A chegada do carro flex ao mercado brasileiro em 2003 vem produzindo importantes resultados ambientais. O uso do etanol nesses veículos evitou a emissão de quase 190 milhões de toneladas (189.849.294) de CO2 na atmosfera. Para atingir essa redução com o plantio de árvores nativas, seriam necessárias mais de 1,3 milhão (1.355.523.962) de árvores de acordo com o Carbonômetro, ferramenta criada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) para acompanhar o volume de emissões evitadas por carros flex que utilizam etanol.
O Carbonômetro considera que 7,14 árvores são necessárias ao longo de 20 anos para evitar uma tonelada de CO2. Esse fator foi obtido do estudo "Estimativa da Biomassa e Carbono em Áreas restauradas com Plantio de Essências Nativas", de J. S. Lacerda e colaboradores, publicado em 2009 pela ESALQ, a Escola Superior de Agronomia Luis de Queiroz, da Universidade de São Paulo. A ferramenta está hospedada no site ‘Etanol Verde’, criado pela UNICA em 2008 para divulgar os benefícios do etanol para o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e a sociedade como um todo.
Impacto ambiental
O carro flex que utiliza etanol pode se tornar uma arma importante para que o Brasil cumpra sua parte na luta contra o efeito estufa e as mudanças climáticas. A eventual adoção do segundo período de redução de emissões no âmbito do Protocolo de Quioto, que valerá até 2020, e a intensificação das negociações da Convenção do Clima para se chegar a um novo acordo até 2015, reforçam o desafio de fomentar reduções ambiciosas das emissão de gases causadores do efeito estufa (GEEs).
Segundo o gerente-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ICONE), Rodrigo Lima, a continuidade de Quioto é um passo necessário, mas pouco efetivo, uma vez que somente a União Europeia e a Austrália adotaram metas. “O grande desafio agora é negociar um novo acordo em que todos os países possam ter metas e ações de mitigação concretas, que permitam estabilizar as concentrações de GEEs na atmosfera. O Brasil deverá ter metas obrigatórias no futuro e tecnologias como etanol e bioeletricidade serão fundamentais nesse processo,” afirma.
Para o consultor de Emissões e Tecnologia da UNICA, Alfred Szwarc, será necessário um esforço conjunto da iniciativa privada, do governo e da sociedade civil para atingir tais objetivos. “O Brasil está à frente dos outros países no que se refere à utilização de biocombustíveis para neutralização de GEEs sem impacto na produção de alimentos, o que nos coloca como protagonistas em discussões como as que acontecem no mundo todo com foco nesse tema. Temos conhecimento, matéria-prima, tecnologia, mas políticas públicas continuam sendo fundamentais para manter o País na liderança com o etanol,” justifica
Ar mais limpo
Szwarc lembra que o etanol polui menos o ar do que os derivados do petróleo por ser um combustível mais limpo. O biocombustível de cana não contém certos poluentes, como o enxofre e o benzeno, elementos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Além disso, chega a reduzir em até 90% a emissão de CO2 quando comparado com a gasolina.
Apesar dos benefícios que produz, a promoção do etanol ainda é tímida e precisa de mais incentivos de acordo com o diretor de Políticas Públicas da organização não governamental SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani. “É fundamental o benefício que o etanol à base de cana traz, reduzindo as emissões de CO2 na atmosfera. O carro flex facilitou a escolha por etanol pelo consumidor e já é uma realidade do País, ninguém mais abre mão dele. Acredito que seja esse o caminho do futuro, não somente para o Brasil, mas para outros países.
A chegada ao Brasil do carro flex, que completou 10 anos em março de 2013, facilitou o uso do etanol ao permitir que o consumidor escolha o combustível que pretende utilizar na hora de abastecer seu veículo. Antes do carro flex, particularmente após a introdução do ProÁlcool e o lançamento dos carros ‘a álcool’ na década de 80, o consumidor era obrigado a optar pelo etanol ou a gasolina no momento da compra do veiculo.
Ethanol Summit 2013
A trajetória de 10 anos dos veículos flex fuel no Brasil será um dos destaques de um dos maiores eventos voltados para as energias e produtos renováveis que vem da cana-de-açúcar, o Ethanol Summit. A quarta edição do evento, realizado desde 2007 a cada dois anos pela UNICA, acontece nos dias 27 e 28 de junho no Grand Hyatt Hotel de São Paulo.
