Embora mais usinas sucroalcooleiras tenham encerrado suas atividades desta safra na segunda metade de novembro, o volume de cana processado no Centro¬Sul cresceu no período e já está bem próximo da projeção mais baixa para esta temporada, conforme dados da União das Indústrias de Cana¬de¬Açúcar (Unica). Apenas na segunda quinzena de novembro foram processadas 19,682 milhões de toneladas de cana, 4,5% a mais do que em igual período do ano passado. Com isso, desde o início oficial da safra já foram moídas 581,701 milhões de toneladas, o equivalente a 96% da estimativa mínima da Unica apresentada no início da safra, em abril. O processamento de cana cresceu apesar de mais 50 usinas terem encerrado a moagem. Com elas, já são 165 unidades paradas, bem acima das 52 usinas que, nesta época do ano passado, haviam terminado a safra. A Unica estima que mais 47 usinas tenham terminado sua safra na primeira quinzena de dezembro. A produção de açúcar nas usinas do Centro¬Sul já superou a estimativa mais baixa da entidade para esta safra, em meio a uma tendência mais açucareira mesmo no fim da moagem. Desde o início da safra até o fim de novembro, foram produzidas 34,698 milhões de toneladas de açúcar, 18,01% acima da quantidade produzida no acumulado da safra passada. O volume também está acima da menor projeção da Unica para toda a temporada, de 33,5 milhões de toneladas. Apenas na segunda quinzena do mês passado, foram acrescentadas à produção do Centro¬Sul 1,137 milhão de toneladas de açúcar, um salto de 60,88% na base anual. Nesse ritmo, a produção deve superar até mesmo a estimativa inicial mais otimista da Unica para a safra, que era de 35 milhões de toneladas. Ao longo da safra, a produção de açúcar ganhou força com a preferência que as usinas deram para o adoçante em detrimento do etanol. Do caldo de cana resultando do processamento da planta, 46,75% foi utilizado para cristalizar açúcar desde o início da safra, ante 41,44% no acumulado da temporada passada. Com a aposta mais açucareira das usinas neste final da safra 2016/17, a produção de etanol voltou a cair. Apenas a produção do etanol hidratado (que compete com a gasolina) cedeu 6,6%, para 428 milhões de litros, enquanto a de etanol anidro (que compete com a gasolina) recuou 15,02%, para 362 milhões de litros.
Por Camila Souza Ramos
Embora mais usinas sucroalcooleiras tenham encerrado suas atividades desta safra na segunda metade de novembro, o volume de cana processado no Centro¬Sul cresceu no período e já está bem próximo da projeção mais baixa para esta temporada, conforme dados da União das Indústrias de Cana¬de¬Açúcar (Unica). Apenas na segunda quinzena de novembro foram processadas 19,682 milhões de toneladas de cana, 4,5% a mais do que em igual período do ano passado. Com isso, desde o início oficial da safra já foram moídas 581,701 milhões de toneladas, o equivalente a 96% da estimativa mínima da Unica apresentada no início da safra, em abril. O processamento de cana cresceu apesar de mais 50 usinas terem encerrado a moagem. Com elas, já são 165 unidades paradas, bem acima das 52 usinas que, nesta época do ano passado, haviam terminado a safra. A Unica estima que mais 47 usinas tenham terminado sua safra na primeira quinzena de dezembro. A produção de açúcar nas usinas do Centro¬Sul já superou a estimativa mais baixa da entidade para esta safra, em meio a uma tendência mais açucareira mesmo no fim da moagem. Desde o início da safra até o fim de novembro, foram produzidas 34,698 milhões de toneladas de açúcar, 18,01% acima da quantidade produzida no acumulado da safra passada. O volume também está acima da menor projeção da Unica para toda a temporada, de 33,5 milhões de toneladas. Apenas na segunda quinzena do mês passado, foram acrescentadas à produção do Centro¬Sul 1,137 milhão de toneladas de açúcar, um salto de 60,88% na base anual. Nesse ritmo, a produção deve superar até mesmo a estimativa inicial mais otimista da Unica para a safra, que era de 35 milhões de toneladas. Ao longo da safra, a produção de açúcar ganhou força com a preferência que as usinas deram para o adoçante em detrimento do etanol. Do caldo de cana resultando do processamento da planta, 46,75% foi utilizado para cristalizar açúcar desde o início da safra, ante 41,44% no acumulado da temporada passada. Com a aposta mais açucareira das usinas neste final da safra 2016/17, a produção de etanol voltou a cair. Apenas a produção do etanol hidratado (que compete com a gasolina) cedeu 6,6%, para 428 milhões de litros, enquanto a de etanol anidro (que compete com a gasolina) recuou 15,02%, para 362 milhões de litros.
Por Camila Souza Ramos