CEISE Br e Unica promovem Seminário de Bioeletricidade em Sertãozinho

10/10/2014 Geral POR: Fonte: Assessoria de Imprensa CEISE Br
O Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) realizaram o IV Seminário de Bioeletricidade, na manhã de quinta-feira (9), no Auditório do Centro Empresarial Zanini, em Sertãozinho (SP).
 
O presidente do CEISE Br, Antonio Eduardo Tonielo Filho, e o gerente em bioeletricidade da UNICA, Zilmar Souza, destacaram a importância do evento  e recepcionaram os três palestrantes, especialistas no setor, que, a partir do tema central, “A Produção da Bioeletricidade em Diferentes Perspectivas”, abordaram os enfoques vinculados à produção de energia elétrica pela cadeia sucroenergética e o atual cenário e perspectivas do setor elétrico no país.
 
O diretor técnico da MCE Engenharia, José Campanari Neto, explanou sobre “Eficiência Energética e Avanços Tecnológicos nas Plantas Industriais com Resultados no Aumento da Geração de Energia”. De acordo com ele, a partir da mecanização, a qualidade do bagaço piorou, mudando o parque de caldeiras instaladas nas unidades produtoras. “Precisamos melhorar nossas caldeiras, para uma queima adequada e com eficiência. A biomassa de hoje não permite mais caldeiras de alto rendimento”, destacou.
 
Campanari também comentou sobre as rotas para otimização da geração de energia, como a modernização do processo de fabricação de açúcar e álcool, visando redução do consumo específico de vapor; manutenção periódica do isolamento térmico das tubulações e equipamentos; aplicação de trocadores de calor regenerativos, entre outras medidas.
 
Para Márcio Campos, gerente de vendas de turbinas da Siemens, que apresentou a palestra “Maximizando Resultados com Tecnologias Integradas para Cogeração”, aumentar a eficiência energética depende, por exemplo, “do entendimento das necessidades do processo, da avaliação do potencial da usina, do custo do combustível e de estudos de balanço térmico”. 
 
Campos ainda exibiu o portfólio de produtos e equipamentos fabricados pela Siemens, inclusive daqueles utilizados no aumento da pressão e temperatura do vapor, influenciando na geração de energia – um terceiro produto da usina – e, consequentemente, no aumento da receita e do lucro.
 
O sócio da Studio Energia Consultoria e Desenvolvimento, Alessandro Castro, encerrou o encontro com o tópico “Setor Elétrico Brasileiro: Planejamento Energético da Expansão – Riscos e Oportunidades”, levantando questões como incertezas políticas e regulatórias do setor elétrico, escassez de água e crescimento de demanda.
 
Através de gráficos, Castro mostrou que janeiro e fevereiro deste ano, devido às altas temperaturas e consequente aumento do uso de ar condicionado, apresentaram recordes de demanda instantânea de energia elétrica. “A cada dois anos, em média, é necessária uma Itaipu para atender às necessidades do mercado”, alertou.
 
Para ele, o cenário atual do setor elétrico do país requer prudência. “Estamos com um dos mais baixos níveis de reservatórios dos últimos 15 anos. Passamos por períodos úmidos com pouca chuva, sendo que, no biênio 2013/2014, os níveis do Sudeste ficaram abaixo de 37%”, advertiu. “Chegar ao próximo período úmido com condições de atender à demanda de energia deve ser prioridade daqueles que conduzem o setor”.
O Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) realizaram o IV Seminário de Bioeletricidade, na manhã de quinta-feira (9), no Auditório do Centro Empresarial Zanini, em Sertãozinho (SP).
 
O presidente do CEISE Br, Antonio Eduardo Tonielo Filho, e o gerente em bioeletricidade da UNICA, Zilmar Souza, destacaram a importância do evento  e recepcionaram os três palestrantes, especialistas no setor, que, a partir do tema central, “A Produção da Bioeletricidade em Diferentes Perspectivas”, abordaram os enfoques vinculados à produção de energia elétrica pela cadeia sucroenergética e o atual cenário e perspectivas do setor elétrico no país.
 
O diretor técnico da MCE Engenharia, José Campanari Neto, explanou sobre “Eficiência Energética e Avanços Tecnológicos nas Plantas Industriais com Resultados no Aumento da Geração de Energia”. De acordo com ele, a partir da mecanização, a qualidade do bagaço piorou, mudando o parque de caldeiras instaladas nas unidades produtoras. “Precisamos melhorar nossas caldeiras, para uma queima adequada e com eficiência. A biomassa de hoje não permite mais caldeiras de alto rendimento”, destacou.
 
Campanari também comentou sobre as rotas para otimização da geração de energia, como a modernização do processo de fabricação de açúcar e álcool, visando redução do consumo específico de vapor; manutenção periódica do isolamento térmico das tubulações e equipamentos; aplicação de trocadores de calor regenerativos, entre outras medidas.
 
Para Márcio Campos, gerente de vendas de turbinas da Siemens, que apresentou a palestra “Maximizando Resultados com Tecnologias Integradas para Cogeração”, aumentar a eficiência energética depende, por exemplo, “do entendimento das necessidades do processo, da avaliação do potencial da usina, do custo do combustível e de estudos de balanço térmico”. 
 
Campos ainda exibiu o portfólio de produtos e equipamentos fabricados pela Siemens, inclusive daqueles utilizados no aumento da pressão e temperatura do vapor, influenciando na geração de energia – um terceiro produto da usina – e, consequentemente, no aumento da receita e do lucro.
 
O sócio da Studio Energia Consultoria e Desenvolvimento, Alessandro Castro, encerrou o encontro com o tópico “Setor Elétrico Brasileiro: Planejamento Energético da Expansão – Riscos e Oportunidades”, levantando questões como incertezas políticas e regulatórias do setor elétrico, escassez de água e crescimento de demanda.
 
Através de gráficos, Castro mostrou que janeiro e fevereiro deste ano, devido às altas temperaturas e consequente aumento do uso de ar condicionado, apresentaram recordes de demanda instantânea de energia elétrica. “A cada dois anos, em média, é necessária uma Itaipu para atender às necessidades do mercado”, alertou.
 
Para ele, o cenário atual do setor elétrico do país requer prudência. “Estamos com um dos mais baixos níveis de reservatórios dos últimos 15 anos. Passamos por períodos úmidos com pouca chuva, sendo que, no biênio 2013/2014, os níveis do Sudeste ficaram abaixo de 37%”, advertiu. “Chegar ao próximo período úmido com condições de atender à demanda de energia deve ser prioridade daqueles que conduzem o setor”.