A Canaoeste realizou uma Assembleia Geral Ordinária, no dia 14 de fevereiro, e reuniu diretores e associados em seu auditório, em Sertãozinho-SP, para prestar contas referentes ao exercício de 2016. A reunião foi conduzida pelo presidente da entidade, Manoel Ortolan, na ocasião, assessorado pelo vice-presidente Fernando dos Reis Filho, pelo 1º secretário, Augusto César Strini Paixão; pelo 1º tesoureiro, Francisco César Urenha, pelo advogado da associação, Clóvis Vanzela, e pelo gestor de Controladoria e Contabilidade, Marcos Molezin.
Os resultados, um ano após o início de sua reestruturação, foram mais positivos e demonstram que a entidade caminha no sentido certo para modernizar-se, crescer e prosperar. “O ano de 2016 provou que as mudanças nas diretrizes da Canaoeste atingiram os objetivos de qualidade da qual busca vamos há algum tempo; aprimoramos a integração e a sinergia que perpassa as áreas do nosso negócio, o que se traduziu em uma organização ainda mais forte e pronta para se tornar uma das mais reconhecidas do setor”, disse Ortolan, reforçando que foi possível alcançar um novo patamar, investindo na gestão, no gerenciamento de risco, na excelência operacional, na otimização dos recursos e na integração com os associados.
A entidade realizou 15.600 atendimentos no último ano, o que representa, em média, sete atendimentos a cada um dos seus 2461 associados; prestou atendimentos institucionais, com a participação em eventos de relevância do setor sucroenergético; jurídicos, entre eles, com acompanhamento de processos e projetos e técnico agronômico, com a organização da gestão das filiais e área de abrangência da associação.
O presidente da Canaoeste lembrou que o ano de 2016 coincidiu com a eleição para a diretoria da entidade, gestão 2016-2020, sendo que 60% de sua composição foi renovada com produtores que estão à frente do negócio e de maneira regionalizada, podendo, assim, contemplar as diferentes realidades da área de abrangência da associação, citando a formação dos quatro comitês técnicos formados com o intuito de aproximar ainda mais o associado da administração. Outra estratégia comentada foi no sentido de angariar novos associados para fortalecer e ter uma representação maior junto aos órgãos governamentais.
Ao final da reunião, Ortolan deu um panorama sobre o setor sucroenergético, dizendo que ainda devem ser moídas cerca de 110 milhões de toneladas até o final da safra, já que o volume processado até o dia 31 de março será computado na temporada atual. “As perspectivas são boas, existe um deficit no mercado mundial de cinco milhões de toneladas de açúcar que devem zerar somente a partir de 2018, portanto os preços do açúcar devem continuar em alta por mais um tempo”, estimou, citando alguns fatores que podem interferir no cenário mundial, tais como a quebra de produção na Índia devido à seca e ao encerramento do sistema de cotas na união europeia, o que pode representar possível concorrência para o Brasil.
O presidente falou ainda sobre a possível mudança no sistema Consecana, sendo que a revisão vem sendo motivo de diversas reuniões envolvendo representantes agrícolas e industriais ao longo do último ano. “O Consecana é uma referência, embora tenha perdido um pouco o seu sentido ao longo do tempo, por isso, a necessidade de mudanças”, disse ele, concluindo, que no geral, a temporada se mostra satisfatória para o fornecedor de cana. “O que vai ajudar o produtor neste ano é o mercado, é bom todos ficarem alertas, pois a procura por cana por parte das usinas será grande”, finalizou
Projeto de reestruturação
O projeto para a construção da nova Canaoeste deu-se por meio do projeto “Caminhos da Cana”, a exemplo do que foi feito na Orplana, que passou por uma transformação no modelo de gestão proposto pela Markestrat (Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia da USP) e conduzido pelo professor Marcos Fava Neves. Os principais pontos a serem trabalhados na estruturação sugeriram 12 áreas a serem implantadas ou melhoradas, ao longo de cinco anos, com o intuito de manter a associação forte, equilibrada, dinâmica e estruturada para atender às demandas dos novos tempos.
