O aumento sazonal de preços do etanol no quarto trimestre do ano, quando a colheita da safra de cana-de-açúcar entra na reta final no Centro-Sul do País, tende a ser mais intenso em 2015 após o reajuste da gasolina pela Petrobras, divulgado na noite desta terça-feira, 29, e válido a partir de hoje.
A avaliação é do presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e sócio-diretor da consultoria Canaplan, Luiz Carlos Corrêa Carvalho. "Entramos agora em uma fase em que os valores devem aumentar, porque há limite de oferta", disse em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
O etanol é o concorrente direto da gasolina nos postos de combustíveis, e qualquer mudança de preço no derivado de petróleo provoca impacto na cotação do biocombustível.
Pelo levantamento mais recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), o hidratado atualmente está cotado, sem impostos, a R$ 1,30 por litro nas usinas de São Paulo, principal polo consumidor do País. Na última entressafra de cana, o litro de álcool para o produtor chegou a bater em R$ 1,41.
Mais cedo, o banco Credit Suisse divulgou relatório em que prevê aumento de 3,5% para o preço da gasolina nas bombas e de aproximadamente 5% para o hidratado, passando de R$ 1,30 para R$ 1,36.
Cide
Para Corrêa Carvalho, a alta da gasolina, embora positiva para o setor sucroenergético, não deve esvaziar pleito do segmento pela recomposição integral da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) no combustível fóssil. "Essa demanda continua forte, após a fala da presidente Dilma Rousseff na ONU (Organização das Nações Unidas) e em meio à expectativa da COP 21", afirmou.
No último domingo, 27, durante discurso na Conferência da ONU para Desenvolvimento Sustentável, em Nova York, Dilma propôs que o Brasil corte as emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030, ambos os valores relativos aos níveis de 2005. O item faz parte da INDC brasileira, sigla em inglês no jargão climático para o conjunto de compromissos que os países têm de propor para mudanças climáticas.
O aumento sazonal de preços do etanol no quarto trimestre do ano, quando a colheita da safra de cana-de-açúcar entra na reta final no Centro-Sul do País, tende a ser mais intenso em 2015 após o reajuste da gasolina pela Petrobras, divulgado na noite desta terça-feira, 29, e válido a partir de hoje.
A avaliação é do presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e sócio-diretor da consultoria Canaplan, Luiz Carlos Corrêa Carvalho. "Entramos agora em uma fase em que os valores devem aumentar, porque há limite de oferta", disse em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
O etanol é o concorrente direto da gasolina nos postos de combustíveis, e qualquer mudança de preço no derivado de petróleo provoca impacto na cotação do biocombustível.
Pelo levantamento mais recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), o hidratado atualmente está cotado, sem impostos, a R$ 1,30 por litro nas usinas de São Paulo, principal polo consumidor do País. Na última entressafra de cana, o litro de álcool para o produtor chegou a bater em R$ 1,41.
Mais cedo, o banco Credit Suisse divulgou relatório em que prevê aumento de 3,5% para o preço da gasolina nas bombas e de aproximadamente 5% para o hidratado, passando de R$ 1,30 para R$ 1,36.
Cide
Para Corrêa Carvalho, a alta da gasolina, embora positiva para o setor sucroenergético, não deve esvaziar pleito do segmento pela recomposição integral da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) no combustível fóssil. "Essa demanda continua forte, após a fala da presidente Dilma Rousseff na ONU (Organização das Nações Unidas) e em meio à expectativa da COP 21", afirmou.
No último domingo, 27, durante discurso na Conferência da ONU para Desenvolvimento Sustentável, em Nova York, Dilma propôs que o Brasil corte as emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030, ambos os valores relativos aos níveis de 2005. O item faz parte da INDC brasileira, sigla em inglês no jargão climático para o conjunto de compromissos que os países têm de propor para mudanças climáticas.