Por: Carla Rodrigues
Em parceria com a Bayer, a Canaoeste e Copercana promoveram no dia 17 de maio, uma reunião técnica em Ituverava para associados e cooperados da cidade e região. Participaram do evento representantes das usinas Buriti (Grupo Pedra) e Junqueira (Grupo Raízen), estudantes da Fafram (Fundação Educacional de Ituverava) e do Sindicato Rural de Ituverava, além das equipes técnicas da Bayer, Canaoeste e Copercana. O tema da reunião “Tendências e Perspectivas do Mercado” foi discutido pelo professor Marcos Fava Neves.
O diretor da Canaoeste, Luiz Carlos Tasso Júnior, deu as boas vindas e aproveitou a oportunidade para falar sobre os serviços que são oferecidos pela associação, que tem o objetivo de auxiliar o produtor rural nas áreas: ambiental, jurídica, técnica agronômica, planejamento e controle agrômico, entre outras, a fim de proporcionar aos seus associados ganho em recursos financeiros e produtividade agrícola, além de aproximá-los às unidades industriais. “Queremos ser excelência nos serviços prestados aqui na região, os melhores em gestão técnica e operacional”, destacou Tasso.
O professor Marcos Fava Neves, apresentou a palestra “Futuro do Agro e da Cana”, onde falou sobre a história da evolução do Brasil, a revolução silenciosa do agronegócio e os seus desafios. De acordo com Neves, hoje o Brasil conquistou respeito pelo que fez na agricultura e cabe às pessoas valorizarem o que tem. “Nós temos dificuldades em perceber que o Brasil é uma grande empresa e tem que ter competitividade”, enfatizou.
Ainda de acordo com ele, mesmo o Brasil exportando neste ano US$100 bilhões, o país está passando por um aumento nos custos de produção. “O complexo agro é o que mais realiza exportações, se tirarmos o agronegócio da balança, os números despencam, e mesmo assim os nossos governantes não conseguem enxergar isso e mudar a situação dos nossos produtores”, desabafou Neves.
Durante sua apresentação, o professor também abordou os países que estão em desenvolvimento – Índia, China e Indonésia - e afirmou que futuramente irão precisar importar alimentos para suprimento das necessidades da população e, para isso, contam com a produção do Brasil. “Nós estamos vivendo um momento de crescimento positivo para a agricultura. A população vai crescer, a população vai do campo para a cidade, estes países não vão conseguir produzir alimentos, vão importar do Brasil e a agricultura irá ser valorizada cada vez mais. Gente querendo comprar produto estará cheio, o que é preciso é acertar a produção”, explicou o professor.
Em relação à safra 2012/13, Neves disse que neste ano os canaviais estão melhores e irão produzir mais açúcar, mas isso não é bom, pois há muito produto no mercado. Para ele a melhor solução é destinar boa parte da matéria-prima para a produção de álcool para abastecimento de veículos, mas acredita que a falta de visão e sensibilidade por parte dos governos em relação à cana-de-açúcar pode atrapalhar.
O produtor Altair Fernando Colmanetti esteve presente na reunião técnica e disse ser importante participar de eventos assim, pois sempre há algo novo para conhecer e aprender. “Se ficarmos somente na lavoura, não iremos saber sobre a tendência do nosso setor, não iremos conhecer novas variedade, produtos, adubos e tecnologias. Temos que nos adequar às mudanças do setor para não ficarmos para trás e acompanhar o mercado”, disse Colmanetti.
Em parceria com a Bayer, a Canaoeste e Copercana promoveram no dia 17 de maio, uma reunião técnica em Ituverava para associados e cooperados da cidade e região. Participaram do evento representantes das usinas Buriti (Grupo Pedra) e Junqueira (Grupo Raízen), estudantes da Fafram (Fundação Educacional de Ituverava) e do Sindicato Rural de Ituverava, além das equipes técnicas da Bayer, Canaoeste e Copercana. O tema da reunião “Tendências e Perspectivas do Mercado” foi discutido pelo professor Marcos Fava Neves.
O diretor da Canaoeste, Luiz Carlos Tasso Júnior, deu as boas vindas e aproveitou a oportunidade para falar sobre os serviços que são oferecidos pela associação, que tem o objetivo de auxiliar o produtor rural nas áreas: ambiental, jurídica, técnica agronômica, planejamento e controle agrômico, entre outras, a fim de proporcionar aos seus associados ganho em recursos financeiros e produtividade agrícola, além de aproximá-los às unidades industriais. “Queremos ser excelência nos serviços prestados aqui na região, os melhores em gestão técnica e operacional”, destacou Tasso.
O professor Marcos Fava Neves, apresentou a palestra “Futuro do Agro e da Cana”, onde falou sobre a história da evolução do Brasil, a revolução silenciosa do agronegócio e os seus desafios. De acordo com Neves, hoje o Brasil conquistou respeito pelo que fez na agricultura e cabe às pessoas valorizarem o que tem. “Nós temos dificuldades em perceber que o Brasil é uma grande empresa e tem que ter competitividade”, enfatizou.
Ainda de acordo com ele, mesmo o Brasil exportando neste ano US$100 bilhões, o país está passando por um aumento nos custos de produção. “O complexo agro é o que mais realiza exportações, se tirarmos o agronegócio da balança, os números despencam, e mesmo assim os nossos governantes não conseguem enxergar isso e mudar a situação dos nossos produtores”, desabafou Neves.
Durante sua apresentação, o professor também abordou os países que estão em desenvolvimento – Índia, China e Indonésia - e afirmou que futuramente irão precisar importar alimentos para suprimento das necessidades da população e, para isso, contam com a produção do Brasil. “Nós estamos vivendo um momento de crescimento positivo para a agricultura. A população vai crescer, a população vai do campo para a cidade, estes países não vão conseguir produzir alimentos, vão importar do Brasil e a agricultura irá ser valorizada cada vez mais. Gente querendo comprar produto estará cheio, o que é preciso é acertar a produção”, explicou o professor.
Em relação à safra 2012/13, Neves disse que neste ano os canaviais estão melhores e irão produzir mais açúcar, mas isso não é bom, pois há muito produto no mercado. Para ele a melhor solução é destinar boa parte da matéria-prima para a produção de álcool para abastecimento de veículos, mas acredita que a falta de visão e sensibilidade por parte dos governos em relação à cana-de-açúcar pode atrapalhar.
O produtor Altair Fernando Colmanetti esteve presente na reunião técnica e disse ser importante participar de eventos assim, pois sempre há algo novo para conhecer e aprender. “Se ficarmos somente na lavoura, não iremos saber sobre a tendência do nosso setor, não iremos conhecer novas variedade, produtos, adubos e tecnologias. Temos que nos adequar às mudanças do setor para não ficarmos para trás e acompanhar o mercado”, disse Colmanetti.