As novas diretrizes foram separadas em ações a curto, médio e longo prazo e critérios de prioridade, sendo que algumas delas já estão em prática, são elas: revisão e acompanhamento do orçamento atual; revisão da área técnico agronômica; comunicação com o associado; reaproximação e revisão da diretoria; banco de dados Canaoeste; retomada das contribuições Canaoeste; rede de serviços Canaoeste; plataforma de educação Canaoeste; estruturação de comitês técnicos de produtores; atualização na área de pessoas e governança; nova geração em ação e associações integradas.
Feedback positivo
O associado José Oswaldo Junqueira Franco afirmou que a reunião foi muito boa e os resultados apresentados demonstram a solidez da Canaoeste. “Isso é que é importante, ter uma associação sólida para poder bem representar os seus associados frente às usinas e politicamente, como também, ajudá-los a se desenvolver”, afirmou ele, que tem propriedade em Bebedouro-SP. Opinião compartilhada com os coordenadores do Comitê Regional criado pela Canaoeste: Rogério Consoni Bonaccorsi, produtor de Luiz Antonio; Solange Jacomine Piacce, produtora de Jardinópolis-SP; Gustavo Chavaglia, produtor de Ituveraba-SP e Cyro Penna Junior, produtor de Colômbia
Bonaccorsi achou que o balanço foi muito positivo. “Os resultados estão excelentes, a diretoria nova está indo muito bem e isso se reflete na diferença dos resultados com relação ao ano passado, a mudança feita pela restruturação já começa a aparecer”, afirmou Bonaccorsie. Solange ressalta que a entidade sempre foi muito séria, inspira confiança e é essencial para contribuir com o trabalho do fornecedor. Chavaglia, que é presidente do Sindicato Rural de Ituveraba-SP, ficou satisfeito com as informações apresentadas. “Do ano passado para cá o balanço saiu de deficitário para o positivo, então eu acho que é muito bom, pois isso oferece uma situação confortável para enfrentar este ano’, afirmou, comentando que a associação tem prestado a sua função a qual se propôs e que o conselho criado recentemente pode identificar as necessidades de cada região e facilitar o entendimento do que reivindicar junto a órgãos competentes.
Já Cyro Penna Junior, presidente do Sindicato Rural de Barretos, que abrange quatro municípios, Barretos, Colômbia, Colina e Jaborandi, afirmou que a associação tem desenvolvido uma ação muito forte em sua região. “A Canaoeste está no caminho correto, pela ótima gestão do ano passado e por estar se mostrando uma entidade forte, pois é disso que o fornecedor precisa para também ser forte. O produtor é muito bom da porteira para dentro, mas da porteira para fora precisa de entidades sérias e fortes como a Canaoeste para brigar por suas causas”, disse completando “Toda entidade tem que ter capilaridade, tem que ter extensão, tem que ter alcance, em tão esta iniciativa de criar coordenadorias regionais é um projeto perfeito para que o produtor rural tenha um acesso maior à entidade onde os coordenadores vão fazer essa mediação entre as necessidades do produtor rural, do fornecedor de cana e trazer isso para a entidade para que ela trabalhe por eles, desenvolva este trabalho setorial”, elucidou.
Para Almir Torcato, gestor corporativo da Canaoeste, os resultados positivos demonstram que a associação está no rumo certo e isso só foi possível devido ao envolvimento e dedicação de toda a equipe. “Cada um contribuiu com seu melhor para a implantação das novas diretrizes, plantando em solo fértil, as sementes que já começam a dar bons frutos”, disse ele, reforçando que 2016 foi um ano muito importante para a Canaoeste, pois marcou o recomeço de uma nova entidade, mesmo tendo ela comemorado sete décadas no dia 22 de julho de 2016. “Todas as iniciativas foram feitas no sentido de melhorar a associação continuando assim a contribuir com o setor sucroenergético, estando ao lado do produtor/fornecedor de cana, o principal elo dessa cadeia agrícola”, concluiu.
