A China pretende abrir ainda este ano o mercado para o sorgo produzido na Argentina, criando uma concorrência para produtores americanos, os que mais se beneficiaram até agora com o aumento da demanda chinesa pelo grão - normalmente mais associação à produção de etanol.
Mas os altos preços do milho produzido na China forçaram fabricantes de ração animal a se voltar ao sorgo como uma alternativa mais barata de matéria-prima, sobretudo após as autoridades locais aumentarem a fiscalização das sementes de milho geneticamente modificadas importadas não autorizadas no país.
O milho importado pelos chineses custa menos que o do mercado interno graças à política de preço mínimo criada por Pequim como forma de encorajar o plantio local do grão.
Segundo o ministro da Agricultura da Argentina, Gabriel Delgado, um acordo bilateral será assinado na ocasião de sua visita a Pequim, no próximo mês, o que possibilitará a importação chinesa do sorgo argentino. "Esperamos que o comércio seja estável, sem problemas", disse ele.
A China é de longe o maior importador de sorgo do mundo, tendo comprado 4,3 milhões de toneladas no ano passado. Suas importações do grão eram desprezíveis até 2009, mas tiveram uma guinada significativa em 2012 e 2013. O segundo maior importador é o Japão, com compra anual de 1,5 milhão de toneladas.
Os Estados Unidos, por sua vez, são os maiores produtores e exportadores mundiais de sorgo, tendo embarcado 5 milhões de toneladas neste ano. A Argentina está na quinta posição mundial no ranking de produtores do cereal, mas é o segundo maior exportador de sorgo, com embarques de cerca de 1,3 milhão de toneladas.
A Argentina, contudo, pode ter chegado tarde à festa. Já neste verão (de junho a agosto no Hemisfério Norte), autoridades chinesas indicaram controles mais rígidos para entrada de sorgo em seu território, em uma aparente tentativa de forçar empresas consumidoras do sul da China a se abastecer com milho do mercado doméstico e, assim, aliviar os volumosos estoques do país.
Esse escrutínio maior já fez com que uma empresa de consultoria agrícola baseada em Xangai, a JC Intelligence, interrompesse as suas previsões de importação de sorgo para o ano até o fim de setembro. Em geral, o sorgo passa com mais facilidade pelos procedimentos de inspeção de importação porque ainda não foi alvo de transgenia.
A China pretende abrir ainda este ano o mercado para o sorgo produzido na Argentina, criando uma concorrência para produtores americanos, os que mais se beneficiaram até agora com o aumento da demanda chinesa pelo grão - normalmente mais associação à produção de etanol.
Mas os altos preços do milho produzido na China forçaram fabricantes de ração animal a se voltar ao sorgo como uma alternativa mais barata de matéria-prima, sobretudo após as autoridades locais aumentarem a fiscalização das sementes de milho geneticamente modificadas importadas não autorizadas no país.
O milho importado pelos chineses custa menos que o do mercado interno graças à política de preço mínimo criada por Pequim como forma de encorajar o plantio local do grão.
Segundo o ministro da Agricultura da Argentina, Gabriel Delgado, um acordo bilateral será assinado na ocasião de sua visita a Pequim, no próximo mês, o que possibilitará a importação chinesa do sorgo argentino. "Esperamos que o comércio seja estável, sem problemas", disse ele.
A China é de longe o maior importador de sorgo do mundo, tendo comprado 4,3 milhões de toneladas no ano passado. Suas importações do grão eram desprezíveis até 2009, mas tiveram uma guinada significativa em 2012 e 2013. O segundo maior importador é o Japão, com compra anual de 1,5 milhão de toneladas.
Os Estados Unidos, por sua vez, são os maiores produtores e exportadores mundiais de sorgo, tendo embarcado 5 milhões de toneladas neste ano. A Argentina está na quinta posição mundial no ranking de produtores do cereal, mas é o segundo maior exportador de sorgo, com embarques de cerca de 1,3 milhão de toneladas.
A Argentina, contudo, pode ter chegado tarde à festa. Já neste verão (de junho a agosto no Hemisfério Norte), autoridades chinesas indicaram controles mais rígidos para entrada de sorgo em seu território, em uma aparente tentativa de forçar empresas consumidoras do sul da China a se abastecer com milho do mercado doméstico e, assim, aliviar os volumosos estoques do país.
Esse escrutínio maior já fez com que uma empresa de consultoria agrícola baseada em Xangai, a JC Intelligence, interrompesse as suas previsões de importação de sorgo para o ano até o fim de setembro. Em geral, o sorgo passa com mais facilidade pelos procedimentos de inspeção de importação porque ainda não foi alvo de transgenia.