A chegada do carro flex ao mercado brasileiro em 2003 vem produzindo importantes resultados ambientais. O uso do etanol nesses veículos evitou a emissão de quase 190 milhões de toneladas (189.849.294) de CO2 na atmosfera. Para atingir essa redução com o plantio de árvores nativas, seriam necessárias mais de 1,3 milhão (1.355.523.962) de árvores de acordo com o Carbonômetro, ferramenta criada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) para acompanhar o volume de emissões evitadas por carros flex que utilizam etanol.
O Carbonômetro considera que 7,14 árvores são necessárias ao longo de 20 anos para evitar uma tonelada de CO2. Esse fator foi obtido do estudo "Estimativa da Biomassa e Carbono em Áreas restauradas com Plantio de Essências Nativas", de J. S. Lacerda e colaboradores, publicado em 2009 pela ESALQ, a Escola Superior de Agronomia Luis de Queiroz, da Universidade de São Paulo. A ferramenta está hospedada no site ‘Etanol Verde’, criado pela UNICA em 2008 para divulgar os benefícios do etanol para o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e a sociedade como um todo.
Impacto ambiental
O carro flex que utiliza etanol pode se tornar uma arma importante para que o Brasil cumpra sua parte na luta contra o efeito estufa e as mudanças climáticas. A eventual adoção do segundo período de redução de emissões no âmbito do Protocolo de Quioto, que valerá até 2020, e a intensificação das negociações da Convenção do Clima para se chegar a um novo acordo até 2015, reforçam o desafio de fomentar reduções ambiciosas das emissão de gases causadores do efeito estufa (GEEs).
Segundo o gerente-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ICONE), Rodrigo Lima, a continuidade de Quioto é um passo necessário, mas pouco efetivo, uma vez que somente a União Europeia e a Austrália adotaram metas. “O grande desafio agora é negociar um novo acordo em que todos os países possam ter metas e ações de mitigação concretas, que permitam estabilizar as concentrações de GEEs na atmosfera. O Brasil deverá ter metas obrigatórias no futuro e tecnologias como etanol e bioeletricidade serão fundamentais nesse processo,” afirma.
Para o consultor de Emissões e Tecnologia da UNICA, Alfred Szwarc, será necessário um esforço conjunto da iniciativa privada, do governo e da sociedade civil para atingir tais objetivos. “O Brasil está à frente dos outros países no que se refere à utilização de biocombustíveis para neutralização de GEEs sem impacto na produção de alimentos, o que nos coloca como protagonistas em discussões como as que acontecem no mundo todo com foco nesse tema. Temos conhecimento, matéria-prima, tecnologia, mas políticas públicas continuam sendo fundamentais para manter o País na liderança com o etanol,” justifica
Ar mais limpo
Szwarc lembra que o etanol polui menos o ar do que os derivados do petróleo por ser um combustível mais limpo. O biocombustível de cana não contém certos poluentes, como o enxofre e o benzeno, elementos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Além disso, chega a reduzir em até 90% a emissão de CO2 quando comparado com a gasolina.
Apesar dos benefícios que produz, a promoção do etanol ainda é tímida e precisa de mais incentivos de acordo com o diretor de Políticas Públicas da organização não governamental SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani. “É fundamental o benefício que o etanol à base de cana traz, reduzindo as emissões de CO2 na atmosfera. O carro flex facilitou a escolha por etanol pelo consumidor e já é uma realidade do País, ninguém mais abre mão dele. Acredito que seja esse o caminho do futuro, não somente para o Brasil, mas para outros países.
A chegada ao Brasil do carro flex, que completou 10 anos em março de 2013, facilitou o uso do etanol ao permitir que o consumidor escolha o combustível que pretende utilizar na hora de abastecer seu veículo. Antes do carro flex, particularmente após a introdução do ProÁlcool e o lançamento dos carros ‘a álcool’ na década de 80, o consumidor era obrigado a optar pelo etanol ou a gasolina no momento da compra do veiculo.
Ethanol Summit 2013
A trajetória de 10 anos dos veículos flex fuel no Brasil será um dos destaques de um dos maiores eventos voltados para as energias e produtos renováveis que vem da cana-de-açúcar, o Ethanol Summit. A quarta edição do evento, realizado desde 2007 a cada dois anos pela UNICA, acontece nos dias 27 e 28 de junho no Grand Hyatt Hotel de São Paulo.