Fonte: Andréia Vital, Revista Canavieiros – edição 128
A Canaoeste realizou uma Assembleia Geral Ordinária, no dia 14 de fevereiro, e reuniu diretores e associados em seu auditório, em Sertãozinho-SP, para prestar contas referentes ao exercício de 2016. A reunião foi conduzida pelo presidente da entidade, Manoel Ortolan, na ocasião, assessorado pelo vice-presidente Fernando dos Reis Filho, pelo 1º secretário, Augusto César Strini Paixão; pelo 1º tesoureiro, Francisco César Urenha, pelo advogado da associação, Clóvis Vanzela, e pelo gestor de Controladoria e Contabilidade, Marcos Molezin.
Os resultados, um ano após o início de sua reestruturação, foram mais positivos e demonstram que a entidade caminha no sentido certo para modernizar-se, crescer e prosperar. “O ano de 2016 provou que as mudanças nas diretrizes da Canaoeste atingiram os objetivos de qualidade da qual busca vamos há algum tempo; aprimoramos a integração e a sinergia que perpassa as áreas do nosso negócio, o que se traduziu em uma organização ainda mais forte e pronta para se tornar uma das mais reconhecidas do setor”, disse Ortolan, reforçando que foi possível alcançar um novo patamar, investindo na gestão, no gerenciamento de risco, na excelência operacional, na otimização dos recursos e na integração com os associados.
A entidade realizou 15.600 atendimentos no último ano, o que representa, em média, sete atendimentos a cada um dos seus 2461 associados; prestou atendimentos institucionais, com a participação em eventos de relevância do setor sucroenergético; jurídicos, entre eles, com acompanhamento de processos e projetos e técnico agronômico, com a organização da gestão das filiais e área de abrangência da associação.
O presidente da Canaoeste lembrou que o ano de 2016 coincidiu com a eleição para a diretoria da entidade, gestão 2016-2020, sendo que 60% de sua composição foi renovada com produtores que estão à frente do negócio e de maneira regionalizada, podendo, assim, contemplar as diferentes realidades da área de abrangência da associação, citando a formação dos quatro comitês técnicos formados com o intuito de aproximar ainda mais o associado da administração. Outra estratégia comentada foi no sentido de angariar novos associados para fortalecer e ter uma representação maior junto aos órgãos governamentais.
Ao final da reunião, Ortolan deu um panorama sobre o setor sucroenergético, dizendo que ainda devem ser moídas cerca de 110 milhões de toneladas até o final da safra, já que o volume processado até o dia 31 de março será computado na temporada atual. “As perspectivas são boas, existe um deficit no mercado mundial de cinco milhões de toneladas de açúcar que devem zerar somente a partir de 2018, portanto os preços do açúcar devem continuar em alta por mais um tempo”, estimou, citando alguns fatores que podem interferir no cenário mundial, tais como a quebra de produção na Índia devido à seca e ao encerramento do sistema de cotas na união europeia, o que pode representar possível concorrência para o Brasil.
O presidente falou ainda sobre a possível mudança no sistema Consecana, sendo que a revisão vem sendo motivo de diversas reuniões envolvendo representantes agrícolas e industriais ao longo do último ano. “O Consecana é uma referência, embora tenha perdido um pouco o seu sentido ao longo do tempo, por isso, a necessidade de mudanças”, disse ele, concluindo, que no geral, a temporada se mostra satisfatória para o fornecedor de cana. “O que vai ajudar o produtor neste ano é o mercado, é bom todos ficarem alertas, pois a procura por cana por parte das usinas será grande”, finalizou.
Projeto de reestruturação
O projeto para a construção da nova Canaoeste deu-se por meio do projeto “Caminhos da Cana”, a exemplo do que foi feito na Orplana, que passou por uma transformação no modelo de gestão proposto pela Markestrat (Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia da USP) e conduzido pelo professor Marcos Fava Neves. Os principais pontos a serem trabalhados na estruturação sugeriram 12 áreas a serem implantadas ou melhoradas, ao longo de cinco anos, com o intuito de manter a associação forte, equilibrada, dinâmica e estruturada para atender às demandas dos novos tempos.
