Canaoeste realiza treinamento de Pulverizador de barras, Colheitadeira e Manutenção de trator com associados

24/08/2012 Noticias do Sistema POR: Revista Canavieiros - Ed74 - agosto de 2012
O treinamento foi realizado em Pontal e teve parceria com Sindicato Rural e SENAR
Colaboração: Daniela Aragão Santa Rosa – Agrônoma da Filial de Pontal
 
Durante os meses de junho e julho, a Canaoeste em parceria com o Sindicato Rural de Pontal e o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), realizaram 4 treinamentos com seus associados e funcionários em Pontal, divididos entre parte teórica e prática no campo. Os treinamentos ocorreram com o objetivo de orientar os fornecedores e colaboradores sobre a forma correta de uso dos defensivos, colheitadeiras e trator para melhorar a eficiência do trabalho e a qualidade.

Datas                  Treinamentos
04 a 06 de junho     Pulverizador de barras
25 a 27 de junho     Pulverizador de barras
19 a 21 de julho      Colheitadeira
30 a 03 de agosto   Manutenção de Trator
Datas Treinamentos
04 a 06 de junho Pulverizador de barras
25 a 27 de junho Pulverizador de barras
19 a 21 de julho Colheitadeira
30 a 03 de agosto Manutenção de Trator

O evento sobre pulverizador de barras orientou os fornecedores sobre os agrotóxicos. No treinamento foi destacado a NR 31 – Norma Regulamentadora, sobre o aspecto do uso de bancada durante o manejo com defensivos agrícolas e outros aspectos, a importância de não ingerir álcool dias antes da aplicação e, principalmente, a importância do receituário agronômico, nota fiscal e leitura da bula, onde contém informações imprescindíveis como: nome comercial do produto, princípio ativo, classe, classe toxicológica, classe ambiental, intervalo de segurança (período entre a aplicação e a colheita), intervalo de reentrada, EPI necessários, primeiros socorros, precauções durante aplicação, efeitos agudos e efeitos crônicos.
Os participantes puderam esclarecer dúvidas sobre a aquisição do produto, o transporte e a importância do MOPP (curso para capacitação de transporte de produtos perigosos) para quantidades acima da isenção, além de informações de como proceder ao armazenamento, utilização, tríplice lavagem, devolução de embalagens, cálculos para aplicação, uso de bicos e regulagem do pulverizador. Os participantes foram divididos em grupos para realizar uma apresentação sobre os conhecimentos adquiridos, leram a bula e destacaram as informações contidas, regularam um pulverizador, além da realização de uma prova para avaliar o aprendizado.
O evento sobre colheitadeira e manutenção de trator orientou os fornecedores sobre os modelos, as partes constituintes das máquinas, bem como os diagnósticos de possíveis problemas. Foi falado especialmente sobre extrator primário e secundário, onde ambos devem estar funcionando no momento da colheita para manter o ponto de equilíbrio; divisor de cana: coletar, levantar e dividir a fileira de cana, cana em pé colhe com ângulo negativo, cana deitada colhe com positivo; o rolo tombador força a cana para facilitar o corte; corte de base: corta cana rente ao solo. Para alterar o tamanho do tolete na colheita deve alterar a velocidade do transportador e não do picador, pois a velocidade é fixa, o tamanho ideal é 17 cm. O “fio de cruzi” tem a função de diminuir a rotação do motor.
Alguns problemas de campo foram apontados e demonstrados como solucionar, por exemplo: quando embucha a máquina, onde está o problema? No corte de base ou no picador? Quando a vibração da máquina é intensa, onde está o problema? Para que serve a hélice próxima ao motor?
A máquina possui pontos críticos onde necessita de graxa sempre: suspensão e mesa de giro. O pino e a bucha a cada 25 horas trabalhadas passa graxa, enquanto o rolamento deve ser lubrificado a cada 250 horas trabalhadas. A graxa de recomendação é a NLGI lítio 2 com 3 a 5% bissulfeto de molibdênio, pois suporta 180ºC e resiste a água.
Os treinamentos se tornam muito importantes, pois atualizam os produtores das leis sobre os defensivos agrícolas, evolução das máquinas e sistemas de funcionamento, soluções para problemas que ocorrem com frequência na lavoura e relembram a importância do uso das informações adquiridas, disponibilizando o certificado reconhecido.
Os fornecedores devem sempre procurar orientação dos agrônomos em caso de dúvidas e necessidades de atendimentos.