispensados a partir das 8 horas, os quais acompanharam todo o protesto até 11 horas, quando houve a dispersão. Só no ano passado a indústria local demitiu 2.230 dos mais de 20 mil empregados. O setor sofre com a falta de investimentos em novas usinas e o fechamento de 80 unidades que passavam por manutenção periódica com o suporte das empresas locais.
Por volta das 8h30, as rodovias Armando Sales de Oliveira e Carlos Tonani - que dão acesso às regiões central, sul e norte de São Paulo - foram fechadas com o apoio da polícia e da concessionária, com o tráfego desviado por dentro do próprio município. Os manifestantes caminharam por cerca de 2 quilômetros até o local no qual ocorreu o ato de protesto, no cruzamento das duas estradas.
Em um carro de som da Força Sindical, além do deputado federal e presidente da central, Paulinho da Força (SDD-SP), outros parlamentares, políticos e sindicalistas se revezaram nas críticas ao tratamento dado pelo governo federal e pela presidente Dilma Rousseff ao setor produtivo de açúcar, etanol e energia do bagaço da cana. "O governo é igual feijão, só atende sob pressão. É preciso levar esse movimento para a porta do Palácio do Planalto", disse Paulinho.
Já o prefeito de Sertãozinho, Zezinho Gimenez (PSDB), fez duras críticas à presidente Dilma e disse que "ela não tem o direito de jogar no lixo esse setor". Ele lembrou ainda os escândalos da Petrobras para defender os incentivos à produção de etanol. "Nós não nos manchamos com a sujeira da Petrobras. Quem está aqui produz combustível limpo, quer trabalho e não quer benefício de ninguém", afirmou.
Ao final, Gimenez entregou ao secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a Carta de Sertãozinho. O documento resume os vários pedidos já feitos pelo setor para incentivar a produção de etanol e retomar as indústrias canavieira e de base. Entre os pedidos estão a melhor remuneração ao etanol, a montagem de uma matriz energética no País com a inclusão do combustível e da energia elétrica produzidos a partir da cana, com como a priorização da cogeração a partir do bagaço na matriz elétrica.
Um dos maiores protestos desde o início da crise do setor produtivo de açúcar e etanol, em 2009, reuniu nesta terça-feira, 27, 9 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, e fechou duas rodovias em Sertãozinho (SP), principal polo da indústria de base e metalúrgica para usinas processadoras de cana do País. O movimento ocorreu sem qualquer incidente e ganhou caráter político, com a presença de deputados federais e estaduais, além de sindicalistas.
A maioria dos presentes era de trabalhadores das indústrias e do comércio da cidade e de municípios vizinhos, dispensados a partir das 8 horas, os quais acompanharam todo o protesto até 11 horas, quando houve a dispersão. Só no ano passado a indústria local demitiu 2.230 dos mais de 20 mil empregados. O setor sofre com a falta de investimentos em novas usinas e o fechamento de 80 unidades que passavam por manutenção periódica com o suporte das empresas locais.
Por volta das 8h30, as rodovias Armando Sales de Oliveira e Carlos Tonani - que dão acesso às regiões central, sul e norte de São Paulo - foram fechadas com o apoio da polícia e da concessionária, com o tráfego desviado por dentro do próprio município. Os manifestantes caminharam por cerca de 2 quilômetros até o local no qual ocorreu o ato de protesto, no cruzamento das duas estradas.
Em um carro de som da Força Sindical, além do deputado federal e presidente da central, Paulinho da Força (SDD-SP), outros parlamentares, políticos e sindicalistas se revezaram nas críticas ao tratamento dado pelo governo federal e pela presidente Dilma Rousseff ao setor produtivo de açúcar, etanol e energia do bagaço da cana. "O governo é igual feijão, só atende sob pressão. É preciso levar esse movimento para a porta do Palácio do Planalto", disse Paulinho.
Já o prefeito de Sertãozinho, Zezinho Gimenez (PSDB), fez duras críticas à presidente Dilma e disse que "ela não tem o direito de jogar no lixo esse setor". Ele lembrou ainda os escândalos da Petrobras para defender os incentivos à produção de etanol. "Nós não nos manchamos com a sujeira da Petrobras. Quem está aqui produz combustível limpo, quer trabalho e não quer benefício de ninguém", afirmou.
Ao final, Gimenez entregou ao secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a Carta de Sertãozinho. O documento resume os vários pedidos já feitos pelo setor para incentivar a produção de etanol e retomar as indústrias canavieira e de base. Entre os pedidos estão a melhor remuneração ao etanol, a montagem de uma matriz energética no País com a inclusão do combustível e da energia elétrica produzidos a partir da cana, com como a priorização da cogeração a partir do bagaço na matriz elétrica.