Usinas do Centro-Sul do Brasil confirmaram a inversão de tendência de produção na safra de cana 2017/18 e direcionaram na segunda quinzena de setembro uma maior parcela de matéria-prima para a fabricação de etanol, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Em seu relatório de acompanhamento de safra, divulgado nesta terça-feira, a associação informou que 53,5 por cento do total da cana processada na quinzena foi usada para a produção de álcool, ante 52 por cento na primeira metade do mês e 50 por cento em igual período de 2016.
O etanol começou a mostrar força no mix de produção em agosto, após o governo elevar as alíquotas de PIS/Cofins incidentes sobre a gasolina, dando maior competitividade ao biocombustível, e em meio à queda nos preços internacionais do açúcar.
Antes disso, usinas vinham priorizando o adoçante para o cumprimento de contratos firmados anteriormente, quando as cotações da commodity estavam mais altas.
A maior atratividade do etanol é evidenciada pelas vendas de hidratado, usado diretamente nos tanques dos veículos, que alcançaram 1,38 bilhão de litros em setembro, o maior resultado mensal desde abril.
Na segunda quinzena, foram produzidos 2,02 bilhões de litros de etanol, alta de 11,55 por cento na comparação anual, sendo 892 milhões de litros de anidro, misturado em 27 por cento à gasolina, e 1,13 bilhão de litros de hidratado.
Em contrapartida, a produção de açúcar recuou quase 4 por cento nos últimos 15 dias do mês passado, para 2,85 milhões de toneladas.
No acumulado da safra, iniciada em abril, a fabricação do adoçante totaliza 29,235 milhões de toneladas (alta de 4,85 por cento na comparação anual) e a de álcool, 19,42 milhões de litros (queda de 2,75 por cento).
MOAGEM
Segundo a Unica, o processamento de cana na segunda quinzena de setembro no Centro-Sul recuou 5,22 por cento na comparação anual, para 40,3 milhões de toneladas, totalizando 467 milhões de toneladas no acumulado da safra 2017/18 (queda de 2 por cento).
Conforme a Unica, a seca continua prejudicando o rendimento das lavouras. Citando dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a entidade destacou que de abril a setembro a produtividade agrícola alcançou 79,6 toneladas de cana por hectare, ante 80,9 toneladas em igual período da safra passada.
Quanto ao nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana moída, este atingiu 159,33 quilos na segunda quinzena de setembro, o maior valor para essa quinzena desde 2010.
“Apesar do clima seco seguir favorecendo a concentração de sacarose na planta, esses números para o ATR produto foram influenciados pelas paradas das unidades produtoras, verificadas nos dias 29 e 30 de setembro”, destacou a Unica.
No fim do mês passado, chuvas volumosas atrapalharam os trabalhos de colheita, mas, ao mesmo tempo, melhoraram os prognósticos para a safra 2018/19, que será colhida no que vem.
Usinas do Centro-Sul do Brasil confirmaram a inversão de tendência de produção na safra de cana 2017/18 e direcionaram na segunda quinzena de setembro uma maior parcela de matéria-prima para a fabricação de etanol, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Em seu relatório de acompanhamento de safra, divulgado nesta terça-feira, a associação informou que 53,5 por cento do total da cana processada na quinzena foi usada para a produção de álcool, ante 52 por cento na primeira metade do mês e 50 por cento em igual período de 2016.
O etanol começou a mostrar força no mix de produção em agosto, após o governo elevar as alíquotas de PIS/Cofins incidentes sobre a gasolina, dando maior competitividade ao biocombustível, e em meio à queda nos preços internacionais do açúcar.
Antes disso, usinas vinham priorizando o adoçante para o cumprimento de contratos firmados anteriormente, quando as cotações da commodity estavam mais altas.
A maior atratividade do etanol é evidenciada pelas vendas de hidratado, usado diretamente nos tanques dos veículos, que alcançaram 1,38 bilhão de litros em setembro, o maior resultado mensal desde abril.
Na segunda quinzena, foram produzidos 2,02 bilhões de litros de etanol, alta de 11,55 por cento na comparação anual, sendo 892 milhões de litros de anidro, misturado em 27 por cento à gasolina, e 1,13 bilhão de litros de hidratado.
Em contrapartida, a produção de açúcar recuou quase 4 por cento nos últimos 15 dias do mês passado, para 2,85 milhões de toneladas.
No acumulado da safra, iniciada em abril, a fabricação do adoçante totaliza 29,235 milhões de toneladas (alta de 4,85 por cento na comparação anual) e a de álcool, 19,42 milhões de litros (queda de 2,75 por cento).
MOAGEM
Segundo a Unica, o processamento de cana na segunda quinzena de setembro no Centro-Sul recuou 5,22 por cento na comparação anual, para 40,3 milhões de toneladas, totalizando 467 milhões de toneladas no acumulado da safra 2017/18 (queda de 2 por cento).
Conforme a Unica, a seca continua prejudicando o rendimento das lavouras. Citando dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a entidade destacou que de abril a setembro a produtividade agrícola alcançou 79,6 toneladas de cana por hectare, ante 80,9 toneladas em igual período da safra passada.
Quanto ao nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana moída, este atingiu 159,33 quilos na segunda quinzena de setembro, o maior valor para essa quinzena desde 2010.
“Apesar do clima seco seguir favorecendo a concentração de sacarose na planta, esses números para o ATR produto foram influenciados pelas paradas das unidades produtoras, verificadas nos dias 29 e 30 de setembro”, destacou a Unica.
No fim do mês passado, chuvas volumosas atrapalharam os trabalhos de colheita, mas, ao mesmo tempo, melhoraram os prognósticos para a safra 2018/19, que será colhida no que vem.