As usinas de cana do centro-sul do Brasil produziram 2,39 milhões de toneladas de açúcar na segunda metade de setembro, mais de 40 por cento acima do produzido na quinzena anterior e na mesma quinzena de 2014, quando as chuvas impactaram as operações de colheita, informou nesta quinta-feira a associação que reúne as empresas do setor.
Os preços do açúcar na bolsa de Nova York sofreram pouca alteração após a divulgação, com números largamente em linha com as projeções do mercado.
A proporção de cana destinada à produção do adoçante subiu na segunda metade de setembro (42,5 por cento) na comparação com o início do mês (40 por cento), no que poderia ser uma resposta ao aumento recente dos preços da commodity no mercado internacional, mas também uma repercussão da volta do tempo seco, que permite uma maior produção de açúcar.
Também houve aumento do mix de açúcar na comparação com a segunda quinzena de setembro de 2014 (39 por cento).
"A proporção de cana direcionada à produção de açúcar no último ano foi severamente prejudicada pelas chuvas que ocorreram naquele momento e, portanto, a comparação com os índices registrados em 2015 deve ser feita com cautela", destacou a Unica, em relatório.
De maneira geral, no acumulado da safra, o etanol continua sendo mais priorizado pelas usinas, recebendo 58,4 por cento da matéria-prima, ante 56 por cento em 2014/15, em um momento de forte demanda pelo biocombustível no país.
A produção total de etanol na segunda metade de setembro atingiu 1,99 bilhão de litros, ante 1,56 bilhão na quinzena anterior e 1,57 bilhão um ano antes.
A moagem de cana na última quinzena atingiu 40,47 milhões de toneladas, ante 29,56 milhões na primeira quinzena do mês passado e 28,82 milhões um ano antes.
Gustavo Bonato
As usinas de cana do centro-sul do Brasil produziram 2,39 milhões de toneladas de açúcar na segunda metade de setembro, mais de 40 por cento acima do produzido na quinzena anterior e na mesma quinzena de 2014, quando as chuvas impactaram as operações de colheita, informou nesta quinta-feira a associação que reúne as empresas do setor.
Os preços do açúcar na bolsa de Nova York sofreram pouca alteração após a divulgação, com números largamente em linha com as projeções do mercado.
A proporção de cana destinada à produção do adoçante subiu na segunda metade de setembro (42,5 por cento) na comparação com o início do mês (40 por cento), no que poderia ser uma resposta ao aumento recente dos preços da commodity no mercado internacional, mas também uma repercussão da volta do tempo seco, que permite uma maior produção de açúcar.
Também houve aumento do mix de açúcar na comparação com a segunda quinzena de setembro de 2014 (39 por cento).
"A proporção de cana direcionada à produção de açúcar no último ano foi severamente prejudicada pelas chuvas que ocorreram naquele momento e, portanto, a comparação com os índices registrados em 2015 deve ser feita com cautela", destacou a Unica, em relatório.
De maneira geral, no acumulado da safra, o etanol continua sendo mais priorizado pelas usinas, recebendo 58,4 por cento da matéria-prima, ante 56 por cento em 2014/15, em um momento de forte demanda pelo biocombustível no país.
A produção total de etanol na segunda metade de setembro atingiu 1,99 bilhão de litros, ante 1,56 bilhão na quinzena anterior e 1,57 bilhão um ano antes.
A moagem de cana na última quinzena atingiu 40,47 milhões de toneladas, ante 29,56 milhões na primeira quinzena do mês passado e 28,82 milhões um ano antes.
Gustavo Bonato