Cenário ruim também deve se repetir no Brasil

05/05/2016 Combustível POR: Valor Econômico
O mercado avalia que a Petrobras seguirá o mesmo movimento das grandes petroleiras internacionais e divulgará, na próxima semana, um resultado fraco relativo ao primeiro trimestre. Analistas consultados pelo Valor preveem lucro menor em relação a igual período de 2015 ou até prejuízo para os primeiros três meses deste ano.
O Itaú BBA e o UBS estimam um lucro líquido para o período de janeiro a março de R$ 4,3 bilhões e R$ 3,8 bilhões. Os valores são inferiores aos R$ 5,3 bilhões apurados pela petroleira no ano passado. Já o Credit Suisse trabalha com um prejuízo de R$ 1,3 bilhões.
Em relatório sobre o tema, o banco suíço trouxe comparações com o trimestre exatamente anterior (outubro a dezembro de 2015), destacando a queda do preço do petróleo, do patamar de US$ 45 por barril para US$ 36 por barril do Brent e a queda de 2% das vendas, devido à perda de participação no mercado de distribuição de combustíveis. O Credit Suisse estima que o índice de utilização das refinarias da Petrobras no primeiro trimestre tenha sido de 87%, em patamar semelhante ao observado no último trimestre do ano passado.
O Itaú BBA também prevê queda das vendas da companhia no primeiro trimestre. "Os volumes continuarão sendo afetados pela desaceleração econômica, que está pesando em todos os produtos. O volume global [de vendas] deve cair 4% na comparação trimestral e 6% na anual", afirma o banco, em relatório a clientes.
O Itaú também prevê que os custos no primeiro trimestre virão sob controle, dado aos programas de corte de gastos e de medidas de eficiência em andamento pela Petrobras. O custo de extração, porém, deverá apresentar aumento, em relação ao quarto trimestre, devido à queda da produção doméstica da estatal.
Outro fator que deverá comprometer o resultado da Petrobras no primeiro trimestre é justamente a brusca queda de produção de petróleo da companhia no período. De janeiro a março deste ano, a estatal produziu, em média, 1,979 milhão de barris diários em campos nacionais. O volume é 7,87% menor que a média apurada em igual período de 2015.
Até o momento, a estatal mantém a meta de produção em campos nacionais de 2,145 milhões de barris diários este ano, com ligeira alta em relação à média apurada em 2015, de 2,128 milhões de barris diários de petróleo.
O mercado avalia que a Petrobras seguirá o mesmo movimento das grandes petroleiras internacionais e divulgará, na próxima semana, um resultado fraco relativo ao primeiro trimestre. Analistas consultados pelo Valor preveem lucro menor em relação a igual período de 2015 ou até prejuízo para os primeiros três meses deste ano.
O Itaú BBA e o UBS estimam um lucro líquido para o período de janeiro a março de R$ 4,3 bilhões e R$ 3,8 bilhões. Os valores são inferiores aos R$ 5,3 bilhões apurados pela petroleira no ano passado. Já o Credit Suisse trabalha com um prejuízo de R$ 1,3 bilhões.
Em relatório sobre o tema, o banco suíço trouxe comparações com o trimestre exatamente anterior (outubro a dezembro de 2015), destacando a queda do preço do petróleo, do patamar de US$ 45 por barril para US$ 36 por barril do Brent e a queda de 2% das vendas, devido à perda de participação no mercado de distribuição de combustíveis. O Credit Suisse estima que o índice de utilização das refinarias da Petrobras no primeiro trimestre tenha sido de 87%, em patamar semelhante ao observado no último trimestre do ano passado.
O Itaú BBA também prevê queda das vendas da companhia no primeiro trimestre. "Os volumes continuarão sendo afetados pela desaceleração econômica, que está pesando em todos os produtos. O volume global [de vendas] deve cair 4% na comparação trimestral e 6% na anual", afirma o banco, em relatório a clientes.
O Itaú também prevê que os custos no primeiro trimestre virão sob controle, dado aos programas de corte de gastos e de medidas de eficiência em andamento pela Petrobras. O custo de extração, porém, deverá apresentar aumento, em relação ao quarto trimestre, devido à queda da produção doméstica da estatal.
Outro fator que deverá comprometer o resultado da Petrobras no primeiro trimestre é justamente a brusca queda de produção de petróleo da companhia no período. De janeiro a março deste ano, a estatal produziu, em média, 1,979 milhão de barris diários em campos nacionais. O volume é 7,87% menor que a média apurada em igual período de 2015.
Até o momento, a estatal mantém a meta de produção em campos nacionais de 2,145 milhões de barris diários este ano, com ligeira alta em relação à média apurada em 2015, de 2,128 milhões de barris diários de petróleo.