As novas diretrizes foram separadas em ações a curto, médio e longo prazo e critérios de prioridade, sendo que algumas delas já estão em prática, são elas: revisão e acompanhamento do orçamento atual; revisão da área técnico agronômica; comunicação com o associado; reaproximação e revisão da diretoria; banco de dados Canaoeste; retomada das contribuições Canaoeste; rede de serviços Canaoeste; plataforma de educação Canaoeste; estruturação de comitês técnicos de produtores; atualização na área de pessoas e governança; nova geração em ação e associações integradas.
Feedback positivo
O associado José Oswaldo Junqueira Franco afirmou que a reunião foi muito boa e os resultados apresentados demonstram a solidez da Canaoeste. “Isso é que é importante, ter uma associação sólida para poder bem representar os seus associados frente às usinas e politicamente, como também, ajudá-los a se desenvolver”, afirmou ele, que tem propriedade em Bebedouro-SP. Opinião compartilhada com os coordenadores do Comitê Regional criado pela Canaoeste: Rogério Consoni Bonaccorsi, produtor de Luiz Antonio; Solange Jacomine Piacce, produtora de Jardinópolis-SP; Gustavo Chavaglia, produtor de Ituveraba-SP e Cyro Penna Junior, produtor de Colômbia.
Bonaccorsi achou que o balanço foi muito positivo. “Os resultados estão excelentes, a diretoria nova está indo muito bem e isso se reflete na diferença dos resultados com relação ao ano passado, a mudança feita pela restruturação já começa a aparecer”, afirmou Bonaccorsie. Solange ressalta que a entidade sempre foi muito séria, inspira confiança e é essencial para contribuir com o trabalho do fornecedor. Chavaglia, que é presidente do Sindicato Rural de Ituveraba-SP, ficou satisfeito com as informações apresentadas. “Do ano passado para cá o balanço saiu de deficitário para o positivo, então eu acho que é muito bom, pois isso oferece uma situação confortável para enfrentar este ano’, afirmou, comentando que a associação tem prestado a sua função a qual se propôs e que o conselho criado recentemente pode identificar as necessidades de cada região e facilitar o entendimento do que reivindicar junto a órgãos competentes.
Já Cyro Penna Junior, presidente do Sindicato Rural de Barretos, que abrange quatro municípios, Barretos, Colômbia, Colina e Jaborandi, afirmou que a associação tem desenvolvido uma ação muito forte em sua região. “A Canaoeste está no caminho correto, pela ótima gestão do ano passado e por estar se mostrando uma entidade forte, pois é disso que o fornecedor precisa para também ser forte. O produtor é muito bom da porteira para dentro, mas da porteira para fora precisa de entidades sérias e fortes como a Canaoeste para brigar por suas causas”, disse completando “Toda entidade tem que ter capilaridade, tem que ter extensão, tem que ter alcance, em tão esta iniciativa de criar coordenadorias regionais é um projeto perfeito para que o produtor rural tenha um acesso maior à entidade onde os coordenadores vão fazer essa mediação entre as necessidades do produtor rural, do fornecedor de cana e trazer isso para a entidade para que ela trabalhe por eles, desenvolva este trabalho setorial”, elucidou.
Para Almir Torcato, gestor corporativo da Canaoeste, os resultados positivos demonstram que a associação está no rumo certo e isso só foi possível devido ao envolvimento e dedicação de toda a equipe. “Cada um contribuiu com seu melhor para a implantação das novas diretrizes, plantando em solo fértil, as sementes que já começam a dar bons frutos”, disse ele, reforçando que 2016 foi um ano muito importante para a Canaoeste, pois marcou o recomeço de uma nova entidade, mesmo tendo ela comemorado sete décadas no dia 22 de julho de 2016. “Todas as iniciativas foram feitas no sentido de melhorar a associação continuando assim a contribuir com o setor sucroenergético, estando ao lado do produtor/fornecedor de cana, o principal elo dessa cadeia agrícola”, concluiu.