Centro-Sul deve colher mais de 583 milhões de toneladas na safra 2017/18

28/04/2017 Cana-de-Açúcar POR: Notícias Agrícolas
O presidente da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Correa, acredita que este será um ano de menor produção de cana-de-açúcar no Centro-Sul do país. De acordo com as estimativas, a produção deve ser de 583 milhões de toneladas, com um mix próximo ao que o mercado está falando, de 35,5 milhões de toneladas de açúcar e 24,5 bilhões de litros de etanol.
A safra, por sua vez, não teve um crescimento considerável em relação ao ano passado em função da falta de investimento e de um ATR estagnado desde 2010. Isso pode gerar um risco para o Brasil, que poderá não produzir o suficiente para atender a demanda interna de etanol e açúcar, além do mercado internacional.
Os preços atuais, segundo Correa, não ajudam. O mercado está deprimido em função de pouca atividade no mercado físico e nas exportações de açúcar. Os fundos sairam de suas posições, além de alguns fatos serem prejudiciais, como o real forte em relação ao dólar e o preço do petróleo abaixo de US$50 o barril. Para ele, quem fixou os preços entre os meses de outubro e novembro saiu no lucro - 2/3 da safra foi fixada a esse preço.
Existem dúvidas, entretanto, relacionadas ao tamanho da safra da Índia, mas ele aponta que esse é um número difícil de estimar, uma vez que o país possui mais de 35 milhões de fornecedores de cana. Também há uma expectativa para saber o que irá acontecer com a China e sua política de importação.
De maneira geral, Correa acredita que as usinas estão bem fixadas nas posições maio e julho. Para outubro, o próximo vencimento, o preço ainda é muito baixo. Uma recuperação, portanto, deve começar a ocorrer apenas a partir de julho e agosto. Entretanto, o ano ainda pode ser de contas ajustadas e o mercado pode ser construtivo a longo prazo.
O presidente da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Correa, acredita que este será um ano de menor produção de cana-de-açúcar no Centro-Sul do país. De acordo com as estimativas, a produção deve ser de 583 milhões de toneladas, com um mix próximo ao que o mercado está falando, de 35,5 milhões de toneladas de açúcar e 24,5 bilhões de litros de etanol.
A safra, por sua vez, não teve um crescimento considerável em relação ao ano passado em função da falta de investimento e de um ATR estagnado desde 2010. Isso pode gerar um risco para o Brasil, que poderá não produzir o suficiente para atender a demanda interna de etanol e açúcar, além do mercado internacional.
Os preços atuais, segundo Correa, não ajudam. O mercado está deprimido em função de pouca atividade no mercado físico e nas exportações de açúcar. Os fundos sairam de suas posições, além de alguns fatos serem prejudiciais, como o real forte em relação ao dólar e o preço do petróleo abaixo de US$50 o barril. Para ele, quem fixou os preços entre os meses de outubro e novembro saiu no lucro - 2/3 da safra foi fixada a esse preço.
Existem dúvidas, entretanto, relacionadas ao tamanho da safra da Índia, mas ele aponta que esse é um número difícil de estimar, uma vez que o país possui mais de 35 milhões de fornecedores de cana. Também há uma expectativa para saber o que irá acontecer com a China e sua política de importação.
De maneira geral, Correa acredita que as usinas estão bem fixadas nas posições maio e julho. Para outubro, o próximo vencimento, o preço ainda é muito baixo. Uma recuperação, portanto, deve começar a ocorrer apenas a partir de julho e agosto. Entretanto, o ano ainda pode ser de contas ajustadas e o mercado pode ser construtivo a longo prazo.