Ainda é pouco, mas a China começa a participar mais da cota das exportações de milho do Brasil. Após acordo assinado entre os dois países, o cereal brasileiro tem caminho livre para esse mercado asiático.
Praticamente ausentes do mercado brasileiro até então, os chineses compraram 52 mil toneladas de milho no primeiro trimestre, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Tradicional importadora de soja, a China começa a aumentar também as compras de milho, devido à maior demanda de cereal na produção de proteínas no país.
Em 2010, os chineses produziam 50,7 milhões de toneladas de carne suína. Neste ano, a produção deverá superar os 57 milhões de toneladas. Mesmo assim, o volume será insuficiente para a demanda interna de 58,3 milhões de toneladas.
O aumento da população nas cidades elevou a demanda por carnes, e a produção chinesa de milho de 214 milhões de toneladas -embora venha crescendo- não é suficiente para a demanda interna.
O aumento da demanda por milho na China é uma boa saída para o produto brasileiro. O país tem área disponível, e a produção do cereal vem aumentando nos últimos anos, principalmente em Mato Grosso, líder na soja.
Mas os números da importação chinesa no Brasil ainda são pequenos em relação aos de outros países da própria Ásia. Líderes nas compras do produto brasileiro, os vietnamitas levaram 1,28 milhão de toneladas do cereal nos três primeiros meses do ano. Outro quatro países asiáticos -Indonésia, Malásia, Taiwan e Coreia do Sul- também tiveram presença marcante na compra do cereal brasileiro.
O Japão, que há um ano era um dos líderes nas compras do produto brasileiro, voltou-se para os EUA, país que recompôs a produção, afetada pela seca de 2012.
*Texto publicado na coluna Vaivém das Commodities.
Mauro Zafalon
Ainda é pouco, mas a China começa a participar mais da cota das exportações de milho do Brasil. Após acordo assinado entre os dois países, o cereal brasileiro tem caminho livre para esse mercado asiático.
Praticamente ausentes do mercado brasileiro até então, os chineses compraram 52 mil toneladas de milho no primeiro trimestre, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Tradicional importadora de soja, a China começa a aumentar também as compras de milho, devido à maior demanda de cereal na produção de proteínas no país.
Em 2010, os chineses produziam 50,7 milhões de toneladas de carne suína. Neste ano, a produção deverá superar os 57 milhões de toneladas. Mesmo assim, o volume será insuficiente para a demanda interna de 58,3 milhões de toneladas.
O aumento da população nas cidades elevou a demanda por carnes, e a produção chinesa de milho de 214 milhões de toneladas -embora venha crescendo- não é suficiente para a demanda interna.
O aumento da demanda por milho na China é uma boa saída para o produto brasileiro. O país tem área disponível, e a produção do cereal vem aumentando nos últimos anos, principalmente em Mato Grosso, líder na soja.
Mas os números da importação chinesa no Brasil ainda são pequenos em relação aos de outros países da própria Ásia. Líderes nas compras do produto brasileiro, os vietnamitas levaram 1,28 milhão de toneladas do cereal nos três primeiros meses do ano. Outro quatro países asiáticos -Indonésia, Malásia, Taiwan e Coreia do Sul- também tiveram presença marcante na compra do cereal brasileiro.
O Japão, que há um ano era um dos líderes nas compras do produto brasileiro, voltou-se para os EUA, país que recompôs a produção, afetada pela seca de 2012.
*Texto publicado na coluna Vaivém das Commodities.
Mauro Zafalon